27 de jun. de 2010

Alberto Franco, Pinto Itamaraty, Roberto Costa e PP ignoram legislação e fazem propaganda na Parada Gay





 

Jorge Thadeu exagera no agradecimento à Prefeitura e puxa vaia para João Castelo

      O cantor maranhense Jorge Thadeu (foto) provocou um pequeno ensaio do que seria uma estrepitosa vaia ao prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), durante show no Arraial da Praça Maria Aragão, organizado pela Fundação Municipal de Cultural. Ao agradecer o convite especial ao prefeito que, segundo o cantor atualmente radicado em Salvador (BA),  estaria tratando a cidade com carinho a plateia ensaiou uma vaia encoberta pela música.
     "Quero fazer um agradecimento especial a uma pessoa. È o prefeito João Castelo que tem tratado nossa cidade com carinho", discursou o artista que durante o show também fez uma especial homanegem à cantora Elba Ramalho que estaria "passando por um momento difícil de sua vida".  
     Seria a segunda reprovação pública de sua administração em menos de dez dias. Na semana passada, durante a entrega do prêmio do festival de caranguejo, Castelo foi ruidosamente vaiado pelo público presente no arraial patrocinado pela Prefeitura de São Luís.
     Indignado com o tratamento nada cerimonioso, o prefeito afogou-se em doses de scotch servido todas às noites a uma seleta platéia de convidados da administração municipal. 

