6 de jul. de 2011

Governador do Ceará foi precursor da crise no Ministério dos Transportes

    Foi aceso em maio pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), o pavio da crise que implodiu o segundo escalão do Ministério dos Transportes e deve ejetar da cadeira o ministro Alfredo Nascimento (PR). O irmão do ex-deputado federal Ciro Gomes chamou Nascimento de "inepto, incompetente e desonesto". Foi mais longe ainda, afirmou que o ministério era um "antro de roubalheira".
    De maneira newtoniana, o ministro reagiu apresentando queixa-crime contra o governador cearense no Superior Tribunal de Justiça.
    A situação das estradas federais no Ceará, principalmente a BR-222, irmã quase siamesa  em termos de morte da BR-135 no Maranhão, causou indignação do governador, repercutido pelos apelos populares em obituários.
    Por aqui o que se ouve é  a cantilena de sempre: elogios abestalhados ao ministro soterrado em suspeitas. Com a suspensão das licitações de obras do DNIT, mas uma vez a obra de duplicação da BR-135 eternamente pelo deputado federal licenciado Pedro Fernandes (PTB) e festejada com estardalhaço contumaz na mídia pela governadora Roseana Sarney está de volta ao futuro. 
    Enquanto isso os anônimos morrem na BR-135 nas duas vias sem faixas contínuas numa demonstração de obtusidade do DNIT, cujo cargo é ocupado por um funcionário de carreira, mas com costas quentes do parentesco político. O efeito lacrimogênio é somente quanto atinge um ilustre. Só então, na hora da tragédia, o Maranhão é solidário ao Ceará.

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