A tática do pisca no Maranhão
Jackson Lago usará a tática do pisca na disputa judicial que trava com Roseana Sarney. Os advogados da sua coligação só vão recorrer ao TSE para impugnar Roseana se o Ministério Público fizer o mesmo no caso dele. Ontem o TRE do Maranhão liberou a candidatura dos dois, ignorando a Lei da Ficha Limpa segundo a qual condenações anteriores por quaisquer órgãos colegiados da Justiça tornam eles inelegíveis. Para aquela Corte estadual, a nova lei vale apenas para punições futuras.
Derrotado, o MP Eleitoral do Maranhão considerava Lago ficha-suja porque ele foi cassado ano passado por decisão da Justiça Eleitoral. E, para os advogados da chapa adversária de Roseana, igualmente perdedores na quarta-feira, Roseana estaria inelegível, pois foi condenada recentemente duas vezes pelo TJ maranhense por atos do final do governo, em 2002.
O prazo do jogo do pisca – e de um eventual recurso ao TSE de cada uma das partes – encerra-se no sábado. Se ninguém recorrer, claro, a disputa entre Roseana e Lago será no voto.
E o Ministério Público piscou antes…
E não é que o Ministério Público piscou primeiro (leia mais detalhes na nota postada às 11h31). A procuradora eleitoral no Maranhão, Carolina da Hora Höhn, acaba de recorrer ao TSE para impugnar a candidatura de Jackson Lago ao governo do Maranhão. Os advogados da coligação de Lago, por sua vez, decidiram que também vão à Corte Superior para tentar impedir a participação da adversária Roseana Sarney na disputa. O recurso da defesa de Lago será apresentado amanhã.
Vale lembrar, que Lago e Roseana foram considerados na terça-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral fichas-limpas.
Por Lauro Jardim
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