14 de mar. de 2011

Maranhão: 30 segundos do Lava pratos em São José de Ribamar

Dia Nacional da Poesia

Salmo residual

dói jogar comida fora
tantas bocas lá fora

dói amor jogado fora
tantas bocas agora
Luís Augusto Cassas

Negada liminar a Chiquinho Escórcio contra presidente da Câmara dos Deputados

    O ministro Dias Toffoli negou liminar ao peemedebista Francisco Luiz Escórcio Lima, mais conhecido como Chiquinho Escórcio. Por meio de Reclamação (RCL 11226) apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar afirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, estaria se recusando a cumprir a liminar concedida pelo ministro Cezar Peluso nos autos do Mandado de Segurança (MS) 30249. Tal decisão lhe assegurou a vaga de deputado federal em decorrência da nomeação do deputado federal Pedro Novaes para o Ministério do Turismo, no governo Dilma Rousseff.
    A liminar alcança a legislatura encerrada no dia 31 de janeiro de 2011, já que Escórcio foi eleito segundo suplente de deputado federal no pleito de 2006. Em sua decisão, o ministro Peluso aplicou o entendimento do STF de que o mandato parlamentar conquistado no sistema eleitoral proporcional pertence ao partido político, e não à coligação partidária por ele integrada. Segundo a defesa do político, notificado da decisão, o presidente da Câmara dos Deputados teria se negado a cumpri-la, com base em ato da Mesa da Câmara que prevê a nomeação do primeiro suplente da coligação.
    “Registre-se que, a princípio, o objeto do aludido writ não alcança o Ato da Mesa da Câmara dos Deputados nº 37 ou eventual obstáculo à posse do reclamante relativo a ‘decoro parlamentar’ ou ‘processos relacionados às hipóteses de perda de mandato previstas nos incisos IV e V do art. 55, da Constituição Federal’”, entendeu o relator. De acordo com Dias Toffoli, não há elementos de convicção quanto à plausibilidade jurídica da tese do autor, imprescindível para a concessão da liminar.
    Ele avaliou a necessidade de aguardar as informações a serem prestadas pela autoridade reclamada, isto é, o presidente da Câmara dos Deputados, “a fim de que se ultime o julgamento ou mesmo se reconsidere o decisum”.
Do Correio do Brasil

Dia Nacional da Poesia

Urbano
a tv ligada dá bom dia
o site cedo me sitia
e o vento vadia ventania
no nu dilatado
da vida vazia

tudo
todo tempo parece em harmonia
o carro, o cão, o mar, o morro, o rato, a rodovia

só a vida, quase morta
viva!
passa secundária
se revelando à revelia

Celso Borges

PEN escolhe dia 15 de anril candidato a prefeito de São Luís nas eleições municipais de 2012

    O vice-presidente Nacional do Partido Ecológico Nacional - PEN, e presidente do Diretório Estadual da legenda no Maranhão, Mário César Felipe de Franco, a  vice-presidente da Executiva Estadual do partido, Solange Almeida, e o secretário Geral da Executiva Estadual, Ariosto Carvalho de Oliveira, articulam a participação de candidato próprio na disputa das eleições majoritárias de 2012 em São Luis.
    O candidato deste acordo será indicado no encontro da legenda que será realizado no próximo dia 15 de abril, no ‘Plenarinho da Assembléia Legislativa’; o vice será do segmento evangélico.
    Mário César falou ainda sobre os objetivos e ideais do PEN. “Nossa meta é criar um novo modelo de gestão político-ambiental com o respaldo de mais de 30 mil eleitores que apoiaram o manifesto de assinaturas certificadas pelo Tribunal Regional Eleitoral em São Luís, e 61.870 em mais de 100 municípios em todo o Maranhão, que corresponde a 20% dos votos válidos, superior aos 0,5% determinado pelo TSE para requerer o registro definitivo do Partido no Estado do Maranhão de acordo com a resolução nº. 23.282/10. Já demos entrada na petição do registro do Partido no TRE”, avisa.
Da Assessoria

Para Sarney Angra 3 deve ser debatida com o mundo

    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acredita que o Governo deve analisar melhor a intenção de investir R$ 6,1 bi nas obras de construção da usina nuclear Angra 3, no Brasil.
    Para o senador, esse assunto deverá ser debatido por autoridades brasileiras e do resto do mundo em decorrência dos últimos acontecimentos e do vazamento em uma usina nuclear no Japão.

