6 de abr. de 2010

Castelo diz que Ministério da Saúde age com covardia em relação a São Luís

Apesar da ressalva de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estar discriminando prefeitos do Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB, na distribuição de recursos federais, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), criticou o Ministério da Saúde em solenidade pública realizada nesta terça-feira, no bairro da Alemanha.

Para o prefeito o Ministério da Saúde age desonestamente ao não reconhecer as macas que ficam no corredor dos Socorrões como internações devidas. “Às vezes se gasta até mais que as dos apartamentos e não recebemos um tostão por isso. É uma maneira incorreta e injusta de evitar passar para os estados e municípios os recursos que têm que ser repassados para cuidar da população”, reclamou o prefeito.

De acordo com o prefeito o déficit mensal hoje nos Socorrões I e II chega a R$ 10 milhões, devido ao atendimento da população de 50 municípios próximos à capital. Castelo afirmou que diariamente os Socorrões recebem cerca de 25 ambulâncias vindas do interior do estado.

Cultura do lixo
O prefeito declarou ainda que há um ano vinha tentando suspender o contrato da Limpfort, empresa que ganhou licitação para fazer a limpeza pública da cidade na administração do prefeito pedetista Tadeu Palácío (2002-2008).

Segundo João Castelo a Limpfort não vinha cumprindo o contrato. “A lei é para ser cumprida e contrato é para ser respeitado. Para que na hora das medidas saneadoras não se perca o direito diante da Justiça”, afirmou Castelo. Ele engrandeceu o processo licitatório emergencial realizado no mês passado em que contratou uma empresa da Queiroz Galvão, na opinião de Castelo uma das mais respeitadas do país.

No entendimento do prefeito foram anos e anos sem contar com a prestação de serviços de coleta de lixo que acabaram impregnando nas pessoas uma cultura errada. “A população raciocina errado. Há uma mentalidade de quem não sabe compreender, não sabe entender. Venho fazendo as coisas na medida do possível, com segurança. Outro dia o pessoal que trabalha com o lixo tirou 31 caçambas de coco na praia. Isso tudo atrapalha”, disse o prefeito.

Castelo lançou mão de metáfora para se referir às reivindicações da população. “Reivindicar, significa pedir e conversar. Agora tem vez que a passagem é estreita para um batalhão. Então, é preciso que aquilo seja feito em etapas para que todos encontrem um caminho definitivo para a chegada final”, disse.

Com o dedo permanente apertando o rewind, Castelo ainda disparou: “Depois de 21 anos sem ter recebido nada  São Luís está passando por um novo momento”.

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