A rádio Educadora, pertencente à Arquidiocese do Maranhão, está passando a pão e água. A seca nos cofres da emissora da Frei Querubim, no Apicum , se abateu com maior intensidade depois que o governo do estado resolveu suspender a verba publicitária destinada a alimentar a programação jornalística da rádio.
O motivo da suspensão do contrato, ou do não pagamento da propaganda testemunhal, principalmente no horário do programa Roda Viva, foi a abertura do espaço ao deputado federal Domingos Paz.
O verbo ferino do autor de "O Camaleão" teria desagradado sobretudo ao secretário de Comunicação, Sérgio Macedo. Controlador de uma burra bamburrada, Macedo tem determinado aos dirigentes de emissoras e jornais que sigam a linha da subserviência editorial.
Com R$ 35 milhões de orçamento para cobrir gastos em 2010, a Secretaria de Estado de Comunicação Social condicionou a verba publicitária oficial à colocação de chapa branca nos apresentadores dos programas jornalísticos das emissoras de rádio.
Toda a veiculação do material promocional do governo do estado é feito sem qualquer formalidade contratual. Diante da falta de papel, na hora de receber é bater cabeça ou esquecer o prejuízo. Só forças divinas para permitir que a Educadora continue cumprindo seu papel de informar sem enganar.
A prática é hábito de Macedo. Quando respondeu pela mesma secretaria no Governo José Reinaldo (2002-2006), o jornalista Sérgio Macedo fez inúmeros contratos verbais não cumpridos. Um deles foi com o jornal Diário da Manhã, então de propriedade da dupla de jornalista Roberto Kenard e Luiz Cardoso. Kenard moveu ação contra o governo José Reinaldo para receber para mais de R$ 300 mil. A ação ainda não chegou à sentença.
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