Dia Nacional da Poesia

                        Perfil
                        de
                        um
                        poeta
                        pequeno-burguês
minha vida poder ser medíocre
funcionalismo público
chá de cozinha até
mas a minha poesia é acre
café amargo
banzo negro da guiné

Lúcia Santos

Circos Tihany e Voador, paradoxos sob lonas

    Montado em um terreno baldio do Parque Vitória, bairro operário na periferia de São Luís, o Circo Voador (homônimo do empreendimento de Perfeito Fortuna no Rio que aterrissou no Maranhão em 1985 sob auspício da Nova República) é reverso do Tihany. Desamparado de incetivos fiscais, o Voador patina na falta de público, sem eira nem beira para aguentar até mesmo a intempérie mais previsível.
    Criado em Fortaleza há mais de 20 anos, retrata o lado subsaariano desse quinhão nordestino.No lado Bélgica, aquele em que os restaurantes por lei são obrigados a fornecer fio dental à la vonté - está montado o Circo Tihany com selo estampado da Lei de Incentivo à Cultura na lona e o aporte da Cyrella, mega construtora que patrocina a temporada em São Luís. O projeto da Mondo Entretenimento ainda conta com patrocínio cultural da CIELO e SulAmérica.Daí a inspíração em Las Vegas ser pertinente.
    Daniel, o palhaço Sorriso, divide o palco com outros membros da trupe do Voador e da própria família. Seu sonho: ir para um circo grande. Sua lembrança mais marcante: Beto Carreiro. Há 14 anos é palhaço, trapesista e
pau pra toda obra em circo pelo país. "Na próxima semana vou estar no Rio Grande do Sul", projeta.
    Paradoxalmente, há semelhanças entre o Voador e o Tihany. Não nas instalações; no conteúdo artístico. "Sorriso" resume: "Lá são apenas seis números, os outros são musicais".
    No universo circense o Tihany ocupa lugar zenital. É estrela de grandeza imensurável. Sob a lona, tudo reluz no tom do vil metal. Cardápio de deixar faquir salivando, mulheres de estontear eunuco, são números para colher numerários. Já o Voador é um meteoro que causa rebuliço em comunidades de não endinheirados ou sem nenhum dinheiro. A higiene ameaça o sabor das guloseimas vendidas no intervalo (olha a semelhança!), mas o preço convidativo induz. Até mesmo um cachorro de estimação, que no Tihany é felpudo à beça, no Voador tem outra pelúcia. Tudo isso se traduz no abismo entre os preços dos ingressos metrifica as realidades disparatadas.
    Em São Luís o Tihany se adequou à clientela dos patrocinadores. Mesmo com a contrapartida social (sessões especiais para as escolas da rede pública), praticou preços mais elevados que Manaus (AM), por exemplo, onde os ingressos variavam de R$20 a R$80. Na capital do Maranhão o ingresso variou de R$ 20 a R$ 120,00. Prova de que pão e circo, esses produtos universais, têm preços variados e proibitivos para muitos.
Assista número de abertura do Circo Voador:

Com a palavra o deputado Dutra sobre a greve dos professores

   O deputado federal Domingos Dutra (PT) fará uso da palavra no Plenário da Câmara dos Deputados, no Grande Expediente, hoje dia 14/03/2011, às 15:15h para falar sobre A greve dos professores no Maranhão.

Dia Nacional da Poesia

ofertório
na treva
o poeta se debruça
na luz é
devorado pelo mundo
existe uma escolha a ser feita

Paulo Melo Souza

Laurentino Goimes é condecorado no Piauí


Laurentino Gomes, autor de "1808"e "1822"
    O jornalista e escritor brasileiro Laurentino Gomes foi um dos convidados do governo do Piauí para receber a Ordem do Mérito Renascença. O comunicador paranaense, recebeu o convite em reconhecimento da inclusão de um capitulo no livro 1822, em que narra este trecho histórico piauiense.
    A Batalha do Jenipapo tem um caráter simbólico incrível, ele representa assim como outros movimentos isolados pelo Brasil a intenção de manter este país unido e independente. A coragem dos piauienses foi de total importância para nossa atual ação”, explica Laurentino Gomes.
    Ele confessou ao Cidadeverde.com a alegria de retornar ao Piauí após dois anos de sua última estadia.
Em 2009, o escritor esteve em Teresina para participar do Salipi. “Gosto muito desta terra e fiquei fascinado pela história da batalha entre os armados e os civis com pedras, paus e enxadas nas mãos. Para os outros pode ser apenas uma pequena batalha e nem caracterizar uma guerra, mas para mim, a Batalha do Jenipapo foi algo fantástico”, revelou Gomes.
Sobre Laurentino Gomes
    O jornalista também é autor do Best seller 1808, onde narra a chega da corte portuguesa ao Brasil. Recebeu o prêmio de melhor livro de ensaio da Academia Brasileira de Letras e o prêmio Jabuti de Literatura na categoria de livro reportagem e de livro do ano de não-ficção.
    Sobre o Piauí e a Batalha do Jenipapo, escreveu o capítulo “O mais trágico dos confrontos na guerra da independência”, em tributo aos combatentes mortos no Piauí.
Do Meio-Norte

