22 de abr. de 2010

No Radar on-line de VEJA- Família Vidigal no STM

Judiciário
Lula nomeou o advogado Artur Vidigal, filho do ex-presidente do STJ Edson Vidigal para uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar.

Por Lauro Jardim

Fenaj e sindicatos de jornalistas preparam "Já vai tarde!" para Gilmar Mendes

Nesta sexta-feira, 23 de abril, o ministro Gilmar Mendes deixa a Presidência do STF. A FENAJ, os Sindicatos de Jornalistas e o GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa da Profissão programam manifestações de protesto com o lema "Já vai tarde!" e convocam a categoria a participar de mais um dia nacional em defesa da profissão e do Jornalismo.

"Desde 2008, enquanto Gilmar esteve à frente do STF, uma série de decisões tomadas deixaram claro que critérios técnicos foram preteridos em função de outros, no mínimo escusos", registra a nota distribuída pelo GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa da Profissão às entidades, profissionais, professores e estudantes que apóiam o movimento. "Sob sua gestão, o Supremo também aboliu a Lei de Imprensa, transformando o Brasil no único país do mundo sem regulação para o setor. E além de dar declarações que extrapolavam suas atribuições, libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos sociais, o presidente do STF foi o principal responsável pela derrubada da exigência do diploma para o exercício do jornalismo, em julgamento realizado em 17 de junho de 2009", completa o documento.

Alguns sindicatos já anteciparam o que pretendem fazer para comemorar a saída de Mendes da presidência do STF. O do município do Rio de Janeiro realizará um ato das 10 às 16h em frente à Igreja de São Jorge, no Campo de Santana, no centro da cidade. E a atração será um artista que ficará circulando na área com pernas de pau e um grande cartaz com os dizeres "Obrigado São Jorge! Gilmar Mendes já vai tarde! Campanha em defesa da profissão. Jornalista, só com diploma!".

Já o Sindicato dos Jornalistas da Bahia orientou a categoria a protestar usando roupas pretas na sexta-feira. A entidade distribuirá nas redaçõe s e faculdades tarjas pretas e uma praguinha alusiva à saída do Ministro da Presidência do STF com o slogan "Gilmar Mendes, já vai tarde!". E no Ceará o Sindicato dos Jornalistas programou manifestação para esta sexta-feira, às 13h, em frente ao Tribunal de Justiça em Fortaleza.

Em Pernambuco, o protesto será durante o 13º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, às 10h, durante um Café Cultural no Salão Receptivo da Unicap, que sedia o evento.

Fonte e texto: site FENAJ.

Dutra recebe hoje Medalha Joaquim Nabuco de Direitos Humanos do CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entrega, pela primeira vez, às 15h desta quinta-feira (22/04), a Medalha Joaquim Nabuco de Direitos Humanos em reconhecimento aos serviços prestados em favor dos direitos humanos. Durante a cerimônia, 10 personalidades escolhidas pelos 15 conselheiros do CNJ serão agraciadas. A entrega acontecerá no plenário do CNJ, no anexo I do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medalha foi instituída em homenagem ao centenário da morte de um dos maiores juristas e abolicionistas do país e será concedida anualmente, pelo CNJ, a cidadãos brasileiros ou estrangeiros, integrantes ou não do meio jurídico, que forem considerados merecedores do reconhecimento. Cada conselheiro poderá indicar duas pessoas para concorrer à homenagem. Presidente de tribunais, associações nacionais de magistrados e membros do Conselho Consultivo do Departamento de Pesquisas Judiciários do CNJ também poderão indicar um candidato.

Abolicionista - Falecido em janeiro de 1910, aos 60 anos, em Washington (EUA), Joaquim Nabuco ficou conhecido por se opor veementemente à escravidão no Brasil, contra a qual lutou tanto por meio da política quanto da literatura. Em 1878, fez campanha contra a escravidão na Cãmara dos Deputados e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo considerado um dos grandes responsáveis pela abolição. Entre 1905 e 1910, serviu como embaixador nos Estados Unidos e foi um dos fundadores da Academia Brasileia de Letras.

