13 de ago. de 2011

Tadeu Palácio é descartado pelo grupo Sarney


Roseana mira o desalento de Palácio
    O ex-prefeito de São Luís e secretário de Estado de Turismo, Tadeu Palácio, tem o arrependimento estampado na face petrificada pela toxina botulínica. Palácio agora vê ir por água abaixo um estratagema que considerava infalível: ser ungido pelos Sarney para voltar ao Palácio La Ravardière como prefeito de São Luís pela terceira vez.
     Embora não estivesse no rol dos pedetistas históricos, Palácio era aceito por parte do grupo brizolista no Maranhão, principalmente pela "militância" agregada à máquina administrativa municipal. Deixou essa estória para trás em 2009 para ganhar uma secretária tão expressiva quanto seu semblante de botox. Sua origem política tem mais semelhanças que diferenças com os Sarney. No grupo da governadora Roseana Sarney, Tadeu Palácio sempre foi cristão-novo.
    Abastado depois de passar pela prefeitura de São Luís, Palácio deixou para trás parceiros como Clodomir Paz, hoje aliado do prefeito João Castelo, e não construiu sequer um enclave que pudesse chamar de seu. Sem grupo político, Palácio virou figurante com menor importância que manequim em feira de turismo.
    A governadora Roseana Sarney ao anunciar sua preferência por Max Barros para disputar a prefeitura da capital maranhense em 2012, mata dois coelhos de uma só vez: descarta  Palácio e  coloca o Democrata entre os prováveis apoiados pelo PMDB,  deixando livre os aliados petistas para pensarem em candidatura própria. Só não quer vê-los apoiando Flávio Dino, vidrada na sucessão de 2014.

Só Hoje

Na agulha: Eliakin Rufino, poeta de Roraima, em participação do show de Euterpe no João do Vale

Festival de Rabeca reúne mestres do instrumento no Piauí


Mestre Joaquim Carlota
    Rabequeiros de vários estados brasileiros se revezaram no palco no 4º Festival da Rabeca, em Bom Jesus (645 km de Teresina), no Piauí, na abertura do evento na quinta-feira,11.  Neste sábado,13, terceiro e último dia da 4ª edição do Festival o grupo Eistein, de Portugal será a última atração do Salão da Serra de Bom Jesus. O grupo de teatro traduz em cena infantil as descobertas e invenções do gênio.
   Uma inovação dentro do festival é o “Projeto Rabeca Itinerante”, onde mestres rabequeiros do festival, como o bomjesuense Joaquim Carlota (foto), se apresentam em vários pontos de Bom Jesus e arredores no intuito de divulgar a música e a cultura rabequeira. A ideia é que a cada dia de festival um mestre rabequeiro faça um concerto dentro do cotidiano de várias cidades próximas a Bom Jesus. As cidades de Cristino Castro, Currais, Redenção do Gurguéia e Santa Luz devem receber o projeto itinerante.
    Também de Portugal,  o grupo “Velha Gaiteira” se apresentou na sexta-feira. Durante o evento foi realizada uma oficina que ensina tocar rabeca também acontece na cidade.
    O trio “Velha Gaiteira” de Portugal apresentou músicas regionais do norte de Portugal, tendo a gaita de fole como principal instrumento. Formado há mais de uma década o grupo já se apresentou na Espanha, França e Eslovênia. Esta é a primeira vez que o trio se apresenta no Brasil. “Estamos muito felizes de estar aqui. Conheci a rabeca através de um documentário”, relata Ricardo Santos.
Com informações de assessorias

Na coluna do Alcelmo Gois

MINISTRO GENI
Um dos grampos da PF na investigação de fraudes no Ministério do Turismo chamou a atenção pela ironia do então segundo homem na hierarquia da pasta, Frederico Costa. Num papo com um amigo, Costa se queixou assim da imprensa:
— Olha, compra aí qualquer revista para ver. Até Pesca & Cia. tá batendo no ministro (Pedro Novais). A Cães e Gatos tá batendo, Casa e Jardim, Focinhos... aquela de cachorro... também bate. Vou te falar: até ‘Palavras cruzadas do Picolé’ tem uma notinha contra.
Aliás... Tem culpa eu?
De O Globo

