22 de abr. de 2010

Tadeu Palácio destoa da marca Roseana e mantém marca de Jackson Lago em logradouro

Aos 63 anos de idade o ex-prefeito de São Luís e atual secretário de Estado de Turismo, o ex-pedetista Tadeu Palácio, parece não ter entendido o espírito do governo Roseana Sarney, norteado pelo culto à personalidade em forma de propaganda.  Um exemplo desse desleixo pode ser visto ainda no selo da Rampa Campos Melo, único marcado do governo Jackson Lago que a Secom de Roseana ainda não passou a borracha.

Numa análise leiga, o perfil de Tadeu Palácio pode ser assim descrito. O ofalmologista que inicou carreira política como vereador de São Luís,  caiu nas graças - ou em desgraça - do grupo Sarney logo após as eleições municípais em outubro do ano passado.

Frustrado diante da baixa performance eleitoral do candidato do PDT apoiado por ele, o ex-secretário municipal de seu Governo Clodomir Paz, Tadeu Palácio arrumou as malas e se juntou ao grupo de apoio à candidatura do comunista Flávio Dino.  Às véspera de iniciar o calendário eleitoral, Palácio cunhou um bordão afinado com seu caráter pernóstico: "Aguardem meu sinal", respondia quando questionado sobre o candidato que apoiaria para ficar em seu lugar no Palácio La Ravardière. Na época desfrutava de boa avaliação da população de São Luís.

Na posse de João Castelo, Palácio não deu as caras. Sob o pretexto de uma viagem programada de lazer, o prefeito ainda no PDT nem mesmo compareceu à solenidade de transferência da faixa ao sucessor.

O ex-prefeito de São Luís hibernou por um tempo até aparecer na lista de Roseana como titular da Secretaria de Estado de Turismo. A pasta já foi ocupada por nomes como Airton Abreu, João Martins e outros ligados`ao setor. A afinidade de Palácio com o setor se resume a check ins e check ups em hotéis e balcões de empresas aéreas nos aeroportos nacionais e internacionais.

O cargo dado por Roseana lhe caiu como luva. Serviu para escudá-lo de uma provável retaliação jurídica por parte de Castelo, que desde o início não poupou críticas a Tadeu e ao pedetismo imperioso na prefeitura de São Luís nas últimas décadas. E, claro, para justificar seus arroubos de bon vivant.  Nos bastidores comentam que a sedução para a troca de lado teria sido a promessa de um retorno à Prefeitura. Aos olhos dos antigos amigos e amigas do PDT, Tadeu Palácio cometeu um verdadeiro suicídio político.

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