Bumba-meu-boi: o autêntico teatro maranhense

Lio Ribeiro *
     Há uma grande força dramática nas principais expressões da cultura popular do Maranhão. Ninguém pode negar. O estado é, talvez, ainda o maior detentor da cultura popular chamada “ de raiz”, no Brasil. Em terras timbiras, os ciclos junino e do carnaval são a forma mais visível dessas manifestações. Um rico e diversificado painel resultante das culturas negras, brancas e índias.
     Acalentado e reverenciado por estudiosos e “incultos”, o Bumba-meu-boi é, sabidamente por todos, visto como a principal marca da identidade cultural maranhense, expoente maior da hoje propalada “maranhensidade”. Apesar disso, embora com honrosas exceções, o fato é pouco estudado por antropólogos, sociólogos, pesquisadores em geral.
     Para muitos, o esteio desta dança popular é o seu componente teatral, que a deixa de pé todos estes longos anos. Basta consultar um livro que se tornou indispensável para compreender, em detalhes, o bumba-meu-boi e toda sua complexidade dramática: “Bumba-meu-boi do Maranhão”, do jornalista, dramaturgo e membro da Academia Maranhense de Letras, Américo Azevedo Netto. Imprescindível.
     Enfim, verdadeiramente, o auto é sustentáculo do Bumba-meu-boi maranhense. Um drama popular com todos os ingredientes indispensáveis para o deleite do publico e a própria manutenção da trama. O verdadeiro teatro popular.
     Drama em sua essência, porque teatro, mas comédia enquanto gênero. Uma melhor compreensão requer apreender conceitos. Há uma certa concordância entre todos os estudiosos acerca das origens teatrais que apontam para o gênero Comédia como sendo o lado mais humano na arte da representação, enquanto a tragédia voltava-se mais para o aspecto divino. As comédias procuravam mostrar o homem em toda a sua dimensão, explorando suas malezas, seu lado risível, apoiando-se na sátira. É portanto aí, que as formas de manifestações teatrais populares, que, apoiadas na tradicional sátira grega, evoluem para os cômicos medievais, contemporaneamente aos autos religiosos.
     Como o intento aqui não é, necessariamente, uma investigação de caráter histórico acerca do teatro, mas vamos, a partir dele, tentar localizar os primeiros fragmentos da origem ocidental das representações cênicas, apenas para tentar situar melhor, selecionamos um trecho de Brandão (1984):
     "... Aristóteles, na passagem supracitada da Poética, declara que a comédia primitiva era improvisada e provinha dos cantos fálicos. Ora, esses cantos fálicos acompanhavam as Falofórias, procissões solenes em que se escoltavam um falo, símbolo da fecundidade e da fertilização do solo. Além do mais, deve-se observar que no vocábulo "komoidía", há um elemento que não é estranho à definição e à origem da Comédia: trata-se de "kômos", que tem muitos sentidos, mas o principal é o de grupo de festas, oque denominaríamos de cordão, bloco..."(1)
     Para muitos pesquisadores, residem aí as origens do nosso carnaval. Não custa lembrar que, também nessa festa, diferentemente de todo o restante do Brasil, no Maranhão não são poucas suas formas teatrais, chamadas expressões dramáticas. Danças que se matem vivas através dos tempos, guardando em seu seio os rudimentos dos elementos teatrais como enredo, personagens, conflitos... vale citar o auto do Urso Caprichoso que, após uns poucos anos de ostracismo, ressurgiu e aí está vivinho, fruto do trabalho de resistência do saudoso Braz Carvalho. Uma dança dramática, com todos os seus elementos, em pleno carnaval maranhense.
     Mas nosso objetivo aqui é o bumba, verdadeira dança dramática em toda sua pujança e resistência. Entendendo danças dramáticas, àquelas aferidas por Mário de Andrade:
     "...As danças dramáticas se dividem em duas partes bem distintas: o cortejo e a parte dramática. O cortejo é marcado por peças que permitem a locomoção dos dançadores e a parte dramática é aquela que conserva mais fixamente os seus textos, transmitidos oralmente ou conservados em manuscritos..."(2)
     Durante algum tempo, o auto do bumba-meu-boi (a comédia, ou o drama; enfim, seu teatro) ficou de escanteio, meio esquecido. Mesmo hoje, com seu resplandecer, ainda alguns grupos deixam de apresentá-los nos arraiais. Precisam cumprir vários contratos, marcar presença em dois, três locais diferentes numa mesma noite. Nesse momento, impera a ditadura do espetáculo coreográfico, a dança se sobrepõe aos demais elementos da representação. Mas, atualmente, é mesmo na cerimônia da matança, o período da “morte do boi”, nos meses de setembro a outubro, encerrando o ciclo junino, que a maioria apresenta a encenação completa. Aí sim, pode-se apreciar todo o drama: o enredo, personagens, conflitos, figurinos e, cenários, aqueles elementos verdadeiramente da raiz de seus promotores, a própria comunidade onde se originam os brincantes e os grupos. Autentico teatro popular.
     Para propiciar melhor compreensão, cabe-nos recorrer a uma definição de autos, esta forma de teatro popular, muito freqüente em diversos ciclos, no Maranhão inclusive no carnaval, a exemplo do cordão do Urso Caprichoso, mencionado anteriormente. Recorremos à conceituação mais comumente aceita, contida no Dicionário do Folclore Brasileiro de Câmara Cascudo, que passamos a transcrever:
     "Auto. Forma teatral, de enredo popular, com bailados e cantos, tratando de assunto religioso ou profano, representado no ciclo das festas do Natal (dezembro-janeiro). Lapinhas, pastoris, fandango ou marujada, chegança ou chegança de mouros, bumba-meu-boi (...)
     O gênero popularizou-se. Para ele convergiram as danças dramáticas, algumas realizadas à porta ou adros das igrejas em Portugal, bailados com espadas, desfiles e apresentações corporativas (...) Dos autos populares brasileiros o mais nacional, como produção, é o bumba-meu-boi (...)
     A origem erudita ligar-se-á, quanto aos autos de enredo religioso, aos miracles e mystéres, estes saídos da liturgia das festas do Natal e Páscoa, e aqueles cânticos em louvor a santos (...)
     No Brasil, as mais antigas menções informam que os autos eram cantados às portas das igrejas, em louvor à Nossa Senhora do Rosário (...)
     Depois levavam o enredo, com as danças e cantos, nas residências de amigos ou na praça pública, num tablado. Alguns autos reduziram-se a um puro bailado, sem assunto figurado, e se fixaram no carnaval, como o maracatu pernambucano, que não parece ter sido auto (...)"(3)
O AUTO – Enredo de fácil assimilação, conta a historia de Nêgo Chico, vaqueiro da fazenda, e sua mulher Catirina. Esta, prenhe, deseja comer a língua do boi; este o novilho predileto do patrão. Sucessão de fatos, acontecimentos, encontros e desencontros, encatamento. Uma trama cheia de conflitos, urdida com a melhor carpinteira teatral, seguindo a risca qualquer receituário, desde os elaborados gregos aos improvisos “lazzi” da Comedia Dell’Arte medieval.
PERSONAGENS – Protagonizada por Chico e Catita (oba, pessoas do povo, com seus desejos, angústias, emoções, sentimentos... uma aula de dramaturgia!), a trama está recheada de personagens: índios (guerreiros, não os apolíneos, orquestrados hoje), vaqueiros, curandeiros/pajés, o metamorfoseado boi, síntese da máscara dionisíaca: homem-bode, homem-boi; e, claro, o indispensável elemento místico, o cazumbá (os brincantes chamam cazumba). Este último, legítimo representante dos medievais autos, dos trágicos gregos, cuja principal função é promover a redenção dos pecados terrenos, a reabilitação do desequilíbrio cometido; a possibilidade da ressurreição, perfeito!
     Não contente com o comum, o previsível, a incrível capacidade criadora do povo maranhense quis, e foi mais além, criou os sotaques; Zabumba, Matraca, Orquestra e, mais recentemente, o Costa de Mão. Ritmos, indumentárias, coreografias, elementos diferenciados para uma mesma dança, a mesma trama, o mesmo ritual. O resultado está aí hoje, resistindo ao tempo, digerindo as influências, incorporações, renovando-se, como é próprio da cultura feita pelo povo, amalgamando-se. Ela é viva, dinâmica, e pulsa.

