19 de jul. de 2011

Na agulha: Zeca Baleiro de ponta no videoclipe de Emicida

Maranhão gerou 4.683 empregos no mês de junho, segundo o Caged

    O Maranhão gerou no mês de junho 4.683 empregos com carteira assinada. Foi terceiro melhor desempenho da região, mas muito distante de estados como Bahia, primeiro colocado com 11.767 empregos, e Pernambuco, com 11.328 empregos formais. No nordeste p soldo foi de 39.953 empregos, superior às regiões do sul, centro-oeste e norte do país.
    Nos seis primeiros meses de 2011 foram ampliadas no estado apenas 6.279 vagas no mercado de trabalho no estado, na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo.
    Esse número representa um quarto do saldo de emprego registrado em 2010 que foi de 24.528 empregos.
    Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego resultam das admissões e desligamento ocorridos no período levantado. No mês de maio foram geradas apenas 24 vagas no mercado de trabalho.
    A variação mensal foi de 1,16%, pouco abaixo dos 1,55% do semestre. A diferença entre as performances mensal e dos seis primeiros meses do ano é de apenas 0,39%.

I Festival Lume de Cinema - Programação desta terça-feira,19

Sessão 17 – 14h30
Pit n° 8
Sessão 18 – 16h30
Terra deu, terra come
Orquestra do som cego
Mãos de outubro
O trabalho final
Onde você vai?
Sessão 19 – 18h30
The Salesman (Le vendour)
Nothing personal
Coração iluminado
Sessão 20 – 21h00
Shelter
Wags, wives and girlfriends
Sashenka
TEATRO ALCIONE NAZARÉ (Centro de Criatividade Oduylo Costa, Filho - Rampa do Comércio, Praia Grande, Centro). Ingressos: R$ 14,00 (meia para estudantes)

Ex-genro de Roseana é zero à esquerda na Assembleia Legislativa

   Turista acidental na Assembleia Legislativa e ex-genro da governadora Roseana Sarney (PMDB), o incidental deputado estadual Carlos Filho (PV),35 anos, entrou mudo e saiu calado na primeira sessão da 17ª Legislatura encerrada no dia 14 de julho. Integrante do bloco governista em consequência de sua ausência em plenário, o pai dos dois netos da filha do Senador José Sarney (PMDB-AP) nunca ocupou a tribuna durante a Legislatura iniciada em 1º de fevereiro.
    Nesse primeiro período foram realizadas 81 sessões ordinárias. Carlos Filho participou de menos de 20% delas. Esse desempenho pífio não deve deixar nódua "na trajetória política desse deputado de fibra. Que não vê limites em seus projetos para trazer qualidade de vida e dignidade em seu ímpeto de trabalho", conforme perfil traçado biográfico por ele mesmo para o site da Assembleia. Nem assim frustará seus 36.854 eleitores que renovaram seu mandato em 2010 pela terceira vez. É tudo mesma farinha.
    Competindo com o veterano Carlos Filho, o estreante Dr. Pádua (PP) deixou a estaca zero ocupando uma única vez a tribuna para no tempo dos blocos falar de seus nobres propósitos como parlamentar da base governista.
    Falaram pouco também os veteranos Carmilo Figueiredo (PDT) e Tatá Milhomem (DEM), cada um com dois discursos apenas. Das duas vezes em que se pronunciou na tribuna, Figueiredo uma delas foi na eleição da Mesa diretora, na abertura dos trabalhos. Milhomem se projetou nos inúmeros apartes.
    As estreantes Francisca Primo (PT) e Vianey Bringel (PMDB), eleitas com apoio dos maridões nos comandos das prefeituras de Buriticupu e Santa Inês, respectivamente, economizaram palavras tanto no plenário como na tribuna.
Ranking da Tribuna:
Carlos Filho (PV) -Nenhum discurso
Dr. Pádua (PP) - 1 discurso
Camilo Figueiredo (PDT) - 2 discursos
Hemetério Weba (PV) - 2 discursos
Tatá Milhomem (DEM) - 2 discursos
Francisca Primo (PT) - 3 discursos
Carlinhos Florêncio (PHS)- 4 discursos
Fábio Braga (PMDB) - 4 discursos
Vianey Bringel (PMDB) - 5 discursos

