9 de ago. de 2010

Plano rodoviário de Roseana mantém ponte de madeira em MAs

     Roseana Sarney não mudou. Continua a mesma de antigamente, quando mandava pagar estradas fantasmas, sacrificando o erário e levando de rodo os pobres maranhenses. Foi assim com a estrada Paulo Ramos-Arame. E, continua sendo da mesma maneira, com as MA-008 e 119. Por coincidência, as rodovias que ligam Paulo Ramos a outros municípios a seu redor.
     Após ser nomeada pela Corte Superior Eleitoral, a filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lançou um programa rodoviário batizado de Viva Infraestrutura, propagandeado como “verdadeira revolução nas estradas” através de campanhas publicitárias multicoloridas.
     No leme da revolução foi colocado o deputado democrata Max Barros, engenheiro civil formado pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão). Sabe ele muito bem o que é uma obra-de-arte em engenharia. Na pavimentação de rodovias, a obras são as pontes. Para evitar desperdícios devem ser feitas antes da estrada pacimentada com camada asfáltica.
     A intenção era vender em outdoors, busdoors, spots de rádio, filmetes de televisão, matérias de jornais e tudo que manda o marketing moderno que, até as portas das eleições, o programa fecharia a restauração e pavimentação de 1.550 quilômetros de estrada no estado. O slogan não podia ser mais grandiloqüente: ”A Sinfra está mudando o mapa rodoviário do Maranhão”.
     “Temos a certeza de que recurso não vai faltar”, torcia desde o início o artífice do Viva Infraestrutura. O dinheiro para as obras foi assegurado em empréstimo autorizado pela Assembleia Legislativa.
     Não é, portanto, a falta de dinheiro que vai justificar a manutenção de pontes de madeira -  que tanto azucrinam a população e o tráfego - nessas rodovias. Será esse é o pensamento revolucionário do Vivainfraestrutura: o paradoxo do atraso. Ou são apenas incompeensões de uma mutante.

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