14 de abr. de 2010

Chico Maranhão experimenta o veneno da oligarquia

                                                                                              
     Francisco Fuzetti Viveros Filho, o Chico Maranhão, experimentou o sofrimento produzido por uma oligarquia mesmo entre aqueles que comungam com seus métodos de domínio. Maranhão, figura pública e notória no cenário musical brasileiro teve que passar esta semana por uma situação que aflige o dia-a-dia dos simples ao ver todos seus aparelhos domésticos queimados por uma oscilação de corrente elétrica. Morador do centro da cidade há décadas, o compositor não havia ainda sentido o lado amargo do poder.

No prejuízo, Chico Maranhão buscou a Cemar para resolver o problema. Informado de que a solução tardaria providenciou o concerto de alguns e a compra de outros novos para substituir os avariados. Dois dias depois se repetiu o infortúnio.

Correu então atrás dos órgãos competentes em busca de uma solução. Ao perceber a morosidade pensou então em tornar pública a situação. Contava então com os meios de comunicação, mas esbarrou no óbvio: aqueles a quem sempre recorreu para divulgar suas solidariedades na condução da coisa pública comandam o setor elétrico, não somente no Maranhão, mas em boa fatia da nação.

“Não posso nem mesmo falar com Fernando (Sarney) para divulgar o caso, pois o interesse dele é o da Cemar”, reconheceu Chico Maranhão. Sem espaço no poderoso Sistema de Comunicação da família, restou então a conformação em se colocar na lista dos que amargam prejuízos nos órgãos de defesa do consumidor.


Chico Maranhão em foto de 1986

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