2012 vem aí

* João de Deus Castro
    São Luís será mais uma vez palco da principal disputa política no estado do Maranhão, em 2012. Pudera. Trata-se do principal orçamento do estado, só superado pela própria esfera estadual de governo. E é também onde têm expressão política mais vívida as principais forças, à direita e à esquerda, que se digladiam pelo poder, no estado, há pelo menos 30 anos.
    A situação de abandono em que se encontra a capital é triste e vexatória para seus moradores. Para os senhores no poder nem tanto. Estão acostumados a fazerem o que bem entendem do orçamento público, que tomam como se fosse privado, ou melhor, familiar. É um costume antigo que se perpetua em nosso Maranhão. Há exceções, claro, e melhor, há resistência. Porém, os desafios são gigantescos e a conjuntura política é das mais complicadas.
    São Luís, que sempre foi um bastião dessa resistência, sob governos principalmente do PDT de Jackson Lago, encontra-se, desde 2009, sob o comando (tacão) do ex-governador biônico dos tempos da ditadura, João Castelo (PSDB). Um oligarca que disputou o governo da cidade várias vezes, vencido pelo mesmo PDT, e que não se incomoda com ruas esburacadas, transporte público destruído e caro, saúde e saneamento quase inexistentes e população sem renda, em cujo governo encontra-se o mesmo PDT (ou talvez seja outro). Mas Castelo larga em 2012 com pelo menos 30% das intenções de voto e será o alvo da maioria dos outros candidatos.
    A oligarquia Sarney, no governo do estado há quase 50 anos, ainda não definiu candidatura em São Luís e joga com diversas possibilidades, desde candidatura própria (PMDB) até uma aliança, apresentando o vice, com o PT, desde que este se disponha a aprofundar mais ainda o fosso em que se metera e no qual afunda, aliando-se a Roseana Sarney em 2010, oferecendo tempo de TV para campanha e o vice, Washington. E passando por cima da maioria do partido, no Maranhão, que seguiu com Flávio Dino (PCdoB). A participação do PT no governo é pífia, e a participação do governo na melhoria de vida do povo é zero. O PT, por esta via, colhe contradições e desacumula forças para qualquer propósito pela esquerda.
    O ex-deputado federal Flávio Dino, recém-nomeado para o comando da Embratur, demonstrou com isso força política e prestígio junto a Dilma, ainda que alguns levantem diversas suspeitas ao suporem que tal só seria possível com as bênçãos de Sarney. Um raciocínio tosco, claro, que coloca Sarney acima da presidenta, embora o comportamento do comunista venha dando azo a isto, na medida em que se pronuncia pouco e, quando o faz, não afronta a oligarquia. Já deu provas de que, quando decide, vai direto na jugular, vide a reta final da campanha de 2010, quando mais cresceu, quase chegando ao segundo turno. Desde 2008 que é assim. Sinal de que há por trás disto não o rabo preso à oligarquia como muitos imaginam, mas uma tática delicada, qual seja, de não se distanciar do governo federal, do qual seu partido é base de sustentação, assim como Sarney. O argumento de que Flávio ficou justamente sob o guarda-chuva do Ministério do Turismo, que tem à frente Pedro Novais, homem de Sarney, também cai por terra. Novais é claramente dos ministros mais enfraquecidos do governo Dilma. A revista Carta Capital (13 de jul/11) dá conta de que “Dilma pensou em dispensá-lo dias antes de assumir, quando foi divulgado que, ainda deputado federal, pagara uma festa de motel com verba da Câmara. Apadrinhado por (...) Edson Lobão e (...) José Sarney, acabou mantido no cargo, mas totalmente desprestigiado, a ponto de nunca ter sido recebido em audiência individual pela presidenta e de o orçamento da pasta ter sido cortado em 84%. (...) em seis meses no cargo, o ministro assinou uma única portaria”. E ainda: “Outro sinal de desprestígio foi a recente indicação de um desafeto de Novais e Sarney, o deputado Flávio Dino, do PcdoB maranhense, para a presidência da Embratur”. Flávio Dino foi nomeado não por causa, mas apesar de Sarney, e entraria em 2012 com pelo menos 30% de intenções de voto.
    Talvez Dilma entenda, melhor do que Lula, que há uma direita oposicionista, mas também há uma direita na coligação governista. E como a primeira foi reduzida (PSDB e DEM) e a segunda tem crescido (PMDB), não é bom descuidar. A retirada sem traumas de Alfredo Nascimento da pasta dos Transportes também é sinal disso. Bom sinal. Pena que o PT do vice-governador Washington não entenda isto, e só consiga vislumbrar táticas cujo sentido estratégico acaba por fortalecer o PMDB e secundarizar o papel do PT no Maranhão. Há espaço, e muito, para uma candidatura de esquerda em São Luís, petista, polarizadora e mobilizadora, a ponto de ir para o segundo turno e vencer, ou, no mínimo, de não permitir que João Castelo se reeleja, para o bem da cidade. E ainda acumule forças para dificultar a vida da direita em 2014, quando então a oligarquia Sarney se veria novamente em sérios apuros.
    O deputado estadual Bira do Pindaré representa essa possibilidade. Em recenteSeminário da Resistência Petista, realizado em São Luís no dia 09 de julho, com diversas forças internas do partido, com a presença de Renato Simões e do deputado estadual. Marcelino Galo (BA), ambos da direção nacional do PT, de dirigentes de diversos municípios do estado, o campo petista antioligarquia confirmou o nome de Bira do Pindaré à prefeitura da capital, juntamente com outros a serem levados para as instâncias do partido: Terezinha Fernandes, Expedito Barroso e Adalberto Franklin (Imperatriz), Genilson Alves (São Mateus), Arnaldo Colaço (São José de Ribamar), Socorro (Centro Novo) etc.
    Não há tempo a perder. É construir uma saída pela esquerda para São Luís e para o Maranhão. E nisto o PT ainda pode jogar um papel central, desde que perceba que os aliados oportunistas de agora são na verdade inimigos de classe de sempre. Basta ver a realidade do povo para perceber o óbvio: a adesão da oligarquia Sarney ao governo federal nunca trouxe qualquer proveito para o Maranhão, mas, isto sim, constitui-se em forte obstáculo à entrada de políticas públicas, desenvolvimento e democracia.
*João de Deus Castro é ex-Secretário de Juventude do PT/MA e servidor público do MPF/SP