Eike Batista - Meu ativos são à prova de idiotas

Empresário, o oitavo mais rico do mundo, diz que tem US$10 bi em caixa e que não teme a crise mundial
Danielle Nogueira danielle.nogueira@oglobo.com.br
Henrique Gomes Batista henrique.batista@oglobo.com.br
    Com as fortes quedas no valor de suas ações, as empresas do grupo EBX ( com braço na exploração de petróleo e gás no Maranhão e uma termelétrica em São Luís) acumulam perdas de cerca de R$32 bilhões desde o início do ano. Na última sexta-feira, elas valiam, juntas, R$58 bilhões, segundo dados da Economática. Como tem entre 60% e 75% das companhias, o empresário Eike Batista, que controla o grupo, viu evaporar ao menos R$19 bilhões de sua fortuna em 2011, dos quais R$5,2 bilhões apenas este mês. Mas Eike diz não ter perdido o sono e que está rindo da crise. Ele garante que manterá os investimentos de US$15 bilhões até 2012 e estima que seu império vai gerar caixa de US$15 bilhões até 2015. Hoje, como a maior parte das companhias é pré-operacional, a geração de caixa não chega a US$1 bilhão. Eike diz que seu principal trunfo é o baixo custo de produção das empresas. "Os meus ativos são à prova de idiotas", diz o empresário. Ele aposta que sua EBX, focada em petróleo, energia, minério de ferro, construção naval e logística, será a "Apple do Brasil".
O GLOBO: Só neste mês, o senhor perdeu cerca de R$ 5 bilhões com a desvalorização das ações que detém do grupo EBX. Isso não tira seu sono?
EIKE BATISTA: Não. Como minhas companhias produzem matéria-prima e (constroem) infraestrutura a baixíssimo custo, minhas margens são muito altas. Elas vão gerar maciços dividendos. Então, por que eu não vendo (as ações)? Estimamos que as empresas do grupo vão gerar US$ 1 bilhão de caixa em 2012. No ano seguinte, serão US$ 2,5 bilhões. Em 2014, vamos para US$ 7,5 bilhões e, em 2015, para US$ 15 bilhões. Tenho entre 60% e 75% das empresas, você pode fazer seu cálculo. Muita gente prefere colocar dinheiro na poupança para ter um retorno de 6%. As minhas companhias são uma espécie de poupança, mas com retorno gigante. Um negócio desse você não vende.
Mas suas empresas trabalham com commodities , que estão sujeitas a oscilações internacionais...
EIKE: O Brasil está numa posição muito, muito especial. Eu vou produzir petróleo a US$ 18 (o barril). Pergunta se eu estou preocupado se ele está caindo de US$ 100 para US$ 90. Se cair para US$ 80, tudo bem, who cares (quem se importa, em inglês)? Meu custo de produção de minério de ferro é de US$ 29. O minério chegou a mais de US$ 170 em meio à crise, subiu de preço. Meus ativos são à prova de idiotas porque são muito ricos.
Da mesma forma que a S&P rebaixou a nota de crédito dos EUA, o senhor não tem medo de ser rebaixado na lista dos mais ricos da revista Forbes ? (Eike ocupa a oitava posição)
EIKE: Não, porque todo mundo vai baixar junto, né? Quando a maré baixa, mademoiselle, os barcos bonitos, os iates de alto luxo e as canoas baixam.
O senhor trabalha com um cenário de recessão mundial?
EIKE: Claro que a economia americana não vai crescer mais 3%. Talvez cresça 0,5% ou 1%. A Europa, idem. Mas no Brasil estamos vivendo uma inflação de demanda. Não tem engenheiro, não tem marceneiro. O valor da execução dos projetos (de infraestrutura) estava subindo muito.
Então, é um benefício extraordinário para o Brasil que o mundo lá fora não esteja bombando.
Vai sobrar gente para eu continuar contratando. Dei um aumento de 8,5% em plena crise para os meus funcionários porque o pessoal está vindo aqui pegar gente da minha empresa.
Mas os indicadores econômicos americanos estão ruins...
