A história não é escrita por pessoas com espírito "em branco", já afirmava John Reed (1887-1920), jornalista norte-americano engajado que testemunhou a revolução comunista bolchevique que deu início à extinta União da República Socialista Soviética, URSS. A afirmativa e os dados citados podem ser conferidos através do google. Menos pelos estudantes do Centro de Ensino Oliveira Roma, na cidade de Mata Roma.
Na escola da rede estadual de ensino, no momento com atividades paralisadas, existe um laboratório de informática inacessível aos alunos matriculados nos três turnos do estabelecimento.
Olga é a diretora da escola localizada na rua Comandante Renato Archer que não tem sobrenome Benário (ver google), mas possui costa quente bastante para tratar o laboratório como joia particular. Segue a cartilha da chefe maior. Só os professores mais chegados à bajulação, diríamos sem errar, têm acesso aos computadores.
Algo normal e conforme os ditames dos compêndios da revolução apregoada pela mandatária do Palácio dos Leões.
Pior ainda é o fato de ter os alunos que buscar as lan houses - três ao todo na sede do município - para realizar pesquisas exigidas pelos mestres.
Diante desse universo de opções, o preço por hora de navegação ou utilização das máquinas fica em R$ 2,00, o mais caro da região.
Os estudantes querem reclamar, mas não tem pra quem. Sabem que a diretora da Regional pertence ao grupo de reverentes à filha do senador.
Sem acesso à internet - uma meta que Lula vende como universalizada em seu governo no país - os alunos de Mata Roma ficam à mercê da comunicação prosaica que tenta confundir o ambiente atual do Maranhão com Petrogrado no início do século passado na Rússia antiga.
Falta a Ancelmo Raposo, secretário de Estado da Educação, adotar a barba ou o bigode à la Trotski, Stalin ou Lenin. Cabe a ele optar. Assim, quem sabe, mais tarde seu nome aparecerá no wikipédia, ao lado de figuras como Roseana Sarney, "a vermelha", que já foi chamada pelos petistas de "a branca".