16 de out. de 2011

Coreira do Laborarte é destaque no "Guerreiros e Guerreiras" na TV Brasil

    Dona Roxa, integrante do Cacuriá de Dona Teté e do Tambor de crioula do Laborarte, foi destaque do quaro "Guerreiros e Guerreiras" do sábado, 15, na TV Brasil.
    No programa apresentado pelo DJ MV BIll, a maranhense contou sua trajetória desde pequena trabalhando em casa de família até ser levada por Nelson Brito em 1988 para o Cararão da Rua Jansen Muller, 42, no centro de São Luís, sede do grupo Laborarte, que em 2012 completa 40 anos de existência.
    "Meu maior sonho é ter um apartamento só meu", desabafou Dona Roxo, depois de sair em defesa autêntica da cultura popular do Maranhão. "Enquanto estiver viva não vou deixar essa cultura morrer", revelou.
    Roxa é irmão do mestre Felipe, um dos mestres do tambor de crioula. Ela dança tambor desde os sete anos de idade.
Assista Dona Roxa no vídeo "Esta é minha cultura":

Roubalheira recorde

    Os deputados estaduais do Amapá estão recebendo uma verba indenizatória, paga além do salário, de R$ 100 mil por mês. Mas quem se impressiona com mais esse absurdo? Para qualquer lado que se olhe neste país, em qualquer direção que se procure, lá se encontram marginais travestidos de homens públicos que não hesitam em meter a mão no dinheiro que é de todos, locupletando-se à custa dos brasileiros que, vergados sob o peso de uma das mais onerosas cargas tributárias do mundo, assistem impotentes ao espetáculo da corrupção e da ineficiência no trato da coisa pública. Não há faxina que possa dar conta deles. As evidências que diariamente vêm à tona demonstram que em todos os níveis, em todos os poderes, em todos os partidos, em todos os Estados e municípios, a corrupção se alastra. Basta procurar, que se encontra.
    O escândalo da vez vem do Estado amazônico que José Sarney escolheu para representar no Senado. Lá, a Polícia Federal levou a cabo a Operação Mãos Limpas, cujo relatório final o Estado divulgou no domingo passado. O inquérito foi feito com a colaboração de técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU) e revela o envolvimento de membros dos Três Poderes estaduais, do Tribunal de Contas e da prefeitura da capital, Macapá, em desvios de recursos públicos que somaram, ao longo de dez anos, cerca de R$ 1 bilhão.
    Mesmo diante dessa enormidade a trampolinagem praticada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa amapaense pode ser considerada de primeira grandeza. Em junho, na maior moita, a verba indenizatória dos 24 deputados estaduais foi elevada para inacreditáveis R$ 100 mil por mês. Essa verba indenizatória é quase três vezes maior do que a paga pela Assembleia de Alagoas - de R$ 39 mil -, considerada recordista em generosidades no trato de seus deputados, até que se conheceram os hábitos amapaenses. E corresponde a sete vezes o que os deputados federais recebem para cobrir as mesmas despesas gerais de aluguel, transporte e consultoria. Os responsáveis pela decisão são o presidente da Assembleia, Moisés Souza (PSC), e o primeiro-secretário da Mesa, Edinho Duarte (PP). Ambos integram com destaque a lista dos indiciados pela Operação Mãos Limpas, acusados de participar de um esquema de emissão de notas frias destinadas a mascarar o desvio de verbas públicas.
    Mas o que dá a exata medida da podridão que infesta a vida pública do Estado é a história de um personagem que, se fosse de ficção, seria simplesmente inacreditável. Mas é de carne e osso. José Julio de Miranda Coelho comandou a Polícia Militar, presidiu a Assembleia Legislativa por dois mandatos consecutivos e era presidente do Tribunal de Contas quando foi preso no ano passado pela Operação Mãos Limpas, sob a acusação de desvios num montante de R$ 190 milhões, e solto em março último. É suspeito do assassínio de um policial federal, cuja arma foi encontrada na sua casa, além de responder à acusação de pedofilia. Possui cerca de 100 imóveis, alguns deles em São Paulo, tudo em nome de laranjas. Pois é esse o homem que manda no dia a dia da política amapaense. Lá, tudo é feito à sua imagem e semelhança.
    A Assembleia Legislativa, que ele presidiu por duas vezes, por exemplo, está caindo aos pedaços. A verba que sobra para a farra dos deputados falta para manter o prédio em condições minimamente dignas. A Casa tem 3.121 funcionários, apenas 134 efetivos. Os demais são nomeados pelos deputados. Mas não são encontrados no prédio, até porque a maior parte é constituída de fantasmas. Entre os quase 3 mil comissionados, outra revelação inacreditável: 626 ocupam o cargo de agentes parlamentares da presidência; 272 atuam como agentes especiais da presidência e 89 são assessores especiais da presidência. Ao todo, 987 para servir ao chefe do Legislativo.
    E este, o deputado Moisés Souza, tem para o fato uma explicação absolutamente cínica: "Seria uma hipocrisia se tivéssemos tantos funcionários que não pudessem percorrer o Estado e manter contato com nossas bases eleitorais. São esses gastos (a verba de R$ 100 mil) que aumentam a qualidade dos trabalhos dos deputados do Amapá". Haja desfaçatez!
Do Estadão 

