31 de ago. de 2011

Dutra: há integrantes dos três Poderes envolvidos com trabalho escravo

O deputado federal Domingos Dura
O presidente da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, deputado Domingos Dutra (PT-MA), disse nesta terça-feira, durante chat promovido pela Agência Câmara de Notícias, que “há, com certeza, parlamentares federais, estaduais e municipais, integrantes do Poder Executivo das três esferas e até membros do Judiciário envolvidos com o trabalho escravo”.
    Segundo ele, esse é um dos motivos pelos quais ainda não foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, que determina o confisco de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravidão.
    Questionado se o envolvimento de parlamentares não justificaria a cassação, ele afirmou que sim. “Porém, até o momento, nenhum partido e nenhuma entidade da sociedade civil provocou a Câmara e o Senado a respeito da quebra de decoro, o que é lamentável, já que pessoas físicas e parlamentares individualmente não podem requerer a cassação de colegas”, afirmou.
Boicote
    Dutra classificou de absurdo o caso das lojas Zara, que recentemente foram denunciadas por trabalho escravo. “Essas empresas aumentam seus lucros por meio da forma mais degradante de exploração humana, que é o trabalho escravo. Ainda bem que ela foi flagrada pelo Estado, sendo punida pecuniariamente, porém a melhor punição deve ser da sociedade, rejeitando os seus produtos”, disse.
    O internauta Mineiro citou outras empresas acusadas de utilizar trabalho escravo, como Ecko, Tyrol e Cobra D´Água, e questionou o deputado sobre qual a melhor punição nesses casos.
    O deputado citou também as Casas Pernambucanas e disse que a punição mais efetiva “deverá ser a perda da propriedade e dos bens nelas encontrados, conforme estabelece a PEC 438/01. Por isso, até o momento a proposta está enganchada e não é votada no Plenário da Câmara”.
   A PEC já foi aprovada pelo Senado e pela Câmara, em primeiro turno, mas aguarda a segunda votação em segundo turno na Câmara desde agosto de 2004.
Dilma
    Perguntado sobre o que a frente parlamentar poderia fazer pela aprovação da PEC, Dutra disse que está solicitando audiência à presidente Dilma Rousseff, para pedir que ela oriente a sua base na Câmara a votar a proposta. “Já conversamos com o presidente Marco Maia, e ele garantiu que neste ano pautará a PEC. Estamos mobilizando a sociedade civil para pressionar a Câmara e o governo e vou sugerir à executiva da frente que, se a PEC não entrar na pauta, façamos greve de fome”, acrescentou.
    O internauta Rodrigo questionou o deputado sobre a razão pela qual os governos do PT (Lula e Dilma) não aprovaram essa proposta há muito mais tempo.
    Em resposta, Dutra disse que, “no Governo Lula, a PEC foi aprovada no Senado e teve a primeira votação na Câmara, empacando na segunda votação. As causas são muitas, mas a principal é a composição conservadora do Congresso”.
   O deputado observou que o presidente da República pode muito, mas não pode tudo, em razão da autonomia dos Poderes. “A situação estaria melhor se o eleitor, ao votar em um presidente progressista, escolhesse também um Congresso progressista. Infelizmente, a maioria do Congresso ainda é atrasada e acaba impedindo avanços legislativos e chantageando o Poder Executivo. Dilma está começando, enfrentando dificuldades, como o combate à corrupção. Acho que ela é forte e que vai nos ajudar a aprovar a PEC”, disse.
    A internauta Sarah ainda perguntou sobre as ações do Governo Dilma contra o trabalho escravo. Dutra citou o programa Brasil sem Miséria; a fiscalização das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar abusos; e as ações do Ministério do Trabalho, com os grupos móveis de fiscalização. “Porém, a presidente precisa abraçar, se apaixonar pela PEC 438”, disse.
Agronegócio
    O internauta José Tomaz questionou o deputado sobre a postura da presidente da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), “que insiste em negar a existência da escravidão contemporânea”.
    Dutra afirmou que “a senadora é dinossaura e continua com a mentalidade dos portugueses que importaram negros da África para serem escravos em suas fazendas”, além de ser “cega pelo agronegócio e pelos lucros”.
Da Agência Câmara

Barbara Heliodora viu e comenta peça de Ferreira Gullar

No túnel do tempo

Barbara Heliodora
    Quando se trata de poesia, Ferreira Gullar é sempre representativo do inovador; e fora de seu campo principal, ele foi parceiro na criação de algumas obras dramáticas significativas. Na criação solo de “Um rubi no umbigo”, no entanto, Gullar se mostra superado até mesmo na década de 1970 do século passado, pois essa modestíssima comédia de costumes, cuja frágil trama se desenvolve a partir de uma premissa sem credibilidade, é mais aparentada com a dramaturgia pré-Nelson Rodrigues do que com o que aos poucos vem sendo conquistado desde então. A peça nos fala de uma família em que o pai responsabiliza por sua falência a falecida sogra riquíssima que gastou toda a fortuna em viagens e, ao que parece, sequer deu à filha uma educação decente; tudo dependeria, agora, de se vender o rubi que fora incrustado no umbigo de Vitor, filho do casal, com risco de vida para este último. Nem a incrustação e nem o risco da operação têm qualquer explicação, e a visão da família não vai além de uma vida mansa enquanto durar o dinheiro da venda.
    A montagem é modesta, com uma solução razoável para o cenário de Carlos Alberto Nunes, figurinos muito modestos de Ney Madeira e Dani Vidal e uma estranha luz de Renato Machado, que busca efeitos de luz ampla e concentração em quem fala que pouco ou nada têm a ver com a ingenuidade da dramaturgia. A direção de André Paes Leme insiste em buscar recursos mais novos, que deem ao texto uma vida mais próxima aos dias de hoje, porém estes ficam artificiais e falsos em um texto com trama tão antiquada e precária.
    A direção leva o elenco, na verdade, para o mundo do texto, e a linha de interpretação é a de há algumas décadas. Bruno Quaresma, Felipe Kouri e Lenita Lopes fazem pequenos papéis de apoio com desenho óbvio, Fábio Enriquez e Ícaro Silva fazem o filho e seu amigo de forma bastante superficial, restando a Stela Freitas e principalmente Cláudio Mendes a tarefa de dar vida ao casal falido, que são também os que têm maior coerência em suas ações. O resultado é modesto, deixando a impressão de túnel do tempo, com volta a um teatro de outros tempos. Não é sequer justo com o autor ir buscar essa obra tão fora de nossa época.
De O Globo

