3 de abr. de 2010

População revoltada com governo do estado interdita MA-247

Continuou neste sábado,3, pela manhã a interdição da MA-247, próximo ao povoado Monte Cristo. A rodovia liga o município de São Luís Gonzaga às cidades de Bacabal, Trizidela do Vale, Pedreiras e a BR-316. Desde segunda-feira, 29, os lavradores liderados por João Flor de Arruda e João Batista Feitosa ameaçavam interditar a estrada caso o governo do estado não providenciasse com urgência as obras que permitissem o escoamento das águas na margem da MA.

As águas que transbordaram com o represamento nos bueiros causaram prejuízos às famílias de lavradores, devastando as plantações de banana e milho. Além disso, ameaçava provocar o rompimento de açudes que segundo cálculos dos moradores da área conta com cerca de 10 mil peixes, tambaquis e curimãs.

Com o corte na estrada, moradores dos povoados Nova Vida, Promissão e Santo Antonio dos Vieira ficaram sem acesso à sede de São Luís Gonzaga.

No ano passado, o vice-governador João Alberto de Souza (PMDB) esteve em São Luís Gonzaga fazendo promessas. Na condição de governador em exercício, João Alberto prometeu resolver o problema no prazo de 90 dias. Estacionou na promessa. As obras começaram a ser realizadas na gestão de Jackson Lago (PDT), mas ao assumir o governo, Roseana Sarney (PMDB) determinou a paralisação dos trabalhos e mandou recolher as máquinas do local. Com o tempo abriu-se um grande número de buracos e o governo do estado ignora desde então os apelos da população.

Com informação do Blog de J. Gomes –fmsucesso.zip.net

Boi de Maracanã na programação da TV Cultura na segunda-feira

Na próxima segunda, dia 5, a TV Cultura treme com a percussão do Bumba Boi de Maracanã. A apresentação, inédita na TV, foi gravada no palco do Itaú Cultural e compõe a série de shows Rumos da Música, edição 2007-2009.

Maracanã é uma comunidade centenária da periferia de São Luís, que mantém pulsante a tradição do bumba meu boi. O grupo, conduzido pelo cantador e compositor Humberto do Maracanã, conta com mais de mil integrantes entre rajados, índios, caboclos e personagens, além dos músicos que compõem a orquestra percussiva com pandeirões, maracás, matracas e tambores-onça.

Neste sábado o grupo realiza o primeiro ensaio do batalhão.Será no terreiro do Maracanã. Na segunda, às 23h40, o show com o grupo Bumba Boi de Maracanã, na TV Cultura, seráexibido logo após o programa Roda Viva.

"Honoráveis Bandidos" completa 25 semanas na lista dos mais vendidos

Em VEJA:No apagar das luzes- Antes de deixar o governo, Lobão avaliza decreto que beneficia grandes empresas

Dias antes de deixar o Ministério de Minas e Energia para candidatar-se a uma vaga no Senado nas eleições de outubro, o maranhense Edison Lobão deu aval a um projeto que beneficia grandes empresas com fábricas no Nordeste. Com o apoio do ex-ministro, sete conglomerados industriais comprarão energia a um preço abaixo do praticado pelo mercado durante os próximos cinco anos. A medida favoreceu Vale, Braskem, Dow Química, Gerdau, Caraíba Metais, Novelis e Ferbasa. Os contratos fechados com a Chesf, subsidiária da Eletrobras, venceriam neste ano. Pelo acordo, esses grandes consumidores pagam 90 reais o megawatt/hora, valor hoje 30% inferior ao preço médio de mercado. Estima-se que a decisão de estender essa benevolência representará para a Chesf uma perda entre 350 milhões e 400 milhões de reais por ano. Em sua defesa, as companhias, cujo consumo responde por 15% da capacidade instalada da geradora, alegaram que o reajuste causaria demissões e fechamento de fábricas.

A proposta para a prorrogação dos contratos, que partiu do governo, passou pelo Congresso e, com o aval de Lobão, foi assinada por Lula. Mas a decisão do governo pouco contribui para melhorar a transparência sobre o setor elétrico, que, mesmo depois da privatização na década de 90, ainda se vê às voltas com um intrincado arcabouço regulatório. Diz Walter Fróes, diretor da CMU, empresa que comercializa energia: "É preciso ter isonomia. O governo não pode privilegiar algumas companhias em detrimento das outras".

Em VEJA: A classe C vai ao céu


Nos últimos quatro anos, a ascensão de 20 milhões de brasileiros das classes D e E para a classe C mudou o perfil econômico e demográfico do país. A classe C respondeu por 22% dos passageiros transportados pela Gol e por 6% dos que voaram pela TAM em 2009. A substituição do ônibus pelo avião é especialmente vantajosa quando se trata de cobrir grandes distâncias, como aquelas que separam os migrantes nordestinos que vivem no Sudeste de seus estados de origem. "Se somarmos os gastos com alimentação e banho que o passageiro de ônibus costuma ter em três ou quatro dias de viagem, a vantagem de viajar de avião é grande", diz Líbano Barroso, presidente da TAM. A maranhense Lucélia Pereira (foto), de 32 anos, que vive em São Paulo, concorda. No ano passado, ela fez sua primeira viagem de avião para visitar a família em São Luís. Trocou a viagem de ônibus, que duraria três dias, por um voo de três horas. "Foi maravilhoso", ela conta.


Dezessete horas para chegar ao Maranhão


A enfermeira Paula Sodré, 30 anos, passou por diversos sufocos numa única viagem, de Ribeirão Preto a São Luís. Contabilizados os atrasos, um overbooking numa das conexões e ainda uma escala fora do previsto, em Manaus, a epopeia, que deveria consumir seis horas, durou dezessete. "O pior é que vivi tudo isso sem receber sequer um pedido de desculpas."

Manchetes dos jornais

O ESTADO DO MARANHÃO - Juiz acata denúncia contra pedetista
O IMPARCIAL - Quatro presos por tráfico internacional de drogas em São Luís