28 de jul. de 2011

Lambe-lambe: Cartaz utilizado durante a campanha eleitoral de 2010

Secom transfere para Mirante a obrigação de esclarecer sobre Refinaria Premium I de Bacabeira

    A Secretaria de Comunicação do governo do Estado passou a bola para a Mirante AM, emissora de rádio que tem como uma das acionistas a governadora Roseana Sarney (PMDB), manter acesa a chama da esperança de que a refinaria Premium I de Bacabeira é uma panaceia num futuro próximo no Maranhão.
    Enquanto isso, a governadora ignora solenemente o assunto e engata 400 por hora na via expressa para 2012.
    Mote central da sua campanha de reeleição desde que Roseana Sarney (PMDB) retomou o governo em abril de 2009, a unidade no Maranhão da Petrobras teve seu plano de operação postergado. A informação foi confirmada pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, na segunda-feira,25, na divulgação do Plano de Negócios 2011-2015 da companhia.
    Caberia à rádio oficial do governo buscar dirimir as dúvidas cevadas com as notícias que circularam desde então sobre o adiamento do projeto redentor para a miséria do Maranhão. O papel foi reservado à emissora extra oficial. Sem contar com alguém com a investidura formal do poder ou de forma intencional, o programa Ponto Final ouviu o diretor de abastecimento subvertendo hierarquias tão necessárias para evitar reticências. Não deu outra, o diretor Paulo Roberto revelou que os engenheiros da Petrobras descobriram que chove no Maranhão.
    O uso do prestígio do Senador José Sarney não seria algo inédito. Afinal, já houve tal façanha no passado em entrevista exclusiva com Lula e Dilma.
Números e metas
    A revisão nos investimentos solicitada pela presidente Dilma Rousseff, tendo como meta a manutenção de aportes para as novas refinarias, atingiu diretamente o cronograma da refinaria Premium II.
    A partir desse adiamento houve alteração em pelo menos dois anos na entrada de operação da refinaria de Bacabeira. O que anteriormente programado para 2014, primeira fase de refino com capacidade de 300 mil barris de petróleo por dia, foi empurrado para 2016. A segunda fase também foi atrasada em dois anos, passando de 2017 para 2019.
     Gabrielli foi claro nas metas: a estatal definiu redução de custo na construção das novas refinarias, que deverão ser alcançadas na elaboração dos projetos de construção e pelo programa de redução de despesas operacionais.
    E, nos números: a Petrobras planeja investir entre 2011 e 2015 um montante de US$ 224 bilhões (R$ 386 bilhões), sendo 57% destes recursos no segmento de Exploração e Produção, com destaque para o desenvolvimento das áreas do pré-sal. Para a ampliação do parque de refino, ela investirá US$ 35,3 bilhões, a serem alocados nas quatro novas refinarias: Premium I e II, Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro.
    Antes da refinaria do Maranhão entrar em operação a Abreu e Lima deverá iniciar sua produção no ano que vem, está com 70% de suas obras concluídas. Assim como a Premium I de Bacabeira, a Premium II do Ceará, com orçamento inicial de US$ 11,1 bilhões, sofreu redução no custo.
    Analistas de mercado sustentam que a estatal deveria reduzir os aportes de recursos na ampliação do refino. A Petrobras garante que independente de qualquer crise mundial, os projetos das novas refinarias estão mantidos.