Cultura oficial do estado celebra com festa o Bumba-meu-boi que ajuda a deturpar

    Na festa promovida pelo Palácio dos Leões para comemorar o registro do bumba-meu-boi do Maranhão como patrimônio cultural do Brasil nem um só crédito ao trabalho da Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísticico Nacional, IPHAN. Nem de longe - de Brasília - foi citado o nome da superintendente Kátia Bogea.
    Foram os técnicos do IPHAN no Maranhão, sob coordenação geral da pesquisadora Izaurina Maria de Azevedo que prepararam o dossiê sobre o Complexo Cultural do Bumba-meu-boi enviado à conselho consultivo. Álbuns de fotografia, CDs (106 ao todo), livros, vídeo, três livros de tese (sendo dois de autores de outros estados), artigos de trabalhos científicos, entrevistas (mais de 200), partituras, tudo fez parte do dossiê recolhido pelo IPHAN. O inventário somou 1.440 páginas.
    Não houve, no entanto, nenhum trabalho ou participação da Secretaria de Estado da Cultura para a formatação do dossiê. O reconhecimento, além da consequente viusibilidade ao folclore maranhenses, implicará em responsabilidades. Competirá à Secma salvaguardar o bumba-meu-boi apontando o que poder ser feito para preservá-lo.
    Essa postura não tem sido a dos governos. Uma declaração de Luiz Phelipe Andrés, conselheiro do Iphan e relator do processo, demonstra a política adotada pelops órgãos de cultura, tanto estadual como municipal: “Em alguns arraiais oficiais, foram construídos palcos que, além de distanciar o público, modificam as práticas de sociabilidade tradicionais do bumba-boi, baseadas na aproximação entre brincante e espectador”. O arraial da Liga, de Ricardo Murad, montado na Lagoa da Jansen, área nobre de São Luís efrequentado pelo cast do governo, é um exemplo maior desta prática. O da Maria Aragão segue o mesmo pensamento rastaquera, com direito a camarote para a cúpula da prefeitura e doses de uísque na bandeja para João Castelo.

Iphan realiza fórum de discussões sobre o Bumba-meu-boi do Maranhão

    O Teatro Alcione Nazaré será palco do fórum Bumba-meu-boi do Maranhão: Patrimônio Cultural do Brasil no dia 2 de setembro, de 8h às 22h. O evento realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão – Iphan-MA é uma oportunidade para discutir aspectos históricos, estéticos e religiosos do Bumba-meu-boi.
    No início do encontro será apresentado o dossiê de Registro do Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão. Durante o dia serão realizadas três mesas redondas com a proposta de discussão sobre as dimensões do Bumba-meu-boi. Ao final da tarde será lançado o vídeo Bumba- boi: festa e devoção no brinquedo do Maranhão. A obra ressalta toda a tradição do Bumba-boi e sua influência e importância para o Maranhão e para o Brasil.
    Outro lançamento é do livro Bumba-meu-boi: som e movimento. Após os debates e os lançamentos, grupos de Bumba-meu-boi de orquestra se apresentarão: a Costa de mão, Zabumba, Baixada e Matraca.
    O Teatro Alcione Nazaré se localiza no Centro de Criatividade Odylo Costa, na Rampa do Comércio, Praia Grande.
Do IPHAN

Manchetes dos jornais

Maranhão
CORREIO DE NOTÍCIAS - Africanos será interditada a partir de hoje para obras do canal
JORNAL PEQUENO - Nova denúncia na Assembleia Legislativa sobre uso ilegal de aeronave pelo governo
O DEBATE - Governo do Maranhão lança programa Viva Nota
O ESTADO DO MARANHÃO - Bumba-meu-boi do Maranhão é patrimônio do Brasil
O IMPARCIAL - Sem terra, quilombolas e índios bloqueiam Incra
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Jaqueline Roriz escapa da cassação
FOLHA DE S. PAULO:Governo reduzirá tributo para elevar produção de álcool
ESTADO DE MINAS:Sem licença para dirigir
O ESTADO DE S. PAULO:Governo paga por projeto fantasma para a Copa
O GLOBO:Dilma pede juros menores; líderes querem "nova CPMF"
VALOR:Dilma define novas prioridades
ZERO HORA:TCE barra reajuste de vereadores na Capital
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Vida de extrativista vale R$ 80 mil
JORNAL DO COMMERCIO:Dilma quer baixar juros
MEIO-NORTE:Depredações continuam e cidade fica sem ônibus
O POVO:Ameaçada de morte, juíza é transferida

30 de ago. de 2011

Homenagem ao Bumba-meu-boi do Maranhão- Patrimônio Imaterial do Brasil

O voo do Sarney

De José Ribamar Bessa Freire
    Havia pensado em conversar hoje com os leitores sobre a presepada do presidente do Senado José Sarney, que viajou de férias de São Luís para sua ilha particular, em Curupu, num helicóptero da Polícia Militar do Maranhão, um modelo comprado por R$ 16,5 milhões, com recursos públicos do Ministério da Justiça, destinado ao uso exclusivo da segurança e saúde.
    O voo do Sarney, que deu carona a Henry Dualibe Filho, um empresário de “ficha duvidosa” segundo a Folha de São Paulo, acabou prejudicando o transporte e o socorro a um doente, um pedreiro acidentado que teve de aguardar numa maca, em outro helicóptero, até ser transportado para a ambulância.
   Quando deram um flagra nele, vestido de branco, com uma boina, cercado por funcionários da PM que carregavam suas bagagens e caixas de isopor, Sarney teve o cinismo de declarar que tem direito a transporte de representação em todo o território nacional. Foi apoiado pelo vice-líder da governadora Roseana Sarney, o deputado Magno Bacelar, do Partido Verde, que respondeu agressivamente:
   - Vocês queriam o quê? Que o presidente do Senado fosse andar em jumento? Esse helicóptero, é claro, tem que servir os doentes, mas tem que servir as autoridades, esta é a realidade.
    José Ribamar Sarney é o atraso do atraso do atraso. Só podia usar esse helicóptero, se fosse para ser conduzido à prisão. Enquanto ele exercer qualquer tipo de poder, o Brasil não deixará de ser uma República das Bananas. Decididamente, não se faz mais Ribamar como antigamente. Lula, que em campanha eleitoral havia chamado Sarney de corrupto, vai ficar devendo essa para a História do Brasil: tê-lo ressuscitado.
    Peço desculpas ao leitor, mas prefiro me refugiar na poesia. O Sarney me dá nojo, talvez porque sua existência mostra que nós brasileiros, que convivemos com tanto cinismo, somos uns vermes, por permitirmos que a máquina pública do Estado seja apropriada por coronéis de barranco como Sarney, dono do Maranhão, o estado mais pobre e miserável do Brasil. Que país é esse?
   Retorno a Manuel Morales, o nosso caboco suburucu, para concluir com outro poema dele, intitulado “No busquen una pátria”.
“Não busque uma pátria
Que contenha rosas. Hoje
As rosas não existem mais. Só existe
Uma pátria na palma do peito
E outra no centro do olho.
Continuem buscando rosas. Encontrarão
Um balaço no peito
E outro
No centro do olho”.
* O professor José Ribamar Bessa Freire coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO). Escreve no Taqui pra ti.

