24 de mar. de 2011

Haroldo Sabóia critica Comitê dos 400 anos de São Luís

    O Comitê Estratégico Organizador do IV Centenário de São Luis foi severamente criticado por Haroldo Saboia.
- “Critico tanto a concepção como a composição desse Comitê” – afirmou Saboia.
    O prefeito João Castelo “desmerece nossa história, enaltece toda sorte de colonialismo cultural e impõe um Comitê de araque, mais com a cara de 400 anos de dominação”, adianta.
    Para Haroldo Saboia é impossível pensar em um verdadeiro Comitê preparativo do IV Centenário sem uma ampla discussão com a sociedade, sem a participação de entidades e personalidades marcantes da vida cultural, política e social da cidade.
    Critica a ausência no Comitê tanto de entidades como o CCN, Centro de Cultura Negra, o Aconeruq e o Instituto Maria Aragão como de nossas escolas de samba bem dos “batalhões” de bumba-meu-boi.
    “É impossível excluir da linha de frente dessas comemorações - adianta Haroldo - figuras como o escritor Jomar Moraes, autor do Guia de São Luis do Maranhão, do jornalista Manoel Santos Neto, autor da admirável série “Universo Poético das ruas e praças de São Luis” publicado por Josilda Bogea e Alberico Cordeiro no “Guesa Errante” de 2007, por exemplo.
    Lembra nomes que “não poderiam ser esquecidos”: compositores como Cesar Teixeira, Josias Sobrinho e Chico Maranhão; historiadores como Mundinha Araujo, Ferreti, Ananias Martins; artistas como Dila, Jesus Santos, Mondego e Marinho; arquitetos Louis Philippe Andrees e Cléon Furtado.
    “Cito esses nomes – diz Saboia – sem querer desmerecer muitos outras figuras igualmente centrais no riquíssimo universo humano de nossa cidade”.
    O prefeito se curvou às imposições das “trades” do turismo - finaliza Haroldo Saboia – e de um desconhecido diretor da Embratur ,Marco Lomanto,que “nunca tinha andado pelas praças, ruas de São Luis. Muito menos pelos seus becos mais pitorescos”.

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