29 de mai. de 2010

Chapa do PSDB, PPS, PDT e PTC pode ter mesma formação de 2006

O nome do vice na chapa do ex-governador Jackson Lago (PDT) está sendo disputada internamente pelo PPS. Dois nomes já emergiram da disputa: o Sininger Vidigal, ligado ao movimento jovem do partido no município de Açailândia; e o ex-vice-governador cassado Pastor Luiz Carlos Porto. Seria a reprise da chapa que venceu as eleições em 2006.
     Nos bastidores da pré-convenção do PPS, PDT, PSDB e PTC no Poty Hotel, a especulação cresceu em torno de um terceiro nome. O ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Edison Vidigal, até agora lançado como candidato ao senado fazendo dupla com o presidente regional do PSDB, deputado Roberto Rocha, também estaria no páreo.
     A opinião de Vidigal  sobre vice foi expressada em artigo publicado no Jornal Pequeno e postado em seu blog (http://www.edsonvidigal.com/).
     O assunto vice não foi sequer tangenciado durante a pré-convenção dos quatro partidos. Pelo número de candidatos do PSDB e pela ausência dos partidos menores na chapa, é possível que seja mesmo do PPS o nome do vice de Jackson Lago. O PTC do deputado estadual Edvaldo Holanda não teria se manifestado. Nesse caso a escolha recairia sobre o próprio parlamentar que tem o filho como candidato à Câmara Federal.

Leia abaixo o artigo do ex-ministro Edson Vidigal, pré-candidato ao Senado:

Difícil
     A palavra vicissitude quer dizer - seqüencia de coisas que se sucedem, mas quer dizer também instabilidade que conduz à imprevisibilidade, condição que contraria ou é desfavorável a algo ou a alguém. Dificuldade.
     Não sei se deriva daí a palavra Vice. Mas pelas definições léxicas tem tudo a ver.
Daí que a escolha de um Vice, destinado à substituição ou a sucessão do titular, há que ser precedida sempre dos maiores cuidados. Os norte-americanos levam isso tão a sério que preferem deixar com o titular da chapa a responsabilidade da escolha, sem qualquer tipo de ingerência partidária.
      Houve um caso de um Senador ter sido escolhido para Vice por se tratar de figura pública respeitadíssima no plano nacional e em seguida ter que renunciar à indicação só porque num passado lá muito atrás submeteu-se a tratamento médico à base de remédios controlados. Um outro foi constrangido a renunciar só porque pegou uma multa de transito na pequena cidade do seu Estado.
      O Vice de Nixon, ex Governador de Maryland, renunciou meses depois de tomar posse no cargo por problemas com o imposto de renda.
     O Vice tem que ser alguém não apenas ficha limpa, capaz, em condições de numa emergência assumir o comando da administração e ter o bom senso de resistir às tentações para mudanças de rumos no que estiver certo. E não só isso. Tem que ter ostensiva empatia com o titular e sua família, e seus amigos. E a confiança geral.
Serra sabe disso. E Jackson também.

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