Quem é  Manuel Morales
Nascido em Iquitos (Peru), em 1943, o poeta Manuel Morales é um ‘charapa’ (nome que no Peru e no Equador se dá a um cágado que vive nos rios, lagos e floresta da Amazônia.), um ‘tracajá’ autêntico, do tipo “caboco suburucu, popa de lancha e bandeira azul”. Ele ganhou vários prêmios de poesia, entre os quais o primeiro lugar nos Juegos Florales Universitários de 1967, organizado pela Universidade Nacional de Educação, conhecida como La Cantuta.
    Nessa época, publicou dois livros: Peicen Bool (1968) e Poemas de entrecasa (1969), editados por La Cantuta. Enquanto viveu no Peru, esse caboco suburucu integrou o Movimento Hora Zero, que congregava os poetas de sua geração. Mas logo depois, nos anos 1970, viajou para o Brasil, vivendo por mais de trinta anos em Porto Alegre (RS), onde morreu no dia 2 de outubro de 2007, aos 64 anos, longe dos amigos peruanos, mas cercado por tocadores de tambor, flauta, violão e cavaquinho.

Enquanto isso, no site do Ministério da Cultura

Greve dos Servidores da Cultura
por Marcelo
Aguardando já estamos a (sic) muito tempo. É hora de greve mesmo.

Helena Leite é barrada no Palácio dos Leões

    A apresentadora de rádio, Helena Leite, foi barrada na porta do Palácio dos Leões na tarde desta terça-feira, 30, quando tentava participar do grupo liderado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) que acompanhava a reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, IPHAN, que avalia o registro do complexo cultural do bumba-meu-boi como patrimônio cultural do Brasil.
    Segundo Helena Leite a ordem de barrá-la partiu da chefa do cerimonial do Palácio, Carminha Cabral. O motivo, porém, deve ser intestina. Leite se indispôs com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, mentor da Liga Independente do Bumba-meu-boi.

Este é o resultado da ausência de Reforma Agrária

Roseana manda Bulcão não mexer com Claudio Pinheiro

    O secretário de estado da Cultura, Luiz Henrique Bulcão, se desestabilizou diante do casal amigo, a governadora Roseana Sarney e Jorge Murad.  O pivô da escaramuça foi o cantor Claudio Pinheiro, irmão do cantor Inácio Pinheiro, do Boi Barrica e Bicho Terra.
    Pinheiro vinha respondendo pelos programas Mais Cultura e Cidadania, responsável pelos pontos de cultura, pontos de leituras e outras coisas mais do governo federal junto à Secma. Problemas na área levou o secretário Bulcão a promover um arranjo, transferindo o cantor para a Casa do Maranhão. No lugar deste colocou um homem de sua confiança conhecido como Armando. Ato contínuo, Bulcão esvaziou as gavetas de Claudio Pinheiro, tomando-lhe a van e secretária abruptamente.
     Ao comunicar o troca-troca na secretaria à governadora Roseana Sarney, Bulcão foi surpreendido por a reação corriqueira da filha do Senador. Com direito a muros na mesa, Roseana determinou que Bulcão colocasse de volta Claudio Pinheiro no lugar de origem, fora do palco. Como se diz no mundo musical, o passarinho cantou alto.

Empreendimento imobiliário de empresa do diretor da Antaq elimina ruas no Renascença

    "A dois passos de tudo", o Parque Renascença, empreendimento imobiliário localizado às margens da Avenida Colares Moreira, exemplifica a velha máxima de que as elites se compõem. O grande sucesso do grupo Meta, empresa da arquiteta Maluda Fialho e do diretor da Antaq, Agência Nacional de Transporte Aquaviário, Fernando Fialho, mulher e marido, e da Dibra Participação suprimiu ruas projetadas pela prefeitura de São Luís para construir o empreendimento imobiliário com "melhor infraestrututa da cidade".
    No lugar das ruas o conforto de "uma grande estrutura de lazer" aos proprietários e locatórios dos apartamentos que serão construídos com área entre 65 e 86 metros quadrados a peso de ouro.
    Para adquirir a permissão da prefeitura, elimando as ruas do bairro Renascença, os empresários contaram com a benevolência do secretário municipal de Urbanismo e Habitação,  Domingos Brito. o secretário arquiteto se divide entre as tarefas da prefeitura e seu escritório no Calhau.

Empresa do promoter Piquet vai para no cartório de protesto

   A Piquet Produções, empresa que prepara a Festa do Branco (Lagoa Beats White) para o próximo dia 2 de outubro no Mirante da Lagoa, está relacionada no cartório de protesto de letras e outros títulos da comarca de São Luís. O protesto é por conta de R$ 545,00 em favor da Patroimônio - Assessoria Contábil Ltda, valor irrisório para a empresa criada em 1995 para trabalha com festas temáticas e eventos culturais e de entretenimento.
    Ex-marido de Érika Braga, também empresária da noite de São Luís (2sr Floor), o empresário Nelson Arruda, versão tupiniquim de Piquet, se indispôs com a família Sarney depois de embricar negócios com a ex-primeira dama Alexandra Tavares. Antes foi pupilo de Sarney Filho. No auge de amizade,  a promoter, então esposa do Piquet, participou do Conselho de Administração da Empresa Maranhense de Administração Portuária, EMAP.

No claudiohumberto.com.br

A PRAÇA ERA NOSSA
O ministro Pedro Vais no Vais (Turismo) anulou quatro convênios da turma passada: um para 29 pracinhas no interior por R$ 2,8 milhões. Outro, passarela sobre o rio Tramandaí (RS) por quase R$5 milhões.

