19 de ago. de 2010

Simpromesemma estuda paralisação a partir de 30 de agosto

     Em nota distribuída à imprensa nesta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão, Sinproesemma, anuncia que a categoria deverá deliberar sobre paralisação em assembleia geral agendada para o dia 30 de agosto.
     O motivo da greve, segundo a nota, é o desrespeito do governo do estado em acatar o antiprojeto de lei do Estatuto, retirado em mais de um ano debate interno entre a categoria e o poder público.
Leia abaixo o conteúdo integral da comunicação do Simproesemma:
NOTA OFICIAL
     Diante do resultado da mais recente reunião de negociação sobre o Estatuto do Educador maranhense realizada no dia 12 deste mês com representantes do Governo do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) vem a público:
1. Informar que, em total desrespeito aos educadores da rede estadual, o governo do Estado decidiu unilateralmente apresentar um anteprojeto de lei de Estatuto, que rasga mais de um ano de debates – internos da categoria e desta com o próprio governo – , alegando principalmente a necessidade de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as restrições do período eleitoral;
2. Denunciar que o anteprojeto de Estatuto ameaça a carreira profissional, conquista histórica, ao limitar e não fixar uma tabela salarial e deixar vago as diversas formas de gratificações;
3. Lembrar que dias antes assembléias regionais do Sindicato haviam aprovado texto unificado de projeto de Estatuto do Educador, composto com a Seduc, ficando o impasse entre as partes restritas a constituição da tabela salarial;
4. Informar que esses mesmos fóruns deliberativos aprovaram estado de greve, a ser confirmada em novas assembléias;
5. Anunciar que até o dia 30 deste mês, serão realizadas assembléias para discutir a decisão unilateral do governo e deliberar sobre os caminhos a serem seguidos para conquistar de um democrático e avançado Estatuto do Magistério, não sendo descartados protestos e paralisações;
6. Cobrar do governo do Estado, com base nos debates já travados e da Assembléia Legislativa, o empenho para aprovação do Estatuto do Educador;
7. Reafirmar que o Sindicato está aberto ao diálogo em defesa dos interesses da categoria e do ensino público de qualidade, mas de forma autônoma e independente quanto a qualquer governo instituído.
                                                             São Luís, 18 de agosto de 2010
                                                                         Júlio Pinheiro
                                                                            Presidente

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