11 de ago. de 2010

Câmara de São Luís concede título de cidadão ao artesão Abel Teixeira, o fazedor de cazumbás

     Natural do município de Viana, o maranhense Abel Teixeira recebeu nesta quarta-feira,11, na Câmara Municipal de São Luís, o título de cidadão ludovicensel, através de uma proposição de autoria do vereador José Raimundo Alves Sena, o Nato (PRP).
     Abel Teixeira é um mestre artesão. Em 1958, brincou pela primeira vez de cazumba. Em 1960, brincou na turma de Mojeno Aires com roupa e máscara confeccionada por ele mesmo. No ano de 1978, passou a integrar o Boi de Apolônio, com o qual viajou para vários estados do país e até mesmo o exterior.
     Com o passar do tempo, Abel começou a fazer as máscaras do Boi de Apolônio e também as encomendadas por brincantes de bumba-meu-boi. Em 1999, expôs suas criações no Museu do Folclore, no Rio de Janeiro. Abel Teixeira também ministrou oficinas de confecção de máscaras de cazumba em São Luís, Viana e no Rio de Janeiro.
     “Esta homenagem, antes de ser do vereador Nato, é de toda a Câmara Municipal, que representa o povo de São Luís, em reconhecimento à sua enorme contribuição à cultura do Maranhão. Seu Abel é um grande artista. Ele nasceu para criar e suas máscaras de cazumba só engrandecem o folclore maranhense”, declarou Nato no início da solenidade. Após a outorga do título de cidadania, Abel Teixeira agradeceu aos parlamentares pela homenagem.
Da Assessoria da Câmara

Cultura: artista maranhense inaugura nova exposição em São Paulo

Veja briga entre jornalista e candidato durante entrevista em TV do Acre



     O vídeo acima mostra trecho da entrevista entre o candidato ao Senado no Acre João Correia (PMDB) e o jornalista Demostenes Nascimento, de uma emissora filiada à TV Bandeirantes, em Rio Branco (AC), que acabou em agressões físicas entre os dois.
     O candidato participava de uma série de sabatinas realizadas pelo canal e se irritou com as perguntas do repórter.
     Ao ser questionado sobre a área da segurança pública, Correia começou a gritar, afirmando que os atuais governantes são corruptos. Nascimento, então, reclamou que o político estava exaltado e ameaçou interromper a entrevista.
     O político passou a ofender o jornalista. Na discussão, o repórter e o entrevistado começaram a trocar socos e chutes. Os dois foram contidos por funcionários e assessores.

Julgamentos da Lei Ficha Limpa prometem votação apertada no STF

      O ministro do STF e presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, disse não temer a decisão do Supremo Tribunal Federal nem esperar por mudanças profundas em relação à decisão do TSE de aplicar a lei imediatamente.
     Com a aposentadoria do ministro Eros Grau, a propabilidade de empate é alta no tribunal. Nesse caso, a decisão fica nas mãos do presidente do órgão, ministro Cezar Peluso. Para Gaudêncio Torquato, professor da USP (Universidade de São Paulo) e analista político, caso o STF favoreça os ficha-sujas e "vote pela inconstitucionalidade da lei, será a maior frustração política do país”.
Com informações do UOL

Cultura: uma iniciativa inédita na cidade

Zero Hora publica imagem em 3D em caderno especial

     O jornal gaúcho Zero Hora, do grupo RBS, traz nesta quinta-feira (12/08) seu primeiro caderno em 3D. A edição especial em comemoração aos cinco anos do suplemento de bairro ZH Moinhos terá fotos e anúncios com imagens em terceira dimensão.
     O diário vai encartar óculos especiais para que o efeito possa ser visto. As imagens foram produzidas pelo fotógrafo Arivaldo Chaves, com uma câmera 3D, que produz duas fotos simultâneas, que são sobrepostas com o uso de um software.
     O suplemento circula em Moinhos de Vento e em outros quatro bairros de Porto Alegre.

Advogado Rodrigo Lago responde às agressões perpetradas pelo jornal do Sistema Mirante

     Conselheiro da seccional da Ordem dos Advogados do Maranhão, OAB-MA, o advogado Rodrigo Lago reagiu publicamente à agressão praticada pelo jornal O Estado do Maranhão na coluna Estado Maior. Em duas notas, o advogado que é filho do ex-deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil do governo Jackson Lago, é taxado de profissional sem lastro e com deficiência técnica.
     Rodrigo Lago é signatário da ação de impugnação da candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB), rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão. 
     Em resposta às agressões, o advogado esclarece que atuou recentemente em três ações de impugnação. Perdeu apenas no caso da filha do senador José Sarney (PMDB-AP). Esta será submetida ainda ao Tribunal Superior Eleitoral, TSE. Em outras seis ações contra indeferimentos, Rodrigo Lago conseguiu êxito em cinco delas.
     Lago ratifica seu posicionamento contrário à aplicação imediata da Lei Complemen tar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa. Segundo a resposta, a aplicação dos fundamentos da Lei no processo contra Roseana Sarney Murad, ressalvada sua posição pessoal, seria  extensiva a outros casos que se enquadram na atual legislação. Afugentando, pois, a velha prática de dois pesos, duas medidas.
     O advogado por fim esclarece que parentesco com o ex-governador e candidato ao governo nas eleições deste ano, Jackson Lago,  é apenas biológico, em quinto grau colateral, porquanto o parentesco civil alcança apenas até o quarto grau.
     Veja íntegra da resposta no blog do advogado Rodrigo Lago no site www.osconstitucionalistas.com.br.