Quilombolas interditam o Incra do Maranhão

    Nas primeiras horas desta terça feira (30/08) os acampados no INCRA do Maranhão - sem terra, quilombolas e índios - fecharam os dois portões do órgão, não permitindo a entrada de funcionários. A partir de agora, segundo eles, ninguém entra, nem sai do prédio. A pauta de reivindicações inclui a regularização de terras e a solução dos conflitos causados pela ausência destas mesmas regularizações. Hoje, no Maranhão, mais de 80 pessoas que vivem no campo, estão ameaçadas de morte por conta de conflitos fundiários.
    Três fatos ocorridos nas últimas horas aumentaram ainda mais a indignação destes camponeses que estão acampados no INCRA do Maranhão, desde o dia 25 de agosto. Enquanto eles estão em São Luís protestando, novos casos de violência e ameaças estão ocorrendo, a cada instante, no interior do estado. Os últimos foram nos municípios de Pirapemas (contra quilombolas), em Bom Jardim (contra índios Awá Guajá) e em Ribamar Fiquene (contra sem terra).
    Hoje está previsto uma coletiva dos acampados. No convite encaminhado ontem à imprensa está dito que “o Acampamento Nacional da Via Campesina, instalado em Brasília, chegou ao seu final na última sexta-feira (26 de agosto)”. Porém, no Maranhão, “a sede do INCRA continua ocupada”. Na coletiva, marcada para 9h, os índios, os sem terra e os quilombolas anunciam que vão dizer, em “alto e bom som, os motivos que estão fazendo com que, ao contrário de todo o Brasil, eles continuem acampados por tempo indeterminado”.
Do Vias de Fatos

Manchetes dos jornais

Maranhão
AQUI-MA - Faltou energia, sobrou "cana"
O ESTADO DO MARANHÃO - Roseana inicia inaugurações com a UPA do Parque Vitória
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Fazenda faz pressão para BC baixar juros
FOLHA DE S. PAULO:Dilma quer usar 'extra' de R$ l0 bi para pagar juros
ESTADO DE MINAS:Embriaguez ao volante perigo cada vez mais constante
O ESTADO DE S. PAULO:Dilma quer economizar mais R$ 10 bi
O GLOBO:Estado investiu o mínimo no bonde que matou cinco
VALOR:Empresas já notam sinais de desaceleração
ZERO HORA:Governo poupa R$ 10 bi como vacina anticrise
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Morre 7ª vítima da chacina
JORNAL DO COMMERCIO:Duplicação salva vidas
MEIO-NORTE:Protesto vira vandalismo e depredação
O POVO:Decisão da justiça vira impasse e greve é mantida

Conheça letra de samba-enredo da fase local do concurso da escola de samba Beija-Flor

“São Luís – O Poema Encantado do MARANHÃO”
De: Gigi Moreira, Wilson Bozzzó e Walasse Godinho
MEU BEIJA-FLOR BAILA NO AR
E VAI BUSCAR NO HORIZONTE
O POEMA ENCANTADO TE CONDUZ
RELUZ NO BRILHO DAS ESTRELAS
A TERRA QUE ESBOÇA LUZ

NUM SONHO EQUINOCIAL
TRÊS COROAS COBIÇARAM
SOLO SAGRADO DE RIQUEZA
SÃO LUIS, UPAON-AÇU
DAS TRIBOS DOS HOMENS NUS
ANUÊ BRAVOS GUERREIROS
AUÁS TUPIS, TUPINAMBÁS
ABAETÊ, JAPIAÇU...
DOS RELATOS E PAIXÕES
PRAZERES, ILUSÕES
A SAGA DE UM NOVO MUNDO
O MAR CHOROU A CRUELDADE
DA MORDAÇA À LIBERDADE

SALVE OS NEGROS DA SENZALA
ONDE O CANTO ECOÔ
NOS TERREIROS, MISTICISMO
NO BATUQUE DO TAMBOR
É DANÇA, FESTA É DEVOÇÃO
GUARNICÊ DA TRUPIADA
EM SÃO LUIS DO MARANHÃO
(BUMBA MEU BOI)
“URROU, URROU...
URROU, URROU...
MEU NOVILHO BRASILEIRO
QUE A NATUREZA CRIOU”...

ENTRE NOITES E MISTÉRIOS
SINHÁ ANA SEM CASTELO
PELAS RUAS A VAGAR
ARQUITETURA, HERANÇA COLONIAL
CIDADE DOS AZULEJOS
PATRIMÔNIO MUNDIAL
EM CADA BECO DESSA ILHA DO AMOR
O POETA BEIJA A FLOR
PRA SE ENCANTAR NO CARNAL

VALEI-ME CRUZ DIABO
ULALÁ MEU FOFÃO
TEM SERPENTE ENCANTADA
NA FONTE DO RIBEIRÃO
SÃO LUIS HOJE ENGRANDECE
A BANDEIRA DA NAÇÃO

29 de ago. de 2011

Prefeito de São Benedito do Rio Preto pode perder cargo

    A Promotoria de Justiça de Urbano Santos ingressou com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de São Benedito do Rio Preto, José Creomar de Mesquita Costa pedindo, inclusive, a perda do cargo. O gestor é acusado de ter praticado diversas irregularidades no que diz respeito à realização e contratação de servidores por meio de concurso público no município, que é Termo Judiciário de Urbano Santos.
    A questão teve início em 2007, quando o Município realizou um concurso público para o provimento de diversos cargos na administração municipal e, mesmo depois de proclamado o resultado, nunca deu posse a qualquer dos aprovados. Diante da situação, e acionado pelo Ministério Público, o prefeito assinou um Termo de Ajustamento de Conduta no qual se comprometeu a nomear os aprovados até agosto de 2008, o que não foi feito.
  Com o não cumprimento do que foi acordado, a Promotoria de Justiça de Urbano Santos ingressou com uma Ação Civil Pública contra o Município, obtendo sentença que ordenava que a Prefeitura nomeasse e desse posse imediata a todos os aprovados dentro do número de vagas e se abstivesse de fazer qualquer contratação de forma irregular. A decisão foi confirmada pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão mas, mesmo assim, não foi cumprida pelo prefeito José Creomar de Mesquita Costa.
    Mais que isso: em 2011, baseado em lei municipal de sua própria iniciativa, o prefeito convocou novo concurso público, a ser realizado pelo Instituto Coelho Neto e cujas provas deveriam ter acontecido em 17 de julho deste ano. Por decisão liminar concedida pela Justiça, as provas foram suspensas.
   Além da irregularidade da realização de um concurso público ainda no período de vigência do anterior – e do qual nenhum dos aprovados foi nomeado e empossado -, a contratação do Instituto Coelho Neto também foi questionada pelo Ministério Público, já que o pregão presencial para a escolha da entidade realizadora do concurso simplesmente não aconteceu.
     Para o promotor de Justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto, que responde pela Comarca de Urbano Santos, os atos praticados pelo prefeito de São Benedito do Rio Preto configuram improbidade administrativa e violam os princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade, da legalidade e da eficiência, além de frustrar a exigência constitucional de realização de concurso público para a contratação de servidores efetivos.
    Na ação, o Ministério Público pede a condenação de José Creomar de Mesquita Costa à perda do mandato de prefeito, suspensão dos direitos políticos por cinco anos, pagamento de multa de 100 vezes o valor de sua remuneração no cargo de gestor municipal e proibição de contratar ou receber qualquer tipo de benefício do poder público por um prazo de três anos.

