13 de jan. de 2011

Em carta à presidenta Dilma Rousseff alcantarense mostra o lado medonho da plataforma do Cyclone 4

    Ana é irmã de David, um jovem que acabou de completar 18 anos e afundou no crack. Têm sobrenomes comuns entre pobres. São alcantarenses. E pobres. Ambos são sobreviventes de um quadro de miséria que não faz parte dos planos do Cyclone 4, o projeto espacial tema de recente conversa telefônica entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. 
    Há poucos dias David conseguiu escapar de um cerco policial que teve como saldo dois jovens mortos. Fugiu. Alguns acham que para São Luís. Ana ficou na península, escrevendo poesia.
    Mas, temendo o previsível, a alcantarense resolveu pedir socorro à presidenta. Por carta quer transportar todo o problema enfrentado pela juventude alcantarense, degredada em pleno século XXI.
   Ana não sabe como fazer a carta chegar às mãos da presidenta Dilma. Resolveu então pedir auxílio aos amigos da imprensa do Maranhão e de todo o país para que o mundo enxergue as bordas da plataforma de lançamento do foguete Cyclone 4, desenvolvida pela empresa ucraniana Deprotiazhmash, em Alcântara. Sua órbita é outra, mas espera merecer o foco de atenção da nova era.

1 comentários:

Anônimo disse...

realmente Alcântara é um abandono só. cadê o delegado? Não mora lá. Vai uma vez por semana. cadê o juiz? Também não mora lá e aparece de vez em quando. E aí? talvez os politicos achem que 22 mil votos sejam uma ninharia...

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