19 de abr. de 2010

Estado e Roberto Costa são réus por conta da paralisação das obras do Costa Rodrigues

O ex-secretário de Esporte e Juventude do governo Roseana Sarney, Roberto Costa, deve responder na Justiça sobre os motivos que o levaram a suspender as obras de reconstrução do Ginásio Costa Rodrigues. Uma ação popular de iniciativa do conselheiro estadual de Juventude, Raimundo Penha, requer que a Justiça responsabilize tanto Costa como o representante da empresa responsável pelas obras pela suspensão da reforma.

Para o ex-Secretário de Esporte e Juventude no governo Jackson Lago, Weverton Rocha (foto), a paralisação da reconstrução do ginásio foi “uma medida meramente política. Haja vista, que todo o material foi comprado”, não havendo motivo da paralisação da obra. Segundo informou Rocha o Estado também será citado como réu na ação.

“A grande obra desse governo foi paralisar as obras do Ginásio Costa Rodrigues. Além de não terem construído uma quadra, um campo, não reformaram nada de praça esportiva no Maranhão. O que estão anunciando são obras nossas”, acusa Rocha.

Weverton Rocha argumenta que a orientação do governo Roseana é contrária à preconizada pelo governo Lula que buscou dar continuidade às obras embargadas pelo Tribunal de Contas da União, TCU, defendendo a apuração de quaisquer irregularidades sobre contratações de serviços.

“Aqui no Maranhão o governo do estado paralisa uma obras sem nenhuma orientação do Ministério Público ou do Tribunal de Contas do Estado. Ou seja, eles mesmos resolveram ser os juízes: resolveram investigar e julgar. Foi uma decisão arbitrária e perniciosamente política para nos prejudicar”, protesta Rocha.

O pedetista voltou a afirmar que todo o material necessário para transformar o Costa Rodrigues em um dos ginásios mais modernos da região foram adquiridos e pagos.

Para Weverton Rocha a responsabilidade do ato deve ser atribuída exclusivamente ao secretário como agente público e representante do Estado, já que a empresa até o último minuto estava no local para realizar a obra. Na época da determinação da paralisação da obra o empresário procurou o Ministério Público para manifestar seu desejo de concluir o trabalho contratado.

“A empresa estava lá trabalhando em três turnos para entregar a obra conforme o cronograma constante no contrato feito pelo Governo do Estado. Temos fotos divulgadas por eles mesmos no momento em que foi paralisada”, assinala Weverton Rocha.

Sobre suposto superfaturamento da obra, o ex-titular da Secretaria de Esporte e Juventude por um período de um ano questiona sobre a existência de algum posicionamento nesse sentido por parte do TCE ou da Justiça. “Temos certeza de que não houve. Aquele ginásio é muito mais caro por conta do material que seria colocado lá dentro. Está previsto no projeto um piso de alta resolutividade, de alta suspensão. Só existem três pisos desse no Brasil. O telhado é termoacústico. Estava previsto a construção de um prédio anexo para abrigar dez sedes de federações esportivas do esporte amador. Era realmente m grande ginásio esportivo que nós nos propomos a fazer”, esclarece Weverton Rocha.

Já sobre a reconstrução do Estádio Castelão, Weverton Rocha admite a complexidade da obra por conta do comprometimento da estrutura. Segundo ele o risco de desabamento era iminente antes da recuperação.

“Ele está lá pronto. Faltam detalhes para ele ser aberto. Eles estão há um ano com ele parado por conta de questões políticas. Agora vão fazer seu festival de propaganda para dizer que foram eles que reformaram, quando o sistema de irrigação estava todo automatizado, pronto e funcionando; o gramado também já no ponto de receber jogo, ou seja, desde o ano passado já era para estar aberto”, aponta. A obra é de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, ex- Secid.

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