Dutra participa de chat sobre erradicação do trabalho escravo

    A Agência Câmara de Notícias promoverá nesta terça-feira (30), às 15 h, bate-papo pela internet com o presidente da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, Deputado Domingos Dutra (PT-MA).Para participar, basta entrar no site da agência (www.câmara.gov.br/agencia) no dia e hora marcados e clicar no link para o bate-papo.
     Os comentários feitos por internautas no chat serão reunidos em um relatório a outras manifestações da população recebidas pela Câmara (por meio do Disque-Câmara, da ouvidoria ou de e-mail, entre outros serviços) e entregues aos deputados interessados no tema, além de serem divulgados pela Agência Câmara.
    A medida faz parte do projeto Participação Legislativa.A Frente pela Erradicação do Trabalho Escravo atua para votar em segundo turno a proposta de emenda à Constituição 438/01, que determina o confisco de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravidão.
    A matéria já foi aprovada pelo Senado e aguarda a segunda votação na Câmara desde agosto de 2004.O texto que será votado determina a expropriação das propriedades rurais e urbanas onde houver trabalho escravo. No campo, essas propriedades serão destinadas à reforma agrária e, nas cidades, a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Além disso, serão confiscados os produtos apreendidos em decorrência da exploração do trabalho escravo.
Da Agência Câmara

Cronistas esportivos da TV contribuem para o definhamento do público em estádio

    O público pagante da partida entre o São José e o Maranhão Atlético Clube, MAC, no domingo,28, no estádio Nhozinho Santos foi de 72 pessoas. O estádio tem capacidade para 14 mil torcedores. A arrecadado não cobre nem a luz e água do vestiário.
    O jogo concorreu com a rodada do Brasileirão transmittida pela televisão envolvendo o Flamengo e Vasco da Gama , dois times com torcidas numerosas em São Luís.
    Até aí, responsabilizar a crônica esportiva local pelo estádio vazio seria injusto. Não é compreensível, porém, é a dedicação de um bloco do jornal da emissora de TV de maior audiência no estado ao comentério sobre as partidas do Brasileirão em detrimento da partida local.
    Pois é o acontece com frequência no Jornal da Manhã da TV Mirante (TV Globo - Canal 10), que tem como um dos sócios  um dos vice-presidente da CBF para o Nordeste.
   Às segundas e quintas-feiras, dia seguinte às rodadas do campeonato envolvendo times de grande torcida nacional, os comentários se repetem sobre os mesmos alvos. Nossos cronistas se debruçam em avaliações das partidas de equipes nacionais como se fossem referências para os boleiros locais, com olhos e ouvidos abertos às opiniões estrangeiras. Independente de ser este ou aquele decano no ramo, sua palavra são palavras ao vento aos que assistiram à partida nos telões espalhados pelas cidade.
    Via de regra esses comentários são dispensáveis diante do material jornalistico nacional, com lances das partidas, entrevistas com jogadores e técnicos. Por procedimentos como esse é que as arenas locais não atraem públicos, independente do número de torcedores que as equipes locais pulverizem entre os torcedores do Vasco, Flamengo, São Paulo, Corinthians, etc.

Museu de Tudo: São Luís em óleo sobre tela de Rogério Martins


Câmara de Timon critica bancada do Maranhão na discussão sobre atendimento de saúde no PI

    Com a falta de atendimento nos hospitais públicos de Teresina (PI) para os pacientes do Maranhão, parlamentares dos dois estados promoveram uma rodada de discussão sobre o assunto, que tinha, a princípio, o objetivo de tentar chegar a uma negociação razoável para os dois lados. Além dos deputados estaduais, uma comissão de vereadores da Câmara Municipal de Timon, esteve participando ativamente do debate.
    "Não é de hoje que os vereadores timonenses correm atrás de recursos e melhores condições para a saúde. Em abril deste ano, a Câmara Municipal de Timon foi buscar apoio em São Luís. Na época, os vereadores Kennedy Gedeon, José Carlos Assunção, Jaconias Morais, Francisco Torres e Uilma Resende, participaram de reunião com o Secretário Estadual de Saúde, Ricardo Murad. Eles foram pedir providências para melhorar o setor da saúde, especialmente o hospital Regional Alarico Nunes Pacheco que hoje está praticamente de portas fechadas, com apenas 30 % de sua capacidade em funcionamento.
     Além disso, o legislativo municipal timonense também promoveu em parceria com o ministério público no final do ano passado uma audiência pública para discutir nossa saúde pública. Evento este, aliás, lamentavelmente, desprestigiado pelos nossos deputados.
    Mas, voltando ao debate na Alepi, mesmo após uma manhã inteira de discussão, parece que o assunto ainda não foi resolvido. Os parlamentares defenderam seus pontos de vista mas, o atendimento para a população maranhense continua na mesma situação crítica. Os parlamentares da base aliada se apressaram em defender o governo maranhense, como bem falou o vereador de Caxias, Catulé. Já a oposição ficou em cima do muro.
     O presidente da Câmara de vereadores de Timon, Tales Waquim , ressaltou que “tudo se discutiu, principalmente a questão financeira, mas, na prática, os cidadãos timonenses que necessitam de atendimento continuam na fila de espera”. Para o vereador José Carlos Assunção, “o que se viu ali, foi um palanque político e nem mesmo os deputados estaduais do maranhão foram capazes de defender o posicionamento que satisfaz a nossa população”.
    Os gestores piauienses querem o ressarcimento para os hospitais públicos do Piauí, por conta dos atendimentos realizados. Eles alegam que Teresina não tem condições de continuar atendendo os pacientes maranhenses sem a devida compensação financeira. O deputado estadual maranhense, Alexandre Almeida questionou a dívida que o Maranhão teria com Teresina, causando um mal estar durante a reunião. Para rebater, o presidente da fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino destacou ser complicada uma parceria pautada pela desconfiança. E para completar a sucessão de provocações, o deputado estadual pelo PSB do Maranhão, Marcelo Tavares disse que, no assunto parceria, o presidente da FMS poderia “se sentar e esperar, para não se cansar”.
    Com a posição geográfica mais próxima de Teresina, Timon é a cidade que mais sente os efeitos da falta de atendimento pela rede publica de saúde da capital piauiense. O vereador de Timon, Uilma Resende ressaltou que há muito tempo a população vem sofrendo com os problemas da saúde pública.
Da Câmara Municipal de Timon