(1) BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego - Tragédia e Comédia. Ed. Vozes, Petrópolis, 1984, p. 73
(2) ANDRADE, Mário de. Danças Dramáticas do Brasil. Ed. Itatiaia. Belo Horizonte. 1982. I Tomo. p.57
(3) CASCUDO, Luiz da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Ediouro. Rio de Janeiro, 1972, 3ª ed., p.115

* Lio Riberio é Jornalista/ Pesquisador/Arte-Educador

Desabafo

Celso Borges

poesia
fiel companheira infiel
doença incurável essa
de depender das palavras
civilização desgraçada essa nossa
onde não se compram paixões em supermercado

Do livro "Persona non grata", de 1990.

Lambe- Lambe: Crepúsculo na Praia do Caolho em São Luís

Flávio Dino e Ciro Gomes são as maiores vítimas da imposição da aliança PT-PMDB

     Nesta primeira fase da sucessão presidencial, o pragmatismo tomou conta dos partidos, principalmente o PT. Em menos de três meses, a campanha, que só começa oficialmente em 5 de julho, já produziu várias vítimas. O balanço desta pré-campanha mostra que aliados e petistas foram sacrificados em favor da candidatura presidencial da petista Dilma Rousseff, deixando um rastro de insatisfação para trás. O desafio, agora, depois de tantas degolas, reconhecem os próprios dirigentes petistas, é tentar que os chamuscados não pulem fora do barco e continuem entusiasmados com o projeto de poder do PT.
      Entre as maiores vítimas da imposição da aliança PT-PMDB estão os deputados federais Ciro Gomes (PSB-CE), forçado a sair da disputa presidencial, e Flávio Dino (PCdoB-MA), que perdeu o apoio oficial do PT para sua candidatura ao governo do Maranhão, depois de uma intervenção do Diretório Nacional petista, que forçou a aliança formal para a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB).
     A maior parte das degolas é fruto da decisão do PT de pagar o preço exigido pelos peemedebistas para fazer a aliança nacional. Nessa conta entraram, entre faturas menores, a vaga de vice-presidente para o deputado federal e presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e o apoio incondicional para as reeleições de Roseana e do governador Sérgio Cabral (RJ), além do apoio à candidatura do senador Hélio Costa (PMDB-MG) ao governo de Minas Gerais. Com essa política, não foram poupados nem mesmo líderes históricos do PT.
     - Essa é uma política definida pelo PT que enfraquece a esquerda e nos deixa com pouca perspectiva. Isso dói, mas passa. Porém, acho que a História vai mostrar que o melhor caminho é o do diálogo, e não do sacrifício - alertou o deputado Flávio Dino (PC do B-MA), vítima do PT.
     No Rio, com a pressão para apoiar Cabral, foi sacrificada a candidatura ao Senado da ex-governadora petista Benedita da Silva. Ela foi derrotada para acomodar na chapa majoritária o ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Farias, que ameaçou concorrer contra o governador. Em Minas, a maior vítima foi o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, que, como Hélio Costa, queria ser candidato ao governo. Teve que se contentar com o Senado.
De O Globo