Romário diz que seleção fez um jogo de merda e que já fez gol no Congresso

    O ex-jogador Romário Souza, hoje deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro,  foi a Teresina (PI) na segunda-feira, 18, para conhecer as experiências na área de inclusão social e combate às drogas.
    Na noite anterior o deputado postou em seu twitter que a seleção brasileira estava uma merda. Em Teresina disse que, na verdade, se referia ao jogo. Elogiou o treinador Mano Menezes na escolha dos jogadores para a partida.
    Na capital do Piauí visitou um centro integrado de reabilitação exaltou o trabalho no estado."Tenho quatro anos para lutar, para fazer coisas que muitos que tiveram oportunidade de fazer quando estiveram lá e não fizeram. Este meu primeiro semestre, posso dizer que já fiz um grande gol que foi colocar dois artigos na emenda 529 que estão direcionados às pessoas com deficiência", principalmente os deficientes mentais e intelectuais; e seus pais também. A lei atual beneficia mais ou menos três ou quatro milhões de pessoas com deficiência. Sancionada a nova lei pela Dilma pode chegar a quase 15 milhões de pessoas", detalhou o parlamentar.
    Na semana passada o ex-jogador teve a carteira de habilitação apreendida depois de se recusar a fazer exame de bafômetro em uma blitz no Rio de Janeiro.Romário possui propriedade em Barreirinhas, cidade portal dos Lençóis Maranhenses.

Ela ou ele?

Eliane Cantanhede
BRASÍLIA - Enquanto Dilma tenta desinfetar o Ministério dos Transportes e tem de se preparar para nuvens carregadas no horizonte da economia mundial, com os EUA afundando em incertezas e a Europa fazendo água por todo lado, Lula vai nadar de braçada na onda da eleição municipal de 2012.
    Ele brilhou no congresso (pago com dinheiro público) da nova UNE, em Goiânia, e no dia seguinte, num encontro da União Geral dos Trabalhadores, já em São Paulo. Enquanto ele brilhava e ia de um a outro no jatinho do deputado Sandro Mabel, mandachuva do PR, Dilma se esfalfava justamente para varrer o partido dos Transportes, herança de Lula.
    A carona com o PR, porém, não é nada demais ou, pelo menos, não tem nada de novo, já que o último ato de Lula ao descer a rampa do Planalto em janeiro foi convidar o senador José Sarney para ir no seu avião até São Paulo, apesar do constrangimento: a família Sarney é investigada pela Polícia Federal.
    Depois dos encontros dos estudantes e dos sindicalistas, quando aproveitou para lançar o ministro Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo à revelia do PT, Lula comunicou que vai viajar pelo país inteiro, de Estado em Estado -ou seria de palanque em palanque?
   Ao deixar a Presidência, Lula disse que estava "desencarnando". Pois reencarnou muito cedo, e continua vivíssimo. Além das viagens, ele tem o Instituto da Cidadania, está criando o Instituto Lula e anunciou que vai ter um site, com seus vídeos, fotos, discursos.
    Enquanto isso, mantém na cola de Dilma um seleto grupo de ex e atuais ministros e assessores. Nele se destaca Gilberto Carvalho, o mais fiel dos fiéis lulistas, que se tornou uma espécie de mordomo do Planalto. Onde Dilma vai, lá está ele, como uma sombra.
    No mínimo, no mínimo, é muito cedo para apostas sobre quem vai ser o candidato do PT à Presidência em 2014: ela ou ele?
Da Folha de S. Paulo

Manchetes dos jornais

Maranhão
AQUI-MA - Último assalto
O ESTADO DO MARANHÃO - Dobra o número de mortes na BR-135
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Governo nega aumento de R$ 40 bi a servidores
FOLHA DE S. PAULO:Acidentes com moto na Rebouças dobram em 4 anos
O ESTADO DE S. PAULO:Contrariando Carvalho, Dilma demitirá diretor do Dnit
ESTADO DE MINAS: É ilegal, mas...
O GLOBO:Das verbas desviadas, 70% são de Saúde e Educação
VALOR: Indecisão na Europa amplia crise
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:20 mortos em 17 dias de julho
JORNAL DO COMMERCIO:Mapas das áreas de risco estão defasados
MEIO-NORTE:Dilma lançará plano para os deficientes
O POVO:Presidente do TCE no centro da polêmica