Ferreira Gullar - Política sem sonhos

    Estou longe de me ver como um comentarista político, de modo que as considerações que às vezes faço aqui, em torno desse assunto, na verdade atendem à necessidade que tenho, como qualquer pessoa, de entender o que está acontecendo e pode ser que atendam também à necessidade de um ou outro leitor. De qualquer maneira, além do mais, me divirto com isso, já que pensar "certo ou errado" é a minha cachaça.
    E foi assim que, meses atrás, levantei aqui a hipótese de que os dois partidos nascidos de uma discordância ideológica radical com o regime militar "PT e PSDB" já esgotaram sua vida útil e, agora, surgiram novas lideranças, com outra história e outra visão do problema político, do modo de formulá-lo e conduzi-lo.
    Dizendo de outra maneira: a nova geração de políticos, que vem substituir a de Fernando Henrique, Lula e José Serra, não teve que enfrentar a ditadura, não conheceu o exílio e, por essa e outras razões, tem uma visão menos ideológica, mais pragmática das questões políticas e sociais. Em razão disso, Serra não chegará à Presidência da República e o PT, se continua no poder, é porque já deixou de ser um partido (pretensamente) revolucionário: hoje é um partido sem compromissos ideológicos, que, para se manter no poder, aliou-se a cobras e lagartos, do PC do B, que já nada tem de comunista, aos evangélicos do bispo Macedo.
    Pois bem, e não é que, de repente, Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, inventa um outro partido que, segundo ele mesmo, não era nem de direita, nem de esquerda, nem de centro? Alguém diria então que não era um partido. Essa foi minha conclusão, em face da primeira notícia, uma vez que os partidos nascem para pôr em prática uma opção política ou ideológica. Então, que partido seria esse, que vinha para defender nada, sem tomar nenhuma posição? Ele agora diz que o PSD é de centro.
    Em abril deste ano, quando Kassab anunciou a criação do PSD, escrevi uma crônica qualificando-o de oportunista por inventar um partido que, sem projeto para o país, visa somente o poder.
    Errando e aprendendo. Para minha surpresa, porém "e de muita gente mais", o partido inventado por Gilberto Kassab cresceu em seis meses de maneira surpreendente, a ponto de se tornar, ao que tudo indica, a terceira maior representação na Câmara dos Deputados, desbancando o PSDB.
    Realmente, não fui o único a me espantar, e não era para menos. Às vésperas de findar o prazo para a inscrição de candidaturas às eleições do ano que vem, o número de prefeitos filiados ao PSD chegava a 600, e o de vereadores, a mais de 6 mil. Segundo a avaliação dos entendidos, o PSD lançará cerca de 12 mil candidatos a vereador e 1,4 mil candidatos a prefeito.
   Isso significa que milhares de políticos, filiados a outros partidos, os abandonaram para se inscreverem no partido de Kassab. Dezenas de prefeitos dos mais diversos Estados deixaram seus partidos e a ele se filiaram. Os governadores do Amazonas e de Santa Catarina também mudaram de barco, arrastando consigo prefeitos, deputados e vereadores. Ao que tudo indica, o PSD se tornará em breve o terceiro maior partido do País.
   Qual a razão disso? Como se explica tal fenômeno? Certamente haverá mais de uma razão para que tanta gente deixe seu partido e embarque numa aventura como essa, já que ninguém sabe ao certo quem é Kassab nem o que será esse partido, que não diz a que vem.
   Surpresa maior ainda foi, no apagar das luzes, a filiação de Henrique Meirelles, presidente do Banco Central durante o governo Lula que pertencera ao PSDB e depois ao PMDB. Ele transferiu seu título de eleitor de Goiânia para São Paulo a fim de se candidatar, pela novel agremiação, a prefeito da capital paulista. Mas ele afirma que sua filiação ao PSD não tem objetivo eleitoral, pois visa tão somente ajudar na construção de um grande partido nacional. Ou seja, o lugar está vago.
    Se vai fazê-lo ou não, pouco importa. O que fica evidente, porém, é que Kassab, ao se dar conta do vácuo político surgido do esgotamento do PT e do PSDB, viu que era chegada a hora de criar um partido que, ao contrário daqueles, não se define ideologicamente e no qual, por isso mesmo, cabe todo mundo.
Da Folha

