1 de abr. de 2010

Sarney afirma sofrer "perseguição política" do Ministério Público,,

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou ontem ser vítima de "discriminação e perseguição política" do Ministério Público, que pede a devolução aos cofres públicos de recursos recebidos pelo senador nos últimos cinco anos que fizeram seus rendimentos ultrapassarem o teto salarial do funcionalismo público, hoje, em R$ 26.723.

Em nota, Sarney diz que não é beneficiário de nenhum privilégio e cita um acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União) que permite o acúmulo de rendimentos, já que não existe lei que regulamente o fato. "Por não ser beneficiário de qualquer privilégio, repudio a discriminação e perseguição política de que sou vítima."
Sarney recebe mensalmente o salário de senador (no valor de R$ 16.500) e duas aposentadorias no Maranhão que totalizavam em 2007 R$ 35.560,98, segundo documento obtido pela Folha.

Senado e Câmara consideram isoladamente cada salário recebido por parlamentar para o cálculo do limite.

da Folha de S.Paulo

PT rejeita aliança local com PMDB em torno de Roseana

DA AGÊNCIA FOLHA

Três delegados do PT do Maranhão apresentaram recursos à Executiva Nacional do partido pedindo para anular a votação que rejeitou a aliança com o PMDB da governadora Roseana Sarney.
 
Os recursos estão em fase de análise e só depois de aceitos serão encaminhados à cúpula do partido. Foi questionada a substituição de uma delegada na votação e a suposta invasão do plenário, que teria inibido e pressionado os delegados do partido.
A decisão do PT-MA contraria a orientação do diretório nacional do partido, que defende uma aproximação com o PMDB nos Estados.
 
O deputado Domingos Dutra, contrário à aliança, disse que os recursos são uma manobra para tentar intervir na decisão do encontro estadual. "Na hora, não houve nenhuma queixa", disse.
 
Para o deputado Washington Luiz, que defende a aproximação com o PMDB, a rejeição criou uma situação insustentável. Ele afirma que a intervenção é uma "solução extrema".
A mesma votação aprovou coligação com o PC do B.

(SÍLVIA FREIRE)

No Painel da Folha de S. Paulo

E olhe lá. Apesar da grita em consequência da recusa do PT em apoiar Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, o máximo que o clã deve obter é a garantia de Lula de que não subirá no palanque adversário, do deputado federal Flávio Dino (PC do B-MA).

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