EIKE: Duas indústrias vitais americanas levaram um tiro no coração, o setor imobiliário e o automotivo, que empregam muita gente. Então, estruturalmente, eles vão ter que conviver com desemprego alto. Agora, se eles crescerem 0,5% ou 1%, o mundo não vai acabar. Eles vão ter que passar pelo que nós, brasileiros, passamos entre 1985 e 2000. Tivemos que fazer nosso Proer (programa que socorreu bancos no governo Fernando Henrique) e apertar o cinto. Eles vão ter que passar por isso, a Europa ainda mais.
De onde virá o crescimento mundial que compensará a desaceleração americana?
EIKE: Existe um mundo que não parou de crescer. Casos de China, Brasil, nossos vizinhos, Malásia, Tailândia. Esses países que não pararam de crescer vão gerar quase 30 milhões de empregos nos próximos anos.
O senhor acredita, então, que a crise global no Brasil será uma marolinha como disse em 2008 o então presidente Lula?
EIKE: A gente só exporta 10% do nosso PIB. Os preços dos alimentos vão continuar altos. O Brasil tem a sorte de ter o que o mundo necessita, e a demanda por esses produtos não vai baixar.
Está todo mundo chamando esse negócio de crise aí fora. Vamos crescer 3% em vez de 4%, e daí? Para conter a inflação, o governo teve que subir os juros para 12,5%, os mais altos do mundo. Isso tem consequências, mas pode ser calibrado depois. O Brasil é um dos únicos países em que o governo teve que usar uma ferramenta tradicional para frear a economia num momento de crise, porque está tudo pegando fogo.
O que o senhor pensa da nova política industrial?
EIKE: É um espetáculo, o maior patrimônio de um país é seu consumidor. São felizes as medidas que privilegiam conteúdo nacional. Vamos defender nossa indústria, mesmo que custe um pouco mais caro.
O senhor vai manter os investimentos do grupo EBX mesmo com a crise?
EIKE: Estamos mantendo os investimentos de US$ 15,5 bilhões para os próximos dois anos, não estamos parando nada. Hoje temos US$ 10 bilhões em caixa. Temos dinheiro para cumprir todos os nossos programas até começarmos a gerar caixa. Eu estou rindo, né.
Esta semana duas de suas empresas divulgaram prejuízos, a LLX (de logística) e a OGX (de petróleo). O desempenho delas não pode ser afetado por um agravamento da crise?
EIKE: Elas são pré-operacionais. Quando você está investindo, só tem prejuízo. A MMX (mineração), que já começou a operar, teve um lucro de R$ 90 milhões no segundo trimestre. Sabia que a Google ficou sete anos perdendo dinheiro? A Apple, até hoje as pessoas se perguntam: será que eles vão cumprir as metas de vendas de iPads? Você não cria o tamanho das coisas que nós criamos sem disciplina financeira. Estou zero alavancado, não brinco com derivativos.
A EBX vai ser a Apple do Brasil?
EIKE: Ah, se prepara, for sure.
De O Globo

Na coluna do Ilimar Franco

Oh, sorte!
A avaliação dominante é que o ministro Pedro Novais (Turismo) ficou mais forte depois da Operação Voucher. As denúncias, anteriores à sua gestão, geraram uma rede de solidariedade e ele poderá agora montar a sua equipe.
De O Globo

Manchetes dos jornais

Maranhão
AQUI-MA - Brabão é linchado
JORNAL PEQUENO - Merenda escolar foi bloqueada por incorreção na prestação de contas
O ESTADO DO MARANHÃO - Justiça suspende embargo de obra da Via Expressa
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:O dia em que o crime fuzilou a Justiça...
FOLHA DE S. PAULO:'É pro governo, joga o valor vezes três', diz foragido
ESTADO DE MINAS:Táxi - Artigo de luxo em BH
O ESTADO DE SÃO PAULO:Juíza é assassinada no Rio; outros 69 estão ameaçados
O GLOBO:21 tiros na Justiça
ZERO HORA:Juíza especializada no combate ao crime é executada no Rio
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Cobiça e crime passional motivaram assassinato
JORNAL DO COMMERCIO:Para garantir direito à vaga do concursado
MEIO-NORTE:100 homens chegam para fazer segurança
O POVO: Justiça manda indenizar famílias de soldados