DIREITO DE RESPOSTA

    Em resposta à matéria postada neste conceituado blog no dia 27/07/2011, onde é citado o suposto envolvimento do SINDUSCON em desvio de verbas do Ministério do Trabalho, o SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO vem a público esclarecer o seguinte:
1- O SINDUSCON-MA e sua diretoria desconhecem qualquer tipo de parceria com a entidade citada na reportagem, conforme afirma-se no texto;
2- O SINDUSCON-MA não mantém e nunca manteve qualquer tipo de ligação com a entidade chamada CAPACITAR;
3- O SINDUSCON-MA não autoriza o uso da sua denominação para qualquer finalidade de contrato público, sem conhecimento e aprovação da sua diretoria, mediante convênio assinado, mesmo que seja a título de parceria;
4- O SINDUSCON-MA não recebe e nunca recebeu nenhum benefício financeiro fruto de suposto convênio citado na reportagem;
5- O SINDUSCON-MA, quando assina qualquer tipo de parceria com entidade promotora de cursos de qualificação profissional, o faz no âmbito de absorção de mão de obra para uso por empresas associadas, mediante Banco de Dados de Emprego;
6- O SINDUSCON-MA não compactua com qualquer tipo de ilicitude, mais ainda quando envolve recursos oriundos do trabalho da população brasileira;
7- A despeito da reportagem, o SINDUSCON-MA e sua diretoria sentem-se injustiçados por não terem sido consultados antes da sua publicação, considerando esse um ato de total descumprimento da prática do bom jornalismo, que recomenda entre outros, ouvir ambos os lados de uma questão. Tal prática, além de ser considerada injusta, apresenta-se ofensiva e com propósito explícito de macular a imagem de uma entidade séria e respeitada.
    Esclarecidos os fatos, o SINDUSCON-MA reitera o seu compromisso com a sociedade e com o setor da construção civil, sempre pautado na ética, na seriedade e na transparência de seus atos. É dessa forma que tem garantido a criação e manutenção de milhares de empregos, bem como a construção de milhares de moradias ao povo do Maranhão.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO

