Os seis governadores aliados da presidente eleita Dilma Rousseff que saíram fortalecidos das urnas já têm uma lista de nomes para engrossar o balcão de apostas para o Executivo de 2011.
Eduardo Campos (PSB-PE), Cid Gomes (PSB-CE), Jaques Wagner (PT-BA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Roseana Sarney (PMDB-MA) terão influência na formação do governo da petista.
Soma-se a esse grupo Tarso Genro, que levou o PT pela segunda vez ao governo do Rio Grande do Sul.
O poder de cada Estado na repartição das vagas no governo Dilma está associado, principalmente, ao resultado da petista nas eleições locais.
A presidente eleita também deve fazer um corte regional para ocupação de espaços nas pastas, além dos cortes partidário e de gênero.
A petista começará a discutir diretamente os indicados à sua equipe a partir da próxima segunda, quando volta da Coreia do Sul, onde participa da reunião do G20.
Como base inicial das conversas, receberá o relato do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, que nesta semana conversará com os 12 partidos aliados.
Apesar da pressão, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que nenhum atual ministro ou partido político é "dono" de sua pasta.
"O baralho mudou de mãos. Acabou a rodada, agora o baralho está na mão da presidente eleita."
NOMES
Sérgio Cabral, do Rio, trabalha por seu secretário Sérgio Côrtes para o Ministério da Saúde e pelo seu vice, Luiz Fernando Pezão, para o Ministério das Cidades.
No Nordeste, Dilma obteve suas quatro maiores votações proporcionais nos Estados de Roseana, Cid, Campos e Wagner.
O governador de Pernambuco, que é presidente do PSB, pretende reaver o Ministério da Integração Nacional.
Wagner, amigo de Dilma, trabalha por José Sérgio Gabrielli, também para a Integração Nacional. Presidente da Petrobras, Gabrielli é cotado por Wagner para ser seu sucessor na Bahia.
Aliados do clã Sarney deverão pressionar pelo nome do senador Edison Lobão para a pasta de Minas e Energia.
No Rio Grande do Sul, Genro já ventilou os nomes do ex-governador Olívio Dutra (PT) e do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Da Folhaonline
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