Maranhas

Paulo Melo Souza *
nada para sonhar este ano
guerreiros mortos
amor pequeno
alguns até
vendendo as tripas da própria mãe
almas em promoção nas vitrines
até o inútil
e o desagradável
podem ser pais da poesia

Paulo Melo Souza é poeta maranhense. Do livro "Visagem" (Prêmio  Sousândrade -Func), de 2002.

Manchetes dos jornais

AQUI - MA - Espancado à toa
ATOS & FATOS - Caso Euromar: Vítimas de fraiude serão compensadas pela Volks
JORNAL EXTRA - Só importado: Asiáticos estão invadindo São Luís
JORNAL PEQUENO - Estudantes protestam contra "crise na educação do estado"
O ESTADO DO MARANHÃO - Volkswagem e MP põem fim a ação na Justiça
O DEBATE - Pandemia da gripe A
O IMPARCIAL- Supercampanha: Ex-secretários gastam mais que candidatos ao governo
TRIBUNA DO NORDESTE - Estudantes protestam contra péssimo ensino

Visita de Dilma Rousseff ao Maranhão ainda é incerta

     A candidata à Presidência da República Dilma Roussef é esperada na próxima semana no Ceará. No estado a petista vai conciliar interesses divergentes. Assim como no Maranhão, a candidato à sucessão de Lula tem problemas no palanque. A disputa no Ceará se dá entre o candidato à reeleição Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, e o Lúcio Alcântara, candidato pelo PR que topa até mesmo dividir o palanque com o adversário tendo a ex-ministra como ponto de fuga. Petistas de alto escalão tentam contemporizar disputas paroquiais em prol de Dilma.
     Os candidatos Roseana Sarney (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB) que sustentam a campanha de Dilma no estado pelo menos até agora não externaram pensamento semelhante aos cearenses. Enquanto isso, a visita ao Maranhão de Dilma Rousseff, que deve vir em par com Lula, fica para depois.

Marina Silva diz no Jornal Nacional que combateu o mensalão "por dentro"

Eduardo Militão
     A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse, na noite desta terça-feira (10), que não silenciou durante a crise do mensalão – denúncia do Ministério Público segundo a qual o governo comprou votos de deputados para aprovar projetos de seu interesse no Congresso. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente do PT disse que não foi ouvida à época, dentro e fora do governo. E afirmou que combateu, "por dentro", as práticas que condenava mesmo ignorada.
     “Não foi conivência e também não foi silêncio. Quando eu me pronunciava, eu não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz”, disse Marina. “Sempre dizia que aquilo era condenável, que deveria ser investigado e que deveriam ser punidos todos os que praticaram irregularidades.” A ex-petista ressaltou que havia pessoas, como ela, que não praticaram “o mesmo erro”.
     Questionada pelo apresentador William Bonner porque se manteve no governo e no PT, enquanto outros partidários abandonaram a sigla, Marina enfatizou: “Eu permaneci no partido e fiquei igualmente indignada”. E continuou: “Fiz o combate a minha vida inteira contra a corrupção. Ninguém pode se vangloriar de ser honesto. Eu permaneci para dar a contribuição que achava que ainda poderia dar dentro do governo, mas não por ser conivente.”
     Marina disse que seu desconforto ético com o mensalão foi forte. “Foi forte, sim. Mas eu sabia que estava combatendo por dentro e que conseguiria ser vitoriosa. Primeiro, porque eu não tinha praticado nenhuma irregularidade.” Marina disse que só saiu do partido quando viu que não era possível continuar lutando pelas ideias que defendia.
Governo verde-tucano-petista
     A candidata, que não tem aliança com nenhum partido, disse que isso será uma vantagem para ela caso seja eleita. Marina disse que os concorrentes, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), estão comprometidos com acordos pré-eleitorais.
     “Eles só podem repetir mais do mesmo do presidente Fernando Henrique [PSDB], que ficou refém dos Democratas [ex-PFL], e do presidente Lula, que acabou ficando refém do fisiologismo do PMDB”, criticou. Marina voltou a dizer que quer governar com a ajuda de tucanos e petistas. “Quem pode estabelecer um ponto de união entre essas forças que não conversam se chama Marina Silva.”
     A candidata refutou a ideia de que, num eventual governo dela, haverá mais dificuldade de obterem licenças ambientais necessárias a obras de infraestrutura, como rodovias e usinas hidrelétricas. Maria afirmou que, no início de sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, as licenças demoravam a sair porque a pasta ainda estava se reestruturando. Entretanto, disse que, mesmo assim, liberou 265 licenças por ano. Antes de assumir, a média era de 145 licenças anuais.
     A entrevista transcorreu com a dificuldade de Marina sintetizar suas respostas às perguntas, na conversa que não poderia estourar os 12 minutos. Ela voltou a dizer que a luta pela preservação do meio ambiente não se opõe ao desenvolvimento econômico, mas se alia a ele, à educação, à saúde pública e à qualidade de vida da população.
     Ao final, a candidata do PV agradeceu a Deus e citou sua história de vida. Marina disse que o Brasil já elegeu um sociólogo, um torneiro mecânico e está prestes a eleger uma mulher pobre vinda da Amazônia e afirmou que vai lutar pela educação.
Do Congresso em Foco