A Infraero não gostou do tom usado na reportagem levada ao ar domingo, 5, no programa Repórter Record, da TV Record. Em nota distribuída à imprensa nacional nesta quinta-feira, rechaça o tom de "caos aéreo" confirmado pela "situação dos aeroportos brasileiros".
A reportagem enfeixou os problemas enfrentados pelos passageiros que utilizam os terminais da Infraero em todo país. A empresa administra 66 aeroportos, além de 38 Terminais de Logística de Carga.
Sobre o Aeroporto Cunha Machado (Tirirical) de São Luís, foi enfatizada na reportagem a redução da cobrança da taxa pela empresa, a partir da improvisação pela Infraero de um terminal em barracas de lona.
Desde o dia 18 de março o aeroporto está interditado, após avaliação técnica formuladas por consultores contratados pela Infraero indicar avaria na estrutura espacial do terminal. A interdição total se deu cinco dias após a referida avaliação técnica. A partir de então os embarques e desembarques passaram a ser feitos no antigo prédio do Tirirical.
A Infraero não gostou nem um pouco da expressão "a cara de pau" usada na reportagem para relatar a redução das tarifas diante da improvisação dos serviços na capital maranhenses.
"A empresa estranha a agressividade da reportagem e esclarece que a redução da cobrança está respaldada na Resolução nº 180 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 25/1/2011", ressalta a empresa em sua "resposta" à emissora de televisão.
Ratifica, porém, a expressão ao afirmar que durante este período de interdição, nenhum voo foi cancelado ou chegou com atraso devido à infraestturura.
A empresa considera que a reportagem pecou por falta de conhecimento do setor aéreo brasileiro e afirma que as melhorias necessárias nos aeroportos administrados pela Infraero estão focadas nas cidades sede da Copa de 2014. Só peroba para lustrar a marca da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.
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