Receberão a medalha nesta quinta-feira: Hélio Bicudo, jurista e político; Antônio Augusto Cançado Trindade, juiz da Corte Internacional de Justiça; Maria da Penha, biofarmacêutica e vítima de violência doméstica; Victoria Vogl, religiosa e dirigente do Instituto de Psiquiatria Forense de João Pessoa; Maria Acirene Araújo da Costa, auxilia na recuperação de presos no Amapá; Marilene Aranha Silveira, coordenadora do Núcleo de Advocacia Voluntária do CNJ; Domingos Dutra, deputado federal (PT-MA); Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa; Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista (in memorian) e Orlando Villas-Boas, indigenista (in memorian).


Agência CNJ de Notícias

Tadeu Palácio destoa da marca Roseana e mantém marca de Jackson Lago em logradouro

Aos 63 anos de idade o ex-prefeito de São Luís e atual secretário de Estado de Turismo, o ex-pedetista Tadeu Palácio, parece não ter entendido o espírito do governo Roseana Sarney, norteado pelo culto à personalidade em forma de propaganda.  Um exemplo desse desleixo pode ser visto ainda no selo da Rampa Campos Melo, único marcado do governo Jackson Lago que a Secom de Roseana ainda não passou a borracha.

Numa análise leiga, o perfil de Tadeu Palácio pode ser assim descrito. O ofalmologista que inicou carreira política como vereador de São Luís,  caiu nas graças - ou em desgraça - do grupo Sarney logo após as eleições municípais em outubro do ano passado.

Frustrado diante da baixa performance eleitoral do candidato do PDT apoiado por ele, o ex-secretário municipal de seu Governo Clodomir Paz, Tadeu Palácio arrumou as malas e se juntou ao grupo de apoio à candidatura do comunista Flávio Dino.  Às véspera de iniciar o calendário eleitoral, Palácio cunhou um bordão afinado com seu caráter pernóstico: "Aguardem meu sinal", respondia quando questionado sobre o candidato que apoiaria para ficar em seu lugar no Palácio La Ravardière. Na época desfrutava de boa avaliação da população de São Luís.

Na posse de João Castelo, Palácio não deu as caras. Sob o pretexto de uma viagem programada de lazer, o prefeito ainda no PDT nem mesmo compareceu à solenidade de transferência da faixa ao sucessor.

O ex-prefeito de São Luís hibernou por um tempo até aparecer na lista de Roseana como titular da Secretaria de Estado de Turismo. A pasta já foi ocupada por nomes como Airton Abreu, João Martins e outros ligados`ao setor. A afinidade de Palácio com o setor se resume a check ins e check ups em hotéis e balcões de empresas aéreas nos aeroportos nacionais e internacionais.

O cargo dado por Roseana lhe caiu como luva. Serviu para escudá-lo de uma provável retaliação jurídica por parte de Castelo, que desde o início não poupou críticas a Tadeu e ao pedetismo imperioso na prefeitura de São Luís nas últimas décadas. E, claro, para justificar seus arroubos de bon vivant.  Nos bastidores comentam que a sedução para a troca de lado teria sido a promessa de um retorno à Prefeitura. Aos olhos dos antigos amigos e amigas do PDT, Tadeu Palácio cometeu um verdadeiro suicídio político.

No Painel da Folha de S. Paulo

Há 50 anos. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), conta que foi o primeiro deputado a se mudar para Brasília, em dezembro de 1959. Ele lembra que a UDN, seu partido na época, tentou demovê-lo da ideia, por ser contra a nova capital. "Sou a favor e vou", Sarney respondeu. Vinda do Rio, sua mudança se perdeu no caminho, e quando chegou, meses depois, estava toda quebrada.

Manchetes dos jornais

JORNAL PEQUENO - |Flávio Dino diz que não pretende ser "o salvador do Maranhão"
O IMPARCIAL - PMs são expulsos da corporação
O ESTADO DO MARANHÃO - Enchente já ameaça Trizidela e Pedreiras