Jackson diz estar pronto para luta, anuncia vice e diz que secretariado será afinado com população

      Em entrevista ao jornalista Djalma Rodrigues durante programa deste domingo na Rádio Capital o candidato a governador do Estado, Jackson Lago (PDT), disse que está preparado para a batalha judicial que se vislumbra à sua frente e disposto a derrotar o grupo Sarney mais uma vez nas urnas. Para se preparar para a batalha, Jackson disse já ter consultado seus advogados para verificar junto ao Supremo Tribunal Federal, STF, quais são as implicações da cassação de seu diploma em sua condição de elegibilidade.
     "Não tenho ficha suja, a Justiça Eleitoral cassou apenas o dipoma expedido pelo TRE e anulou meus votos dando posse ao segundo candidato mais votado. Nem mesmo aguardou a publicação do acórdão  para que apresentássemos recursos junto ao STF. Até hoje o recurso não foi julgado", disse Jackson Lago.     
     O ex-governador do estado criticou duramente as estuturas do poder Judiciário,segundo ele fechada em uma redoma, mergulhada ainda no ambiente da ditadura militar.
     Durante cerca de uma hora e meia, Jackson Lago despondeu às perguntas feitas por ouvintes. Das 15 pessoas que telefonaram para participar do programa, todas de São Luís, o apoio à candidatura do pedetista foi unânime.
     No programa Jackson Lago anunciou que o candidato a vice na chapa que concorrerá à reeleição para governador será novamente o Pastor Luiz Carlos Porto, filiado hoje ao PSDB. A escolha do nome do pastor Porto, aprovada pela classe política da região Tocantina e Sul do Estado, satisfez o candidato da coligação que terá além do PDT, PSDB e PTC - que já confirmaram apoio a Jackson em convenção -, o PPS de Paulo Matos e da deputada estadual Eliziane Gama.
      Matos não participou da convenção conjunta do PDT e PSDB, realizada no sábado no Grêmio Lítero Recreativo. Segundo informou Othelino Neto (PPS), ex-secretário de estado do Meio Ambiente e ex-secretário de municipal de governo da administração João Castelo (PSDB), Matos  participava do encontro nacional do partido em São Paulo.
      Jackson Lago disse aos ouvintes que caso reeleito governador a escolha de seu secretariado não mais atenderá às exigências das coligações partidárias, mas às indicações dos movimentos sociais. Mais uma vez exaltou os quatro fóruns regionais realizados durante seu governo como momento especial da interlocução direta com a população.

PPS nacional resolve apoiar candidatura de Serra

     O Partido Popular Socialista (PPS) formalizou apoio ao candidato pelo PSDB, José Serra, à Presidência da República nas eleições de outubro. Cerca de 500 integrantes da legenda participaram no sábado, 26, da Convenção Nacional, entre eles estava o presidente da legenda no Maranhão, Paulo Matos. Serra não compareceu.
     "O Serra lamentou não poder vir ao Rio, mas disse que está firme" , disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire aos partiipcantes."Esse é o melhor [candidato] e pronto",  completou Freire sobre a notícia da escolha do PSDB de lançar o senador Álvaro Dias como candidato a vice presidente de Serra, que gerou uma crise com o aliado Partido Democrata (DEM). Freire concluiu dizendo que o assunto não devia ser transformado num “cavalo de batalha”.
      O presidente do partido DEM, Rodrigo Maia, também era aguardado e não apareceu no encontro como protesto. O DEM ainda pretende definir o vice na chapa de Serra e deve pressionar o PSDB na Convenção Nacional do partido marcada para o dia 30.
      A aliança nacional à candidatura é composta também por PTB e PSC. Estiveram presentes o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Verde (PV), Fernando Gabeira.

