1 de set. de 2010

Suplente de Roseana no Senado é campeão de falta

     O senador Mauro Fecury (PMDB), suplente que  ficou no ligar de Roseana Sarney (PMDB) desde quando esta assumiu o governo do Maranhão, é um dos dez mais ausentes das sessões deliberativas do plenário do Senado no primeiro semestre deste ano. Somando as faltas e licenças, o senador pelo Maranhão, totalizou 21 ausências, segundo o Diário Oficial do Senado e levantamento feito pelo site Congresso em Foco.
     Com três faltas não justificadas, Fecury teve 6 justificadas por conta de atividade parlamentar fora da Casa e o dobro disso para cuidar de assuntos pessoais. Dono do Centro de Ensino Universitário do Maranhão, CEUMA, Fecury ficou sem o ônus remuneratório, referentes às licenças para tratar de assuntos particulares. Ele não concorre à reeleição. Seu filho, Clóvis Fecury (DEM), é primeiro suplente do candidato ao Senado João Alberto (PMDB). 

Maranhão é o segundo estado em desmatamento do cerrado

     A cobertura original do Cerrado foi reduzida praticamente à metade no País, de 2.038.953 km² para 1.052.708 km², com área total desmatada de 986.247 km² (48,37%) até 2008. Somente entre 2002 e 2008 foram destruídos 85.074 km2 (4,18% do total). É o que revelou nesta quarta-feira, 1, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", referente ao ano de 2010.
     De acordo com levantamento, os Estados que apresentaram maior área desmatada no período, em termos absolutos, foram Mato Grosso (17.598 km²), Maranhão (14.825 km²) e Tocantins (12.198 km²). As taxas de desmatamento no bioma são mais altas que as apresentadas para a floresta amazônica, o que implica "medidas urgentes de proteção", diz o IBGE.
     Até 2002 houve tendência de aumento de áreas desmatadas do Sul e Sudeste, principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Já no período de 2002 a 2008, isso ocorreu mais para o Norte e Nordeste. É primeira vez que o IBGE usa dados do Cerrado no IDS.
De oestadao.com

Vereadores deixam de fora de negociação com Roseana entrega de rodoviária de Imperatriz

Fachada do novo terminal rodoviário de Imperatriz
    Vereadores de Imperatriz cooptados pela governadora Roseana Sarney (PMDB) esqueceram de acrescentar na suposta lista de reivindicação de obras a entrega da nova rodoviária. Pronta desde o ano passado, o terminal que consumiu mais de R$ 10 milhões aguarda uma decisão do governo para ser entregue.
     Toda custeada com recursos do erário estadual, a nova rodoviária localizada no Jardim Tropical, às margens da BR-010 (Belém-Brasília) é uma das mais modernas do estado, senão a mais bem equipada. È de conhecimento dos vereadores que a obra está concluída. Em junho do ano passado uma comissão de vereadores esteve no local. Tiveram informação de que seria entregue em setembro junto com a Ponte que liga o Maranhão ao Tocantins.
    Diante da repercussão negativa da inauguração da ponte e do estádio de futebol pela governadora Roseana, a entrega da rodoviária ficou para depois. O silêncio cúmplice dos vereadores faz parte do pacote de negociação para o apoio à reeleição da filha do senador José Sarney, político abominado por sete de cada dez pessoas da população imperatrizense.