Sarney é campeão do "Não tem nada demais"

 Carlos Roberto Sardenberg
    O título acima inaugura uma série que é, na origem, patrocinada pelos políticos, especialmente pelos governantes que, apanhados em situações no mínimo embaraçosas, saem com esta: qual o problema? Não tem nada de mais.
.........................
    Campeão. Mas o campeão da série até aqui é o senador José Sarney. Flagrado num helicóptero da Polícia Militar (PM) do Maranhão, aparelho comprado para transporte de doentes, e na companhia de um empreiteiro que tem negócios com o governo maranhense, fazendo um voo de São Luís para sua ilha particular, em fim de semana, Sarney reagiu bravo: por ser chefe de poder, tem direito à segurança e ao transporte de representação em todo o território nacional, em qualquer circunstância, mesmo a lazer.
    Na mesma semana passada, apareceu outra história envolvendo o senador, a questão dos supersalários, acima do teto constitucional. Parece que o chefe do poder está nesse caso. O site Congresso em Foco perguntou diretamente a ele. Sarney respondeu que não diria - "resguardado pelo direito constitucional à privacidade sobre os meus vencimentos, que tenho como qualquer cidadão brasileiro".
    Repararam? Para voar no helicóptero da PM é autoridade, uma pessoa não comum. Para esconder quanto ganha dos cofres públicos é cidadão qualquer.
Do Estadão

No Painel da Folha de S. Paulo

Prospecção 1 A cúpula de PT e do PMDB selou pacto na semana passada para colocar em votação até o dia 14 de setembro o substitutivo a ser elaborado por Vital de Rêgo (PMDB-PB) e Wellington Dias (PT-PI) sobre a partilha dos royalties do pré-sal.
Prospecção 2 Segundo relatos, a governadora Roseana Sarney (MA) disse, na conversa, que a divisão dos royalties tem de avançar nem que seja preciso "tratorar" o Rio. O governador Sérgio Cabral se reúne hoje com a bancada do Estado.
Por Renata Lo Prete



Sá Cavalcanti investe R$ 1,6 bi no Espírito Santo e no Piauí

Maria Cristina Frias - Mercado Aberto
 O grupo maranhense Sá Cavalcante, que concentra suas atividades no Espírito Santo há 30 anos, volta a investir no Nordeste. Hoje e amanhã, lança dois projetos que envolvem investimentos de R$ 1,6 bilhão.
    O empreendimento de maior porte (R$ 1,2 bilhão) será apresentado amanhã em Teresina (PI), onde serão construídos um shopping, um hotel, 20 torres residenciais e cinco comerciais.
    De conceito semelhante ao do shopping Cidade Jardim, de São Paulo, ele tem, porém, "menos lojas e mais torres residenciais", diz o vice-presidente, Walter Cavalcante.
    Ainda no Nordeste, a empresa inaugura em novembro, em São Luís (MA), outro complexo com esse estilo.
    "É nossa volta ao Nordeste. Retomamos os investimentos em São Luís, onde ainda temos vários terrenos que podem receber empreendimentos, e avançamos para Teresina", diz o presidente do grupo, Walter de Sá Cavalcante Jr., pai do vice-presidente.
    O empresário afirma que não trabalha com projeções de crescimento da economia da região. "Não fazemos pensando no futuro, mas considerando a falta [de oferta] que há atualmente no local."
    Hoje, em Vitória (ES), o grupo apresenta o Ilha Mall, investimento de R$ 388 milhões que inclui um shopping, duas torres com escritórios e uma arena esportiva para 7.000 pessoas, que será a nova sede do Vitória Futebol Clube.
Da Folha de S. Paulo

No claudiohumberto.com.br

"Ele está tranquilíssimo"
Vice-presidente Michel Temer sobre a continuação do ministro Pedro Novais (Turismo)

Manchetes dos jornais

Maranhão
AQUI-MA - Assassinatos 
JORNAL PEQUENO - Adepol repudia postura do secretário de Segurança
O ESTADO DO MARANHÃO - Rodada de clássicos anima o Brasileirão
O IMPARCIAL - Estado teve 119 "esvcravos" libertados no ano passado
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Jaqueline aposta na impunidade
FOLHA DE S. PAULO:Banco infla calote para sonegar, afirma Receita
ESTADO DE MINAS: Os excluídos da ascensão social
O ESTADO DE S. PAULO:Dilma busca apoio político para vetar novos gastos
O GLOBO:Falha em freio de bonde pode ter causado acidente
VALOR: País precisa gastar R$ 4,7 bi para evitar blecaute na Copa
ZERO HORA:Risco aéreo força governo a negociar com controladores
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Supermercado pega fogo
JORNAL DO COMMERCIO:Mais um flanelinha é preso. Agora por furto
MEIO-NORTE: Timon tem recorde de mulheres assassinatas
O POVO:AVC mata mais que câncer e violência no Ceará

28 de ago. de 2011

Passeata gay em Ribamar recolhe bandeiras

    Entre a cruz e a espada a parada gay em São José de Ribamar não desfraldou bandeiras de luta do movimento LGBT. Repetindo os mesmos carros alegócios lotado de gogo boys, travestis, mulheres, distribuição de camisinhas e recadinhos aos participantes, a passeata na orla marítima da cidade não atraiu os esperados 80 mil. Entre nativos e da ilha chegou a 30 no máximo.
    No meio da multidão empoleirada no primeiro carro estava Carlos Garcia, saudado como um dos artífices das passeatas. Garcia reina desde que chamava de amiga a primeira dama do estado, Alexandra Tavares. Eram os primeiros passos da passeata. Houve tropeços, como do ex-diretor do Grupo Gayvota, Airton Ferreira da Silva, condenado pelo Tribunal de Contas da União. Ferreira não fechou as contas da segunda passeata.
    Como o ano não eleitoral, não apareceu  os ilustres candidatos a candidato e à reeleição como padrinho da festança. Mais a política predomina no conselho municipal
O deslocamento para a Beira-Mar mata dois coelhos: atende à política da prefeitura em valorizar o evento como mais um produto do município e acata o resmungo que repica na igreja católica de São José de Ribamar. Tanto é que só depois que as portas da igreja se fecham e que é dada a largada.
    Nem Malafaia (o pastor que se transformou em personagem) ganhou destaque nos discursos durante o percurso. Faltou um vereador mais engajado. Sua excelência não deu as caras. Nesses tempos de ajoelhar e rezar em tudo quanto é altar não cai bem. A fala dos organizadores ficou nos rodeios, com direitos a gritinhos para animar a festa. Policiamento pouco, tentando ser eficaz mais non troppo, a multidão se comportava nos limintes da Beira-mar. Foi mais uma festa.









