O pólo
cinematográfico do Maranhão, supostamente fomentado a partir do funcionamento do Museu de
Audiovisual do Maranhão, nasce sob a égide da cultura do personalismo. Ao menos
três projetos iniciais da Fundação Joaquim Haickel, onde se encontra instalado
o museu: os filmes curtas "Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís", "A
Ponte", e um sobre a vida do Padre Antonio Vieira.
O
primeiro é uma animação dirigida por Joaquim Haickel, secretário de estado de
Esportes e presidente da fundação, com desenhos de Beto Nicácio; "A
ponte", é de Joaquim Haickel, Frederico Machado, Arturo Saboia e Breno
Ferreira; e uma versão cinebiográfica de Padre Antonio, dirigida
também pelo imortal da Academia Maranhense de Letras.
Pertencente
ao grupo político do Senador José Sarney (PMDB-AP) no Maranhão, Haickel
regozija-se da realização de um sonho nutrido há 20 anos. A concretização teve
um empurrãozinho de aliados políticos da Bancada Federal do Maranhão,
notadamente do deputado federal do PSB, Ribamar Alves. Homem rico, Joaquim Haickel declarou à Justiça Eleitoral possuir patrimônio calculado em mais de R$ 9 milhões nas eleições de 2006.
Alves
destinou R$ 1,5 milhão em emendas parlamentar para soerguer as instalações da
Fundação Joaquim Haickel, no Portinho, prédio pertencente ao espólio do
ex-deputado estadual Nagib Haickel, pai de Joaquim. Os Haickel como Ribamar
Alves detém votos na região de Pindaré. Nas eleições de 2010, Joaquim Haickel
deliberadamente se retirou da disputa eleitoral. Alves, deputado do PSB,
partido historicamente de oposição ao grupo Sarney no estado, foi reeleito para
o terceiro mandato.
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