Museu de Tudo: Vista da Beira-Mar em São Luís

Êxodo de maranhenses é cada vez maior

Agência de viagem em Parnarama
A promessa de transformar o estado em uma Shangri-la nordestina com a instalação de uma refinaria, principal cabo eleitoral da coligação do grupo sarneysta, não tem evitado o êxodo dos maranhenses.
     É cada vez mais crescente o número de maranhenses que se aventuram em busca de emprego em outros estados. Enxotados de sua própria terra por falta de oportunidades de trabalho, eles deixam mulher, filhos, família e lembranças da infância perdida para trás, e em terras estrangeiras.
     Em municípios como Pastos Bons e São João dos Patos, Mirador, São Domingos do Azeitão, Matões a frequência das caravanas de retirantes tem aumentado. Partem sempre às sextas-feiras em ônibus fretados ou de linhas clandestinas. Há ansiedade por parte dos jovens em completar 18 anos para fazer parte do comboio.
     As passagens de ida são compradas em agências de viagens sem cadastro algum junto ao Ministério do Turismo ou da Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT. São elas pontos de contato dos recrutadores de mão de obra que via de regra acaba em condições de exploração similar à escravidão.
     Em buscam de trabalho os maranhenses têm como destino Sorriso (MS), o interior de São Paulo e, mais recentemente, Blumenau (Santa Catarina). Ocupam vagas como cortadores de cana, na construção civil ou na indústria de confecção.
     Muitos jamais retornam. Outros mandam dinheiro para a família obter um pouco de conforto substituindo as choupanas por construções em alvenaria. Com o seguro-desemprego, alguns alternam o Maranhão com estados onde conseguem colocação no mercado após completar um ano de carteira assinada. Coisa rara nos municípios onde residem.  
Agência de viagem em Matões
     Em São Domingos do Azeitão uma empregada doméstica, por exemplo, ganha entre R$ 50 e R$ 100 para trabalhar em casa de família. Nos comércios da cidade, o salário não chega a ser mínimo, mas as horas de trabalhos alcançam entre dez e doze horas. Adicional noturno inexiste. Promotores e juízes da comarca de Pastos Bons sabem da prática e nada fazem.
     No mês passado um grupo de operários maranhenses ficou detido em São João da Barra (Rio de Janeiro) vítimas de "traficantes de escravos". Os números oficiais desse êxodo serão revelados pelo IBGE. Até o final do ano mais, porém, mais maranhenses irão se somar aos milhões que migram para buscar um Shangri-la menos virtual.

Caema suspende fornecimento durante 30 dias em:

COHAB I, II, III E IV;
ITAPIRACÓ;
COHATRAC I, II, III, IV E V;
CONJUNTO PRIMAVERA;
ALVORADA;
COHABIANO;
CONJUNTO ARAÇAGY I, II E III;
RESIDENCIAL ITAGUARÁ I E II;
RESIDENCIAL PLANALTO ANIL I, II E III;
JARDIM DAS MARGARIDAS;
AURORA;
PLANALTO AURORA;
FORQUILHA;
VILA ISABEL
CAFETEIRA;
ANIL;
CRUZEIRO DO ANIL;
VILA BOTAFOGO ANIL;
BRASÍLIA DO ANIL;
PÃO DE AÇÚCAR;
ALTO DO PINHO;
JARDIM DE FÁTIMA;
CONJUNTO SANTOS DUMONT;
PARQUE AURORA E
TRIZIDELA DA MAIOBA.

No Panorama Política de Ilimar Franco

Uma comunicação mais agressiva
A fase "eu sou você amanhã" da campanha tucana acabou.A partir de agora, vão se intesificar ataques e críticas.A ordem é marcar as diferenças.Ontem, numa inserção, os tucanos apresentaram a "turma da Dilma" composta por José Dirceu, Fernando Collor, José Sarney e Renan Calheiros. Foi como quem diz: "sai de baixo". Segundo um dirigente do PSDB, nesta altura, "associar Serra a líderes regionais não muda o quadro.A solução está na comunicação na TV".

Fidel faz mea-culpa sobre punição a homossexuais

Fidel diz não ter preconceito nem discriminar homossexuais
O ex-presidente cubano Fidel Castro admitiu ontem que seu governo perseguiu homossexuais entre 1960 e o começo dos anos 1970. “Aqueles foram mo­­mentos de grande injustiça, grande injustiça!”, disse ao jornal mexicano La Jornada.
     Na entrevista, Fidel disse que foi um erro demitir membros homossexuais do governo e en­­viar gays e lésbicas para campos de trabalho.
     Porém, ao ser pressionado pa­­ra dizer se foi o Partido Comu­­nis­­ta ou alguma outra entidade que estava por trás das perseguições, Castro disse: “Não. Se al­­guém é responsável, sou eu”. Se­­gundo Fidel, eventos como a crise dos mísseis, em 1962, impediram que as perseguições fossem paralisadas.
Da Folha de S. Paulo