Museu de Tudo: Compacto simples de Gerude da Vox-Pop (1982) produzido por Nonato Buzar


Dia Nacional da Poesia

Arquíloco na ribalta
poucas arte domino
a maior delas:
-tornar-me invisível
dia onde estou agora,
você,
que é tão sensível?

Fernando Abreu

Ministro da Integração Nacional é esperado no Maranhão


Ministro Fernando Bezerra Soares

    A anunciada pela impresnsa oficial do estado a vinda do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Soares, ao Maranhão ainda não está agendada. No início da semana passada o ministro foi ao Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O Maranhão seria o terceiro estado atingido pelas enchentes a ser visitado pelo ministro Bezerra.
     Depois de sobrevoar as áreas afetadas dos dois estados, ouvir governadores e prefeitos das cidades castigadas pelas fortes chuvas,  o ministro afirmou que o governo federal irá liberar R$ 10 milhões para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A partir desta segunda-feira, 14, cada estado visitado pelo ministro vai dispor de R$ 5 milhões para emprego em ações emergenciais, como atendimento a famílias desabrigadas.
    A determinação da presidente Dilma Rousseff ao ministro da Integração Nacional era de promover um levantamento dos estragos nos estados atingidos. A visita do presidente Obama ao Brasil neste final de semana poderá adiar a vindo do ministro Bezerra ao Maranhão. Já ultrapassa 11 mil pessoas o número de vítimas das enchentes e chuvas no estado.

Dia Nacional da Poesia

O canto do guerreiro
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
- Ouvi-me, Guerreiros,
- Ouvi meu cantar.

Gonçalves Dias

Lambe-lambe: Ação educativa do Detran na MA-201, estrada de Ribamar

Direita ideológica some do quadro partidário brasileiro

UIRÁ MACHADO
MAURICIO PULS
    Partidos explicitamente da direita ideológica tornaram-se produto raro no mercado político brasileiro. As legendas "liberais" praticamente desapareceram: das oito siglas com esse nome criadas após a redemocratização do país, só resta uma.
    A remanescente é o PSL, que agrega o nome "social" ao "liberal" e tem um deputado federal. Os demais representantes do liberalismo decidiram trocar de nome após o fiasco eleitoral de 2006.
    O PL fundiu-se com o Prona no PR (Partido da República) no final daquele ano, e o PFL passou a se chamar Democratas no início de 2007.
    A mudança fez bem ao PR. O partido elegeu 40 deputados no ano passado, contra 23 em 2006 e 26 em 2002. Já o DEM mantém rota declinante: 105 deputados federais eleitos em 1998, 84 em 2002, 65 em 2006 e 43 em 2010.
    Sem boas perspectivas, grande parte dos ex-liberais planeja seguir o prefeito paulistano Gilberto Kassab num processo de conversão maciça ao "socialismo" do PSB.
ALTERNATIVAS
    A situação inusitada faz com que pessoas de direita não encontrem representatividade nos atuais partidos.
    É o caso dos membros do Movimento Endireita Brasil. Filiados ao DEM, reclamam da falta de receptividade do partido "às ideias de direita, liberais" (veja texto abaixo).
    Raciocínio similar guia o capitão da PM Augusto Rosa, de Ourinhos. Ele quer fundar o Partido Militar Brasileiro, de centro-direita -posição que "ninguém representa".
    Para o cientista político Fernando Abrucio, da FGV, o quase sumiço das legendas liberais resulta do "consenso social-democrata que se consolidou no país após os governos FHC e Lula".
    Segundo Abrucio, "hoje é praticamente inviável eleitoralmente defender abertamente bandeiras liberais, sobretudo se isso implicar cortes em gastos sociais".
HISTÓRIA
    A marca "liberal" (nome de um grande partido da era imperial) ressurgiu em 1984, quando dissidentes do regime militar decidiram apoiar a candidatura de Tancredo Neves (PMDB) à Presidência.
    O uso desse nome visava dissociar o grupo da ditadura militar e realçar sua adesão aos valores liberais (defesa da liberdade individual e crítica à ingerência do Estado).
    Essa escolha foi reforçada pelas vitórias de políticos neoliberais no Reino Unido (Thatcher) e EUA (Reagan).
    Em 1985, a Frente Liberal se transformou em partido. No mesmo ano, Alvaro Valle, outro dissidente da ditadura, fundou o Partido Liberal. No ano seguinte, os "liberais" elegeram 124 deputados federais, contra 57 dos partidos de orientação "trabalhista".
    A queda do Muro de Berlim, em 1989, fortaleceu o liberalismo em todo o mundo. Francis Fukuyama, autor de "O Fim da História", anunciou a sua vitória definitiva. Na avaliação do economista Roberto Campos, o liberalismo tinha vencido não apenas como doutrina intelectual, mas "como práxis política".
    A partir de 1990, os governos Collor (1990-1992), Itamar (1992-1994) e FHC (1995-2002) adotaram medidas liberalizantes, privatizando estatais e desregulamentando as relações trabalhistas.
    No plano da "práxis política", porém, a história teve curso mais complicado. Os resultados eleitorais dos "liberais" se revelaram piores que os dos "trabalhistas".
    As poucas legendas que adotaram o termo "liberal" logo sumiram, e PFL e PL desistiram da marca após 2006.
   
