23 de jun. de 2010

Jackson diz à cúpula do PSDB que manterá candidatura apesar da ameaça de impugnação

     O pré-candidato ao governo do Maranhão, Jackson Lago (PDT), participou na tarde de ontem,22, de uma reunião, em São Paulo, com o comando da campanha do tucano José Serra à Presidência da República. Os tucanos estão preocupados com algunas situações enfrentadas por aliados no país.
     Segundo avaliação da cúpula do PSDB, Jackson Lago teria sua candidatura ameaçada pela exigência da ficha limpa nas eleições de outubro deste ano. Na mesma condição estaria o ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, cassado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico. Cássio é candidato do PSDB ao Senado.
     Tanto Jackson Lago como Cunha Lima manifestaram aos tucanos a disposição de recorrer à Justiça pelo direito de disputar as eleições. Os dois foram chamados a São Paulo para discutir a hipótese de um "plano B" para o caso da Justiça Eleitoral afastá-los do processo impugnando seus registros de candidatura. Jackson Lago, que estava acompanhado de seu advogado, confirmou que sua candidatura é irrevogável.
     No Maranhão  o PDT de Jackson Lago e  o PSDB de José Serra estarão aliados nas eleições de outubro. A candidatura de Jackson Lago conta ainda com apoio do PTC e PPS.
     Embora pareçam semelhantes, pelo resultado, são distintas as condições de elegibilidade de Jackson Lago e Cunha Lima. O ex-governador da Paraíba foi cassado em novembro de 2008 pelo TSE que negou recurso contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral, TRE, da Paraíba que decidiu afastá-lo do cargo por abuso de poder. Lima foi acusado de distribuir cheques a carentes através de programa de assistência estadual durante sua candidatura à reeleição. Teria sido beneficiado diretamente pela ação.
     Já o ex-governador Jackson Lago, cassado pelo TSE em 16 de abril, foi acusado de abuso de poder político, sendo o beneficário de uma ação cometida pelo governador na época, José Reinaldo Tavares, nas eleições em 2006. Ainda há recurso no Supremo Tribunal Federal, TSE, sobre a decisão dos ministros do TSE. Nos dois casos o relator foi o ministro Eros Grau.

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