28 de mai. de 2010

Professores e agentes de saúde pressionam Castelo com ajuda de Rose Sales

"Nós estamos lutando contra uma máquina irresponsável, que não tem compromisso com a educação nem com o ludovicense em suas causas", detonou a vereadora Rose Sales (PCdoB) em discurso feito em frente ao Palácio La Ravardière, sede do Executivo de São Luís. Rodeada por dezenas de professores e agentes de saúde, as duas categorias em greve por melhores salários, Rose Sales verbalizou outras críticas ao prefeito João Castelo.
     Única representante da classe política a participar da passeata dos professores da rede municipal, Rose Sales se carimbou como oposição de verdade ao tucano no legislativo. Acusou o tucano de não ter entendimento do que sejam políticas públicas e de não exercer a democracia exigida pelos tempos atuais, bloqueando o diálogo com as categorias insatisfeitas.
     Os professores reclamam da secretária de Educação do Município, Sueli Tonial, de não contribuir para o entendimento. “Como nutricionista ela tem contribuído apenas para triturar nossos direitos”, acusam.
     Castelo determinou que o encerramento do expediente interno na prefeitura logo que soube da passeata.
     Um grande contingente de policiais militares, guardas municipais e agentes de trânsito se posicionaram nas imediações do Largo da Praça D. Pedro II.
     Segundo a vereadora comunista, na próxima segunda-feira os vereadores se comprometeram a não apreciar nenhuma matéria antes de atender aos professores. A proposta é criar uma comissão para ir até o prefeito intermediar as negociações. Uma nova rodada de conversas entre o SindEducação e Prefeitura de São Luís está agendada para este sábado, 29 de maio.
SindEducação
     Na terça-feira a desembargadora Nelma Sarney atendeu pedido da Procuradoria Geral do Município, reconhecendo a greve como ilegal. A multa para a desobediência do SindEducação à decisão judicial é de R$ 5 mil. Mesmo assim a passeata programada para quinta-feira, 27, pelos professores contou com um grande número de pessoas.
     Os professores exigem correção de 27,5% no salário, referente ao aumento das verbas repassadas pelo Governo Federal ao Município por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do cumprimento de progressões, titulações e gratificações por locais de difícil acesso que não estariam sendo cumpridas por parte do poder público municipal. A pauta de reivindicações é composta, ao todo, por 11 solicitações.
    Eles cobram ainda reposição salarial da ordem de 11% que ficou acordada no ano passado com o prefeito de São Luís, retroativa ao mês de abril. Durante a campanha salarial de 2009, a Prefeitura concedeu aumento salarial da ordem de 19% aos docentes. Segundo os grevistas, o repasse aos salários foi de apenas 8%.

1 comentários:

Anônimo disse...

Prefeito safado!!!!Aproveita para roubar bastante,pois os teus dias como político estão contados.

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