27 de mar. de 2010

Renato Russo ganha livro e CD no aniversário de 50 anos

MARCUS PRETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Se não tivesse morrido em 1989, Renato Russo completaria 50 anos hoje. Ainda que os fãs mais fanáticos -e ele tinha muitos- tenham se dissipado, o legado do artista continua rendendo desdobramentos.

Para o aniversário, chega às lojas nesta semana o CD "Duetos". O título é autoexplicativo. O cantor divide faixas com artistas como Dorival Caymmi, Marisa Monte, Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto, Fernanda Takai e Cássia Eller.

O projeto é do produtor Marcelo Fróes, cabeça por trás de quase todas as ações ligadas a Renato e a Legião Urbana. Ele conta que as vozes de Renato usadas nos seis duetos póstumos (Caetano, Cássia, Takai, Célia Porto, Laura Pausini e Leila Pinheiro) são sobras das gravações de "V", da Legião, e dos dois álbuns solo do cantor.

Outro lançamento é "Como Se Não Houvesse Amanhã", livro organizado pelo escritor Henrique Rodrigues, reunindo 20 contos de autores como Marcelo Moutinho, Tatiana Salem Levy, Sérgio Fantini, Miguel Sanches Neto e João Azanello Carrascoza. Cada texto parte de personagens e situações desenvolvidos por Renato nas canções da Legião Urbana.

No segundo semestre, deve sair o prometido relançamento em CD e vinil de toda a obra da Legião, além dos álbuns solo de Renato, lançados originalmente já na era digital.

Para ser lançado junto com esse material, está sendo produzido um DVD com todos os clipes protagonizados por Renato e as participações dele em alguns programas de auditório. A cantora Leila Pinheiro também finaliza CD em que interpretará só repertório do compositor.

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DUETOS
Artista: Renato Russo
Lançamento: EMI
Quanto: R$ 30


COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ
Autor: Henrique Rodrigues (org.)
Editora: Record
Quanto: R$ 32,90 (160 pgs.)

2 comentários:

Anônimo disse...

SOLIDÃO CÓSMICA

Caríssimo amigo,
Por aqui, a vida segue seu curso normal. Nada mais natural.
A Terra continua na sua carreira desabalada, cada vez mais acelerada, rumo ao novo milênio, cativando os terrestres com seu paraíso de vaidade, luxo, oco prazer e os germes da hipocrisia (hoje em dia bem aceita).
O mal do século continua a solidão acompanhada pela ambição e pelo preconceito, isto não tem mesmo jeito.
No Brasil, tentam novamente criar um clima de alto astral, tipo “Pra frente Brasil”, como nos dias de ditadura, te lembras?
A essência permanece a mesma, só muda a aparência.
O povo, como sempre aproveita a alegria fugaz, aquela epidemia ofegante do carnaval;
a vitória por meio da Copa que virá para não se pensar nos problemas que virão.
No geral, o quadro continua corriqueiro: um verão de blecautes, chuvas de granizo enchentes de escândalos, terremotos, tsunamis, e querem atribuir tudo ao El Nino.
A dengue aumentou, estou dengosa; há casos de febre amarela, mas o câncer da alma diminuiu.
O descalabro da educação para conseguir bolsas nas escolas públicas; o desemprego constante (eu e nossos amigos continuamos a procurar emprego); a cara de pau dos congressistas com mais uma convocação para sessões extraordinárias, ainda mais em ano eleitoral. Há sujeira e CPIS pra todo o lado, normal.
Como vê, “a coisa continua coisando por aqui.” Nada mudou, mudam as estações; mas os dias são todos iguais, um tédio com um T bem grande.
Poucos percebem o outono chegar, e aqui, na minha rua, há pólen no ar...
Porém, sempre desvio meu olhar desse itinerário contemplativo para o ponteiro do relógio, que continua atrasado. Mas ainda é cedo!
E para evitar o risco de cair no surto da apatia e da melancolia (você bem sabe dessa minha fraqueza), recomecei a terapia de caminhar de bicicleta todos os dias para espantar a tristeza, para que não seque e mirre o coração nem encolha a alma (já não tenho 1.60cm). Mas tudo bem! Por enquanto, deixe pelo menos, uma janela aberta para que eu possa, de vez em quando, te ver, amigo querido.
Jamais ouvi dizer, que algum amigo tivesse esquecido o lugar onde enterrou seu tesouro, porque existem amigos, que são únicos, mas que irmãos.

“O AMIGO AMA EM TODO O TEMPO E, NA ADVERSIDADE, ELE SE TORNA UM IRMÃO.” Provérbio 17, 17

Regina Rousseau

Anônimo disse...

renato russo morreu em 1996 era soropositivo desde 1989.

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