Jovens de São Paulo fundam grupo para "endireitar" o país
     "Houve uma demonização da direita no Brasil, e isso nós queremos corrigir. Queremos reabilitar o nome "direita'", afirma o advogado Gastão de Souza Mesquita Filho, 32.
    Munidos desse pensamento e da ideia de que pessoas bem-sucedidas devem lutar pela "moralização da vida pública", jovens paulistanos como Mesquita Filho juntaram-se em 2006 para criar o Movimento Endireita Brasil.
    São advogados e empresários que defendem o objetivo de "endireitar o Brasil", comprometidos com a "luta pela diminuição do Estado e pelo fim de todos os mecanismos que limitam ou ferem a liberdade do cidadão". Eles reconhecem que a luta não é fácil.
    "Não temos apoio ideológico de ninguém. Nas últimas eleições, quando lançamos candidato pelo DEM, fomos aconselhados por gente do partido a largar o nome "direita'", diz Mesquita Filho.
    Ricardo Salles, o candidato que o MEB apresentou na campanha eleitoral de 2010, conquistou cerca de 25 mil votos e não conseguiu se eleger deputado estadual.
    Para Roberto Pitaguari Germanos, 31, a dificuldade que seu grupo enfrenta pode ser explicada em parte pelo estigma criado pela ditadura.
    "Há duas confusões. A primeira é a associação automática entre direita e conservadorismo: há pessoas de direita que não são conservadoras. A segunda é a identificação da direita com a ditadura, o que não faz sentido."
SEM INTERFERÊNCIA
    Seu colega Antônio Velloso Carneiro, 36, é ainda mais incisivo: "Para nós, os militares são antes de esquerda do que de direita, porque estatizaram tudo. Ser de direita é defender a liberdade, é garantir que o Estado não interfira na vida das pessoas".
    O grupo defende um Estado enxuto e eficiente, atuando apenas de forma acessória à iniciativa privada.
    Para o capitão Augusto Rosa, idealizador do Partido Militar Brasileiro, "alguns partidos até buscam ser de direita, mas na prática não são". De acordo com ele, isso ocorre porque "o pessoal está atrás de voto", e "dizer-se de direita não te torna figura benquista no meio eleitoral."
Da Folha de S. Paulo

Manchetes dos jornais

JORNAL PEQUENO - Passe de 1.500 número de mortos em desastre no Japão
O ESTADO DO MARANHÃO - Multidão se esbalda no Lava-pratos
O IMPARCIAL - Japãp vive ameação de desastre nuclear

NO PAÍS
CORREIO BRASILIENSE:Metroviários em greve
FOLHA DE S. PAULO:Japão vive pior crise desde 2ª Guerra, afirma premiê
O ESTADO DE MINAS:Japão luta para evitar catástrofe atômica
O ESTADO DE S. PAULO:Com 3 usinas em alerta, crise nuclear se agrava no Japão
O GLOBO:Problemas em sete reatores agravam crise nuclear no Japão
VALOR ECONÔMICO:Restrição a crédito atinge os 'dependentes' do consignado
ZERO HORA:Rumores e explosões pôem Japão em pânico
DIÁRIO DO PARÁ:Piratas saqueiam e matam
JORNAL DO COMMERCIO:País tem pior crise desde a 2ª Guerra
MEIO-NORTE: Morre promotor do crime organizado
O POVO:Preço do álcool dispara e expectativa é subir mais