Criação formal da Fundação Jackson Lago acontece nesta segunda,29

    A ex-primeira dama do estado e médica Clay Lago coordena nesta segunda-feira,29 o lançamento da criação formal da Fundação Jackson Lago. A solenidade acontece às 18 horas, no Palácio Cristo Rei (Praça Deodor - Centro) e reunirá membros do PDT, amigos e correligionários do ex-governador do estado e ex-prefeito de São Luís, Jackson Lago, falecido em abril deste ano aos 76 anos. O PDT do Maranhão é presidido por Igor Lago, filho de Jackson Lago.

126 municípios do Maranhão podem ficar ser receber recursos federais

    O Decreto 7.507/2011, publicado no dia 28 de junho pela Presidência da República, pode deixar quase a metade dos municípios brasileiros sem os recursos das transferências federais. O decreto estabelece que a movimentação dos recursos transferidos por órgãos e entidades da administração pública federal aos Estados, Distrito Federal e Municípios “será realizada exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços devidamente identificados”.
     Se nenhuma providência for adotada até amanhã (29), 2.642 municípios (47%) que não possuem agências de bancos federais terão dificuldades para receber os repasses financeiros. Dos 217 municípios maranhenses, apenas 91 possuem agência do Banco do Brasil, e 18 agências da Caixa Econômica Federal.

Uma experiência radical

Ferreira Gullar
Todas as pessoas, informadas nesse terreno, sabem que fui eu quem inventou o nome "neoconcreto", propus que criássemos um movimento com esse nome e escrevi o Manifesto Neoconcreto e a teoria do não objeto.
    É verdade, também, como tenho dito, que nada disso teria sido possível nem teria consequências efetivas se se tratasse apenas de sacações minhas: de fato, não fiz mais do que formular o que já estava sendo criado pelos pintores, escultores e poetas que constituíam, àquela época, o grupo de concretistas do Rio de Janeiro.
    E só por isso aquele movimento deu certo, marcando um momento de nossa história artística. Certamente, a tomada de consciência do processo de criação que o nosso grupo realizava foi um fator decisivo para o desdobramento que teria, pois era necessário que alguém formulasse teoricamente aquilo.
    Coube a mim fazê-lo por ser eu, além de membro do grupo como poeta, também teórico e crítico de arte.
    Sabemos todos, porém, que não é a teoria que produz as obras de arte, muito embora o processo criador exija a consciência crítica.
    Desse equívoco estão cheios os manifestos dos diferentes movimentos de vanguarda do século 20, que, a exemplo dos manifestos políticos, prometem coisas que jamais serão realizadas.
    Já o Manifesto Neoconcreto caracterizou-se por não fazer promessa nenhuma. Trata-se de um texto nascido da constatação do que estava sendo realizado: nos trabalhos de Lygia Clark, Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Aluisio Carvão, Lygia Pape e dos poetas do grupo, algo surgira que diferia da concepção concretista herdada de Max Bill e dos conceitos da Escola de Ulm.
    O fator principal dessa diferença era, no caso dos cariocas, o predomínio da busca intuitiva, ainda que sem romper com o rigor construtivo que caracterizava a arte concreta. A teoria do não objeto, por exemplo, surgiu como consequência de um trabalho de Lygia Clark que ela não sabia como classificar. Não era escultura, não era pintura, não era relevo. Entendi que era um objeto, mas um objeto sem função: só significação. Daí chamá-lo de "não objeto".
    Disse, certa vez, que o primeiro "Bicho", de Lygia Clark, se inspirara no meu livro-poema "fruta". Mas observei, nesse mesmo texto, que era uma característica do nosso grupo a troca permanente de ideias e experiências, uma vez que estávamos frequentemente juntos a mostrar uns aos outros o que realizávamos.
    A experiência neoconcreta foi muito rica, porque, particularmente no terreno das artes plásticas, levou às últimas consequências uma linha de experiência estética que começou no cubismo.
    Esse processo de vanguarda terminou por desintegrar a linguagem artística. Resumindo: um dos objetivos surgidos dessa busca - a criação de uma arte não figurativa - conduziu Casemir Malévitch a pintar o quadro "Branco sobre Branco", que, a meu ver, estava a um passo do fim da pintura: a tela em branco. A saída que encontrou, então, foi abandonar a tela e partir para construções no espaço tridimensional, que chamou de "Construções Suprematistas".
    Pois bem, Lygia, por outros caminhos, também chegou à tela em branco e - embora ignorando o que fizera o artista russo - partiu também para as construções no espaço tridimensional, que são os "Bichos".
    Mas Lygia, antes de dar esse passo, desistira de pintar e passara a agir materialmente sobre o quadro, criando o que chamaria de "Casulos". Foi então que fiz os livros-poema, também para superar um impasse com que me defrontara ao escrever o poema "verde relva".
    Ao ver que o leitor, diante da repetição da palavra verde, não lia o poema palavra por palavra, como eu pretendia, decidi escrevê-lo no verso das páginas, para obrigá-lo a isso. Intitulei-o de livro-poema porque ali poema e livro eram uma coisa só. O livro-poema "fruta" já não era um livro, embora feito em papel: o leitor o abria como se abrisse uma fruta, gomo por gomo.
    Ao vê-lo, Lygia percebeu nele a solução para o impasse a que chegara e criou os seus "Bichos". No livro-poema, o manuseio não era invenção, já que livro é manuseável; nos "Bichos", sim.
    Por isso mesmo o defini como "um ser novo no universo da arte". Era fascinante esse diálogo da poesia com as artes plásticas.
Das Folha de S. Paulo

