15 de mar. de 2010

A conversa real que Flávio Dino teve com Vilmar Lacerda

     A conversa entre o deputado federal Flavio Dino (PC do B) e Vilmar Lacerda, membro da direção nacional do PT, parece não ter nada a ver com o que foi noticiado por alguns blogs. As especulações sobre uma possível aliança de Dino com governadora Roseana Sarney (PMDB), recebendo uma eventual candidatura para uma segunda vaga de senador em troca da retirada de sua legítima pré-candidatura ao governo do Estado com apoio do PT, PSB e PC do B, não apresentam nenhuma razoabilidade.

     Na reunião dos petistas ocorrida no últiimo sábado, no auditório do Grand São Luis Hotel, ficou decidido, entre outros itens, a abertura de conversação com as direções nacionais dos três partidos que integram a base de apoio a Flavio Dino, inclusive com a ministra Dilma e o próprio presidente Lula. A idéia seria explicar os verdadeiros motivos de não aceitar a coligação PT / PMDB no Maranhão e garantir um segundo palanque para Dilma no Estado. Parece que Dino não perdeu tempo e tratou logo de começar a conversa com o representante do PT nacional que se encontrava no Maranhão.

     Veja o comentário que o próprio Flavio Dino fez em seu blog sobre o encontro do PT e sua conversa com Vilmar.

O debate com o PT

     Muito bom o evento promovido por lideranças petistas no sábado, em São Luís, em apoio à minha pré-candidatura a governador. Cerca de 300 dirigentes do PT presentes, muita animação e convergência nos discursos.

     A direção nacional do PCdoB foi representada por nossa vice-presidente, Luciana Santos, ex-prefeita de Olinda e atual secretária de Ciência e Tecnologia do Governo de Pernambuco, a qual fez um discurso firme e claro em favor de uma aliança de esquerda no Maranhão.

     Na reunião, reiterei o meu propósito de disputar o Governo do Estado, com apoio do PT, do PSB, e outros partidos, empunhando a bandeira da mudança e da renovação.

     Também disse o mesmo ao amigo e companheiro Vilmar Lacerda, membro da direção nacional do PT. Aliás, botafoguense como eu. Por aproximadamente duas horas, analisamos a conjuntura estadual e apresentei a ele os argumentos que sustentam a manutenção do campo histórico PT-PCdoB no Maranhão.

     Nós do PCdoB respeitamos a autonomia do PT. Não fazemos pressões ilegítimas. Limitamo-nos ao diálogo respeitoso e institucional com todas as correntes e tendências do PT. Nós podemos fazer isso, pois temos relações políticas e pessoais sólidas, construídas em décadas de convivência e lutas sociais.

     Finalmente, reitero o que disse no sábado. Estou totalmente à disposição para debater no Encontro do PT com os demais pré-candidatos a governador, como a lei eleitoral autoriza.

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