Charge do Dia - Lute

Revista VEJA - "O ministro recebia dinheiro na garagem"






Donas de casa têm até segunda para garantir aposentadoria do INSS

Brasília – As donas de casa sem renda própria que quiserem ter acesso a aposentadorias, auxílios e pensões têm até esta segunda-feira (17) para pagar a primeira parcela da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A alíquota é de R$ 27,25 mensais, equivalente a 5% do salário mínimo.
    O pagamento da contribuição deve ser feito em Guia da Previdência Social (GPS), nos códigos 1929 (pagamento mensal) ou 1937 (pagamento trimestral). No caso do pagamento trimestral, a parcela será de R$ 81,75, valor da alíquota mensal multiplicado por três.
    Aprovada em agosto pelo Senado, a lei que criou a contribuição reduzida para donas de casa foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no início de setembro. Anteriormente, as trabalhadoras domésticas podiam contribuir para a previdência como profissional autônomo, mas a alíquota era de 11% sobre o salário mínimo. Para ter direito à alíquota reduzida, no entanto, a beneficiária tem de cumprir determinadas condições.
    A segurada facultativa não pode ter renda própria, precisa se dedicar exclusivamente ao trabalho doméstico e pertencer a família com renda mensal inferior a dois salários mínimos, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Para evitar que profissionais como empregadas domésticas, caseiros, babás e cuidadores desfrutem da contribuição reduzida, a segurada terá de exercer trabalho doméstico na própria residência.
    Com a contribuição, a segurada facultativa terá direito a benefícios concedidos pela previdência social, como salário maternidade, aposentadoria por invalidez, auxílio doença e pensão para a família em caso de morte. A beneficiária poderá ainda receber aposentadoria por idade se completar 60 anos e tiver pelo menos 15 anos de contribuição.
    Antes de iniciar o pagamento da GPS, é necessário se cadastrar no INSS, por meio da Central 135 ou pelo site do Ministério da Previdência.
Agência Brasil