Viriato Corrêa e a literatura escolar

O escritor cearense Ricardo Oriá
    O escritor maranhense Viriato Corrêa, apesar de não ser historiador, defendia a difusão da história para a formação do cidadão. Viriato dizia que sem história não há pátria e aliou a literatura infantil ao desejo de levar a história às pessoas, mas não a oficial e enfadonha e sim “a história de chinelos”. Estudando Viriato e sua obra História do Brasil para Crianças (1934), o escritor e professor cearense Ricardo Oriá, atualmente morando em Brasília, escreveu o livro O Brasil contado às crianças – Viriato Corrêa e a literatura escolar brasileira (1934-1961), que acaba de ser publicado pela editora AnnaBlume.
    A obra é o resultado da tese de doutorado de Ricardo, defendida junto à Faculdade de Educação, da Universidade de São Paulo (USP) e será lançada hoje (28), na Livraria Cultura, a partir da 19 horas, seguido de um bate-papo com o autor sobre as memórias literárias da infância. Ricardo Oriá conversou com O POVO sobre a sua mais recente obra.
O POVO – Como o senhor entrou em contato com a obra de Viriato Corrêa?
Ricardo Oriá – Além de eu também escritor de livros infantis, o que me motivou foi o fato de na minha adolescência enquanto aluno do Colégio Marista Cearense, li um texto do Viriato, A Morte do Padre Mororó, que relata esse episódio em que o padre Mororó foi morto por ser membro da Confederação do Equador. Quando eu estava fazendo a pesquisa para o doutorado, me lembrei desse fato. O Viriato Corrêa é contemporâneo do Monteiro Lobato, foi tão famoso quanto o Monteiro. Ele, inclusive, editava os livros também pela Companhia Editora Nacional, que publicava os livros tanto de um quanto do outro. É importante observar que ele foi o primeiro escritor de livros infantis a ingressar na Academia Brasileira de letras em 1938, após quatro tentativas frustradas.
OP – No livro, o senhor aborda o fato de Viriato, mesmo sem ligações com o ensino de história ter escrito a obra História do Brasil para Crianças?
Ricardo Oriá – Sim. Veja bem, precisamos situar o homem em seu tempo. Ele, pelas décadas de 1920, 1930, escrevia largamente para jornais. Eram crônicas, só depois ele enveredou pela literatura infantil. Ele não era professor de história, mas havia nele a preocupação em formar cidadãos patrióticos, cientes de sua história e ele começou pelas crianças. História do Brasil para Crianças é uma narrativa pitoresca, em que um avô conta para cinco crianças a história do Brasil. Ele tinha a preocupação de divulgar a história do Brasil. Ele dizia que sem história não há pátria. E ele passa a narrar episódios do Brasil em suas histórias. Ele dizia, nas entrevistas em que eu li, que ele não estava preocupado com a erudição, que ele fazia história pra todo mundo entender, que ele deixava a erudição para os grandes historiadores. O que ele fazia era a história de chinelos, do pitoresco, do anedótico, do resgatar dessa coisa do cotidiano. O que o Viriato fazia era a petit histoire. E para crianças e jovens a história não deveria ter nada de aspectos que lhes causam bocejos, deveriam ter conhecimento interessante, palatável e não livros grossos, massudos.
OP – E o que representou para aquela época essa obra?
Ricardo Oriá – O livro teve uma aceitação tão grande que permaneceu reeditado 27 vezes por 50 anos no mercado editorial. A primeira edição é de 1934 e a última é da década de 1980. Com tiragens de três a cinco mil exemplares por ano, o que é uma tiragem considerável, tendo em vista a época. O livro teve uma penetração tremenda. E nos anos de 1960, recebeu a chancela do Ministério da Educação e passou a ser adotado nas escolas.
OP – Já na apresentação de seu livro, o senhor levanta um questionamento: História do Brasil para Crianças é uma obra de literatura infantil ou um livro didático? A que conclusão o senhor chegou?
Ricardo Oriá – Era um livro com pretensões de ser um livro infantil e que se torna um livro escolar. É interessante observar que ele foi adotado como leitura complementar, o que hoje seria a literatura paradidática. Não era um livro didático, tanto que foi editado pela Companhia Editora Nacional, mas que tinha pretensões pedagógicas. Era muito comum naquela época, nas festividades como aniversário, Natal, primeira comunhão, se dá livros de presente. E acabei me tornando um rato de sebo, e acabei encontrando vários exemplares com dedicatórias dos pais aos filhos.
OP – O senhor pode contar um pouco de como foi o processo de pesquisa de seu livro?
Ricardo Oriá – Por ser uma obra que não é mais editada, é esgotada, precisei procurar o maior número de edições que fosse possível, para saber que mudanças havia de uma edição para outra. Outro ponto de estudo, foi como era trabalhada a iconografia da época, o que a materialidade do livro representava para criança. Por exemplo, as imagens internas não eram coloridas. Mas a capa era. Tem uma edição que tinha uma capa amarela chamativa. Nesse ponto eu falo do escritor e caricaturista Bel Monte. Em outro momento analiso o papel do Viriato no contexto em que ele se inseria. Fui na Hemeroteca da Biblioteca Nacional e li as crônicas que ele escreva para os jornais, tive acesso aos arquivos na Academia Brasileira de Letras, que tem um acervo literário dos imortais, às cartas entre os escritores, aos diário de escritores, que revelam aspectos da vida dele e da sua inserção na intelectualidade do Rio de Janeiro. Além dos livros e das crônicas, Viriato foi autor de peças teatrais e teve também um programa de rádio o História de Chinelos, veiculado pela radio Ministério da Educação. Em meu livro, traço um paralelo entra a obra do Viriato e o ensino de história da época, mostrando o papel de um literato que não era um professor, mas que tinha o compromisso de divulgar esse conhecimento histórico.
OP – O senhor acredita que a obra e Viriato influenciou o ensino de história atual para essa faixa etária de 8 a 14, a que ele se destinava?
Ricardo Oriá – Claro que ela é um obra datada e que não serviria para o ensino de histórico de hoje, que mais crítico, mais analítico, mas para a época, ela atingiu seu objetivo, que era de formar um cidadão patriótico. Até porque hoje ela estaria muito defasado. Em 59 capítulos, ele fala da história colonial, passa pelo Império e termina com a proclamação da república, e conta uma história até certo ponto ufanista, o que não é errado nem certo, é condizente com o que se vivia. Mas é importante salientar que ainda tem dois títulos do Viriato que ainda são editados e que muito bem poderiam ser livro paradidáticos que é o Cazuza, uma obra autobiográfica da infância dele no Maranhão, e Curiosidades da História do Brasil, porque toda criança é curiosa e conta um pouco dessa história do tempo dos nossos avós.
SERVIÇO
Lançamento: "O Brasil contado às crianças"
Quando: hoje (28), a partir das 19h
Onde: Livraria Cultura (av. Dom Luís, 1010 – Meireles)
Páginas: 276
Editora: AnnaBlume
Quanto: R$ 51
De O Povo