Domínio oligárquico

A cada quatro anos, grandes partidos se aliam a oligarcas; é um engano
EM 1982, o PDS, partido do regime militar, venceu as eleições em todos os nove Estados do Nordeste. A região passava por uma seca. Com milhões de flagelados, a União montou um programa associando ajuda econômica às eleições. Não era a primeira vez que ocorria (pode ser lembrado 1958), porém nunca tinha alcançado aquelas proporções.
     Tudo com o objetivo de controlar o Colégio Eleitoral, que se reuniria em 1985, para eleger o presidente da República. Se em 1982 deu tudo certo, na hora da eleição, Tancredo Neves acabou eleito presidente.
     Parte considerável da elite acabou se bandeando para Tancredo. Tanto que, na eleição seguinte, os candidatos da Aliança Democrática venceram em todos os Estados da região.
     Ou seja, em duas eleições o quadro político tinha mudado. Mas só na aparência. A AD foi vitoriosa mas com frações da antiga elite que tinha servido o regime, como Fernando Collor, que fez parte da Arena e foi eleito governador de Alagoas.
     Mas o melhor (e triste) exemplo desta elite perversa é José Sarney. Usou e abusou do regime militar e por obra do acaso chegou à Presidência da República. Fez um governo desastroso. Saiu sob apupos gerais. Hoje, graças a Lula, transformou-se em condestável da República.
     Como os grandes partidos consideram que, para vencer a eleição, necessitam do apoio oligárquico, a cada quatro anos estabelecem alianças com essas lideranças. É um engano: a eleição poderia servir para que os setores modernos da política nacional (e regional) pudessem ter contato direto com os milhões de oprimidos e subjugados pelos oligarcas.
     Nesta eleição, o quadro se repete. Nos últimos oito anos foram recriadas agências (como a Sudene) e os bancos oficiais e as empresas estatais estiveram à serviço da oligarquia (que só admitiu partilhar do saque do Estado com os egressos da máfia sindical).
     Sem uma economia real, são os pagamentos da aposentadoria rural e do Bolsa Família que movimentam o comércio do interior nordestino. Apesar disso, a região não é tema eleitoral. Do lado do governo, é explicável; mas não do lado oposicionista.
     E os intelectuais? Estão satisfeitíssimos, locupletando-se com as doações estatais. Em Canudos, no sertão baiano, organizaram uma oficina de cinema. Segundo dados oficiais, os empregos não passam de 1.000 (entre 15 mil habitantes). A produtividade da agricultura e pecuária é baixíssima. Há centenas de desempregados. Para os otimistas, resta imaginar que surja um Visconti e faça um novo "La Terra Trema".
Marco Antonio Villa é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar

*Publicada na edição desta quarta-feira na Folha de S. Paulo

Último dia da versão impressa do JB é marcado por protesto

A tarde de ontem - terça-feira (31/08) - foi marcada por protesto contra o fim da edição impressa do Jornal do Brasil. O movimento reuniu cerca de 200 jornalistas, incluindo ex-funcionários do jornal. O veículo adotou a versão 100% digital do jornal, que será lançado nesta quarta-feira.
     Com um passivo de R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais, a direção do veículo optou por manter apenas a edição online. A empresa de Nelson Tanure, dona do Jornal do Brasil, alega que o modelo de negócio do papel era insustentável econômica e ecologicamente.
     Nos anos 60, o jornal alcançou a marca de 230 mil exemplares vendidos aos domingos, já nos últimos meses, a média era de 30 mil exemplares.
     Muitos jornalistas que não concordaram com as mudanças se demitiram do veículo. De acordo com o diretor do JB, Humberto Tanure, houve poucas demissões pela empresa e o número de profissionais na Redação, entre jornalistas, fotógrafos e diagramadores chega a perto de 100 pessoas. No entanto, repórteres que preferiram não se identificar, dizem que esse número é bem menor, cerca de 60 funcionários.
Com informações do Estadao.com

Manchetes dos jornais

JORNAL A TARDE - Governo anuncia salário mínimo de R$ 538 a partir de janeiro
JORNAL PEQUENO - Professores do estado iniciam hoje paralisação de 144 horas
O DEBATE - Mais 10 leitos de UTI infantil
O ESTADO DO MARANHÃO - Anunciada construção de três atracadouro no Porto do Itaqui
O IMPARCIAL - A Gota D´água: Trinta e oito bairros com abastecimento reduzido em São Luís
O QUARTO PODER - Incompetência?: Castelo é rejeitado por 67% de São Luís