8 de jun. de 2010

PCdoB faz convenção em 16 de junho para oficializar apoio a Dilma

     O PCdoB realizará uma Convenção Nacional para deliberar, oficialmente, o apoio à ex-ministra Dilma Rousseff na disputa à Presidência da República. A atividade vai ocorrer às 17 horas de 16 de junho, no auditório de Brasil 21, em Brasília.
     Convocada por decisão do Comitê Central, a convenção também vai formalizar a coligação com os partidos que apoiam a pré-candidata petista. Além disso, deverá manifestar os eixos centrais do programa proposto para a candidatura de Dilma, no sentido de continuidade do rumo aberto pelo governo Lula, com aprofundamento das mudanças possibilitadas.
     Em 8 de abril, com um grande evento, também em Brasília, que reuniu milhares de militantes, o PCdoB anunciou a indicação de apoiar Dilma na corrida à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto Lula como Dilma participaram do ato. Na ocasião, Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB, recuperou todo o processo político que levou o partido a tal posição, desde os debates do 12º Congresso em novembro de 2009.
     Agora, a Convenção reunirá o Comitê Central e dois delegados eleitos em cada um dos estados, além de lideranças políticas e sociais, num total aproximado de 250 presentes. Serão convidados presidentes de partidos da base aliada a Dilma Rousseff.
   Com sua participação na Assembleia dos Movimentos Sociais (na 2ª feira) e na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (3ª), o PCdoB fortaleceu a defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento. A expectativa dos dirigentes comunistas é aproveitar a convenção de 16 de junho para dar mais um passo coerente e compromissado com a luta pelo desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho.
     Na opinião do PCdoB — que apoiou Lula em suas cinco candidaturas à Presidência (1989, 1994, 1998, 2002 e 2006) —, é possível conquistar a terceira vitória seguida do campo democrático e popular na disputa eleitoral. Segundo o partido, é preciso ampliar a coligação de apoio a Dilma, ao mesmo tempo em que se deve fortalecer o núcleo de esquerda capaz de dar consequências ao rumo programático avançado.

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