Minc lança em São Luis a coletânea “Drogas e Cultura: Novas Perspectivas”

      O livro "Drogas e Cultura: novas perspectivas" será lançado na próxima segunda-feira, 28 de junho, às 19h, no Restaurante Cantinho da Estrela (Rua do Giz, 175 – Praia Grande/ Em frente à Praça Valdelino Cécio).
     A publicação, apoiada e financiada pelo Ministério da Cultura (MinC), contribui para o debate público sobre as drogas, à medida que não se restringe aos aspectos biomédicos dos produtos e de suas propriedades. A obra propõe ampliação nas discussões sobre o uso de substâncias psicoativas, a partir de 17 artigos de pesquisa e reflexão no âmbito das ciências humanas. Tem como co-organizadores Beatriz Caiuby Labate, Sandra Goulart, Maurício Fiore, Henrique Carneiro e Edward MacRae. A publicação tem parceria com a EDUFBA (Editora da Universidade Federal da Bahia).
      O livro aborda majoritariamente a relação humana com tais produtos, as motivações e os sentidos ligados à produção e ao uso de sustâncias especificas. Traz elementos para ajudar a compreender a interpretação que os sujeitos dão à experiência com as drogas, de seu estado, da motivação que os impele a um consumo repetido de determinada substância, dos sentidos e razões pelas quais a considera importante e indispensável para satisfação de determinadas metas e necessidades.
     Trata-se de uma mostra do que o Brasil vem fazendo para lançar luzes sobre a temática. A coletânea de artigos é formada por pesquisadores que não apenas tangenciam o tema, mas que procuram enfrentá-lo diretamente explorando a diversidade de seus significados sociais, seja por meio de etnografias circunscritas de experiências de uso, seja pelo esforço de análise histórica dos discursos que se articulam em torno das drogas.
     Outra contribuição importante da publicação é a desmistificação do uso dessas substâncias em associação às religiões. Embora o álcool, por exemplo, esteja relacionado com graves problemas sociais, as ideias e práticas culturais associadas a ele vão muito além da dimensão negativa. À parte sua importância econômica, as bebidas alcoólicas entre nós são fermento da sociabilidade e das celebrações. Vale lembrar que o livro do Eclesiastes, no antigo Testamento, descreve o vinho como “gozo do coração e alegria dos homens” e que o Novo Testamento o consagra como representação do sangue de Cristo. Não é pois apenas em contextos considerados “exóticos” que religião e psicoativos podem se relacionar e se completar.
     O evento de lançamento do livro contara com as presenças de Fabio Kobol (Ministério da Cultura), Henrique Carnerio (co-organizador do livro e pesquisador do NEIP), Euclides Moreira Neto (Fundação Municipal de Cultura), Paulo Alves Moreira (Pesquisador e escritor), Mivan Gedeon (Secretaria-adjunto Municipal de Comunicação), Daniel Serra (Presidente do Centro de Iluminação Cristã Estrela Brilhante Raimundo Irineu Serra) e Sérgio Ferreti (antropólogo e professor. Após a cerimônia haverá distribuição gratuita do livro.

No Panorama Político, de Ilmar Franco

EFEITO COLATERAL. Um dos possível beneficiados com a aplicação da Lei da Ficha Limpa nestas eleições é o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que pode se livrar de dois adversários: Jackson Lago (PDT), que disputaria o governo do estado, e João Capiberibe (PSB-AP), o senado. Outro possível agraciado é Fernando Collor (PTB-AL), que concorrerá ao governo. Ele tem chance de se desvencilhar de Ronaldo Lessa (PDT).

LIBEROU GERAL. O PPS desistiu do alinhamento automático ao PSDB e ao DEM. Essa era a vontade de seu presiente, Roberto Freire. Mas foram liberadas as alianças com os partidos governistas. O partido concluiu que isso comprometia a reeleição de oito dos seus 23 deputados federais. O PPS se aliou ao PDMB de Gedddel Vieira, na Bahia; ao PCdoB do deputado Flávio DIno no Maranhão ao PDT de OSmar Dias no Paraná; e ao PT de Agnello Queiroz, em Brasília.
De O ESTADO DO MARANHÂO

Observação: O PPS no Maranhão está na coligação do PSDB, PTC e PDT. Na próxima quarta-feira o partido realiza convenção em Bacabal para confirmar a aliança com os três partidos que têm como candidato ao governo o pedetista Jackson Lago.

Manchetes dos jornais

JORNAL PEQUENO - Jackson oficializa candidatura e garante: "Vamos derrotar, agora de uma vez por todas, a família Sarney"
O DEBATE - MA no The New York Times
O ESTADO DO MARANHÃO -Seleção treina forte para enfrentar o Chile amanhã
O IMPARCIAL - R$ 300 milhões para restaurar casarões