Marafolia deixou promotores a ver navio no Cais da Alegria

    O Marafolia deste ano frustou seus promotores. Principal evento do Sistema Mirante por anos a fio, a micareta no Cais da Alegria (denominação adotado pelo sistema para designar o aterro do Bacanga, centro de São Luís) recebeu o menor público de todas suas edições.
A coisa foi tão feia que fechou o sorriso do vocalista da banda Chiclete com Banana, Bel Marques. Para o corredor a banda bahiana conseguiu atrair menos de cinco mil pessoas com o abadá de Chicleteiro, patenteado pelo grupo e um dos mais caros de todas as micaretas nordestinas.
    O evento entrou no rol de negócios escusos do empresário Fernando Sarney revelado pela Operação Barrica, soterrada por decisão do Supremo Tribunal Federal. Em tempos passados o caixa do Sistema tilintava feito percussão de axé com a venda dos "chambrões" (como o comunicador Jairizinho da Silva chamava os abadás) e por intermédio de patrocinadores alaranjados.
Sem o mesmo fôlego, o Marafolia trocou de endereço e esperava este ano arrastar ao menos 40 mil pessoas por noite. Nos dois dias pouco mais de 30 mil pessoas foram ao local, vestidos ou não com abadás das bandas de axé.
    Com faro fino para negócios o dono do Boi Barrica, José Pereira Godão, não colocou seu bloco na rua para animar a festa do sistema de comunicação da família Sarney. De maneira inédita o Bicho Terra, o blogco de Zé Pereira, ficou de fora do evento.


Mulher de Belo fará ensaio nu nos Lençois Maranhenses

    Apesar da assessoria de Gracyanne Barbosa continuar afirmando que desconhece o assunto, fontes do EGO confirmaram que as fotos da mulher do pagodeiro Belo para a revista “Sexy” serão feitas no Nordeste, mais precisamente nos Lençóis Maranhenses, no Maranhão.
    Ainda de acordo com as fontes, Gracy está bem focada no ensaio, se preparando para as fotos. A morena deu uma diminuída no aeróbico, intensificou a musculação e tem sido vista frequentemente em uma clínica fazendo massagem modeladora.
    Amigos bem próximos ao casal revelaram ainda que o fator decisivo para Gracyanne aceitar posar nua novamente foi o apoio de Belo. “Ele que bateu o martelo”, disse a fonte. Pelo visto, dezembro vai ser um mês especial para o casal, já que além da revista de Gracy, o DVD em homenagem aos dez anos de carreira solo de Belo chegará às lojas.

Frase do dia

"Nunca recebi um centavo ilegal na vida"
Ciro Gomes, ex-deputado federal PSB, reagindo ao ser questionado sobre recrusos de R$ 22 mil que receberia para dar consultoria política à sigla no Ceará
De O Povo

Manchetes dos jornais e revistas

Maranhão
Jornal Pequeno: Nove PMS do MA se envolvem com crimes em pouco mais de 3 meses
O Estado do Maranhão: Agronegócio avança no MA
O Imparcial: Empresário da construção civil é assassinado no Araçagi
Regional
Diário do Pará: Grávida morre por falta de atendimento no PSM
Jornal do Commercio: Por dentro do Enem
Meio-Norte: Ministro anuncia 77 UPAS para o Piauí
O Povo: Greves: quem paga a conta
País
Correio: A corrida do brasiliense para a bolsa de valores
Estadão: Brasil não sabe quanto custará a Copa
Estado de Minas: Vale tudo para estacionar
Folha: Amazônia vira motor de desenvolvimento
O Globo: Gastos com proteção social já superam investimentos
Zero Hora: Volks avalia credenciais do RS para receber fábrica
Revistas
Carta Capital: Paranoia verde-oliva
Época: Brasil, o país do otimismo
Exame: 120 bilhões de reais em compras
IstoÉ: A prova de fogo do Enem
IstoÉ Dinheiro: Tombini mostra suas armas
Veja: “O ministro recebia dinheiro na garagem”