O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou ontem ser vítima de  "discriminação e perseguição política" do Ministério Público, que pede a  devolução aos cofres públicos de recursos recebidos pelo senador nos últimos  cinco anos que fizeram seus rendimentos ultrapassarem o teto salarial do  funcionalismo público, hoje, em R$ 26.723.
Em nota, Sarney diz que não é  beneficiário de nenhum privilégio e cita um acórdão do TCU (Tribunal de Contas  da União) que permite o acúmulo de rendimentos, já que não existe lei que  regulamente o fato. "Por não ser beneficiário de qualquer privilégio, repudio a  discriminação e perseguição política de que sou vítima."
Sarney recebe mensalmente o salário de senador (no valor de R$ 16.500) e duas aposentadorias no Maranhão que totalizavam em 2007 R$ 35.560,98, segundo documento obtido pela Folha.
Sarney recebe mensalmente o salário de senador (no valor de R$ 16.500) e duas aposentadorias no Maranhão que totalizavam em 2007 R$ 35.560,98, segundo documento obtido pela Folha.
Senado e Câmara consideram isoladamente cada salário recebido por parlamentar para o cálculo do limite.
da Folha de S.Paulo 

 


 
 
 
 
 