Maranhão é o quarto em pagamento do DPVAT na região

    O número de indenizações pagas pelo seguro Danos Pessoas Causados por Veiculos Automotores de Via Terrestes, DPVAT, para vítimas de acidentes de trânsito fatais no primeiro semestre de 2011 no Maranhão foi de 12%. O Seguro DPVAT foi criado em 1974 para amparar as vítimas de acidentes com veículos em todo território nacional.
    Em relação ao primeiro semestre do ano passado, o total de indenizações pagas no país aumentou em 36,4%. Foram feitos 165,111 mil pagamentos entre janeiro e junho de 2011, que representaram R$ 1,127 bilhão. No primeiro semestre de 2010, foram 121,80 mil pagamentos, em um total de R$ 977 milhões.
    O estado do Maranhão pagou o terceiro maior volume em indenizações na região, superado pela Bahia (22%), Ceará e Pernmabuco (ambos com 17%), que segundo dados estatísticos da Seguradora Líder, administradora do DPVAT. O número corresponde a apenas 3% das indenizações pagas em todo o país.
    No Brasil, todo cidadão que sofre acidente de trânsito tem direito ao DPVAT. Nos casos de morte, o valor pago é único: R$ 13,5 mil. Invalidez permanente, de acordo com a graduação, pode chegar a R$ 13,5 mil, e o reembolso de despesas vai até R$ 2,7 mil. A seguradora assinou ontem convênio com os Correios para ampliar o atendimento no Ceará, Piauí e Maranhão.
O que é o seguro:
O DPVAT indeniza vítimas de acidentes causados por veículos automotores e que circulam por terra ou asfalto. Por ser destinado exclusivamente a danos pessoais, não prevê cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo ou furto.
Confira as estatísticas as indenizações pagas por morte no país:

Augusto Pellegrini lança "O Bruxo de Concepción" no Cumudinha de Boteko

    O cantor, colunista e apresentador do programa Sexta Jazz pela Universidade FM, Augusto Pellegrini, lança no próximo sábado,30, às 20 horas, o livro "O Bruxo de Concepción" (Clara Editora), no bar Cumidinha de Buteko ( Rua 17 N 21- Cohajap). É o quarto livro de contos de Pellegrini.
    Após o lançamento do livro haverá pocket show com o escritor se apresentando ao lado dos músicos Celson Mendes (violonista), Júlio Marins (guitarra) e Miranda Neto (trompete).

Prefeitura autoriza desmatamento ilegal de área verde no Calhau

    A prefeitura de São Luís autorizou a empresa Provetec a destruir uma área verde no bairro do Calhau. Máquinas da construtora iniciaram a remoção da vegetação da área na manhã de quarta-feira, 27, sob protesto de moradores da área, em frente à Secretaria Especial da Mulher, na avenida Colares Moreira.

    Empregados da Provetex não souberam informar com precisão sobre o responsável pela autorização da destruição da área verde, segundo plano diretor de São Luís.

    Segundo informaram inicialmente a área seria de propriedade particular alugada pela empresa para instalação do almoxarifado.Os moradores formalizaram denúncia na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que funcionou e amanhã vão procurar a Promotoria do Meio Ambiente para que a empresa seja obrigada a recuperar a área.

Manchetes dos jornais

Maranhão
ATOS E FATOS - Ministro Lobão avança como candidato ao governo em 2014
CORREIO DE NOTÍCIAS - Roseana e presidente do BNB discurtem parceria pelo MA
JORNAL A TARDE - Roseana e novo presidente do BNB discutem parceria em prol do desenvolvimento do Maranhão 
O DEBATE - Governadora discute parceria em favor do Maranhão
O ESTADO DO MARANHÃO - Ministro visitam CLA para avaliar ações de modernização
O IMPARCIAL - Estado reduz mortalidade infantil em 17 municípios
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Brasil puxa o freio do dólar
FOLHA DE S. PAULO:Governo age e dólar tem maior alta em um ano
ESTADO DE MINAS:Guerra à especulação
O ESTADO DE SÃO PAULO:Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe
O GLOBO:Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar
VALOR:CMN assume batalha cambial
ZERO HORA:Apenas 10% dos desmanches de carros estão regularizados
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Acaba carência para trocar plano de saúde
JORNAL DO COMMERCIO:Mudar de plano de saúde fica mais fácil
MEIO-NORTE:Área de litígio é "área de ninguém" no Piauí
O POVO:Pivô de escândalo admite que não fez obras