Manchetes dos jornais

lMaranhão
JORNAL PEQUENO - STF deverá import vetos a supersalários no Senado Federal
O ESTADO DO MARANHÃO - Cotolicismo perde fiéis; outras religiões avançam em São Luís
O IMPARCIAL - Solidão: Prejudicial como fumar 15 cigarros
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Verba federal para empresa de fachada
FOLHA DE S. PAULO:Embaixada do Brasil nos EUA foi grampeada
ESTADO DE MINAS:A nova corrida do ouro
O ESTADO DE S. PAULO:Rebeldes avançam para tomar cidade natal de Kadafi
O GLOBO:Falta de cadastro permite até 27 identidades por habitante
ZERO HORA:Gosto pelo confronto emperra o Rio Grande
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Diário 29 anos. Obrigado, leitor!
JORNAL DO COMMERCIO:Carro invade banca de revista e mata idosa
MEIO-NORTE:Ensino público atrai alunos da rede privada
O POVO:Aposentados -15 dicas para não cair em fraudes

27 de ago. de 2011

Os padrinhos do atraso

Ruth de Aquino
Está difícil segurar. As baratas vão voar. Se aposenta, Sarney! Desencarna, Lula!
A idade avançada talvez cobre um preço alto a sua memória recente. Como o presidente do Senado, José Sarney, pôde endossar os supersalários, apenas dois meses depois de ser obrigado a limitá-los ao teto do funcionalismo público? A decisão é inconstitucional, ilegal, imoral. Beneficia uns 700 servidores, que poderão voltar a ganhar acima de R$ 26.723,15, mais que os ministros do STF. Vamos todos doar para a campanha “servidor-esperança”.
    Entendi. Sarney escutou Dilma dizer que o foco de seu governo não é a ética, mas “a faxina contra a pobreza”. E resolveu seguir o conselho da presidente à risca. Seus servidores no Senado ameaçavam greve. Não conseguiriam viver dignamente com menos de R$ 26 mil por mês. Estavam com medo de não poder voar mais de primeira classe. Com a caça às bruxas até no ar, não são todos os que têm o direito de usar helicópteros da PM e jatinhos de empresários para lazer pessoal.
    “É como na música do Caetano: é o avesso do avesso do avesso”, disse Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo. Ferraço é relator da reforma administrativa do Senado. Mas que reforma é esta que não resiste à influência do padrinho maranhense sobre um tribunal de Brasília? “É inacreditável”, disse ele. “O teto está na Constituição.” O assombro de Ferraço é o mesmo de todos nós. Essa limitação salarial existe desde 1998. Com todo o respeito, alguém precisa chamar o presidente do Senado à razão.
    Sarney consegue, no ocaso de sua vida política, personificar todo o atraso de um país. Lula um dia o chamou de ladrão e depois beijou sua mão. A rima é inofensiva. Mas a blindagem de Sarney é nociva. Ele é o líder de um clã que enriqueceu à custa do povo sofrido do Maranhão, um dos Estados mais miseráveis do Brasil. Imagino que, na faxina contra a pobreza da diarista Dilma, o Estado do sinhozinho Sarney seja uma das prioridades.
    O episódio do helicóptero da PM, cedido por Roseana para levar o pai a sua ilha particular de Curupu, é até menor. Ministros do STF desaprovaram como “um desvio de finalidade” o uso pessoal de uma aeronave destinada à segurança e à saúde do povo. Mas a maior contribuição de Sarney para o atraso do Brasil é agir como se fosse o ditador líbio de uma capitania hereditária. É como se estivesse descolado do atual processo nacional. Vive num outro tempo.
    Está difícil segurar. As baratas vão voar. Se aposenta, Sarney! Desencarna, Lula!
    “Tenho direito a transporte de representação, e não somente a serviço. É chefe de Poder.” E assim o intocável Sarney ignora a lei de improbidade. Políticos que usam bens públicos em “obra ou serviço particular” podem ser punidos com a perda da função e suspensão de direitos políticos. Sabemos, porém, que nada vai acontecer com o oligarca. Como disse Lula, ele “não é um homem comum”.
    Os descaminhos levam ao padrinho-mor, Lula, que não consegue desencarnar do poder. Deveria ser inconstitucional um ex-presidente da República despachar com ministros para tratar assuntos de governo. É escandaloso que Lula crie um governo paralelo, com base em São Paulo, para cobrar ações de ministros de Dilma. Não satisfeito em montar um ministério bichado por escândalos, Lula aponta o candidato do PT à prefeitura de SP. E freia o combate presidencial à corrupção.
    Coincidência? Na semana em que Lula volta ao palco como eminência nada parda, os ministros Negromonte, das Cidades, e Novais, do Turismo, ganham uma sobrevida. Esses dois estão por um peteleco. Exonerar Paulo Bernardo das Comunicações é mais complicado, por ser casado com Gleisi. E ele “só” pegou carona na farra aérea.
    Com a guerra deflagrada entre congressistas que se chamam de “débil mental” e “safado”, a folha corrida de políticos continuará a vazar. A do PP está às claras: 18 deputados respondem por irregularidades. Os dois Cunha, Eduardo (PMDB) e João Paulo (PT), não vão mais comandar a reforma da Justiça, por serem réus. A OAB acaba de lançar o site Observatório da Corrupção.
    Está difícil comprar briga com a sociedade. Vai ser difícil segurar. As baratas vão voar. Se aposenta, Sarney! Desencarna, Lula!
Da Época

Charge do dia- Sponholz

Na coluna do Claudio Humberto

TEORIA DA EVOLUÇÃO
O deputado estadual Magno Bacelar (PV-MA) defendeu o uso do helicóptero, perguntando se Sarney iria “andar em jumento”. Seria caso para criação de uma CPI de Darwin, se ocorresse o contrário.


Manchetes dos jornais

Maranhão
O ESTADO DO MARANHÃO - Fluxo no aeroporto de São Luís aumentou 40%
O IMPARCIAL - Polícia quer quebra de sigilio bancário de Alberto Ferreira
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Justiça proíbe Câmara de pagar supersalário
FOLHA DE S. PAULO:Alerta sobre furacão tira 272 mil de casa em NY
ESTADO DE MINAS:100 anos de perigo
O ESTADO DE S. PAULO:Prefeitura de SP sofre fraude recorde
O GLOBO:Interventor encontra ralos para corrupção na Conab
ZERO HORA:Protesto e vandalismo de PMs por salários constrangem quartéis
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Adolescente de 13 anos estuprada por 10 homens
JORNAL DO COMMERCIO:Flanelinha é solto e avisa que vai voltar
MEIO-NORTE:Dilma anuncia usina de R$ 600 milhões no PI
O POVO: AMC quer multar quem desrespeitar faixa de pedestre