Socorro Waquim faz corte salarial por conta da crise na Europa

Não obstante o cheiro de mofo, parece piada de português. Contam línguas adocicadas pelo erário que a prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB- na foto rindo à toa), foi ovacionada na cidade em Seixal (Portugal). A alcaide maranhense atravessou o Parnaíba e além Tejo foi participar do 7º Seminário Binacional em Gestão Pública Municipal.

     Detentora de salário superior a um ministro de Estado, a prefeita levou um magote de apaziguados como bagagem. Contam ainda que carregaram as malas da gestora de Timon uma comadre e chefe de gabinete, Isabel Cristina; a irmã e secretária de educação,Suely Mendes; o cunhado e secretário de Assistência Judiciária, Nicolau Waquim (cunhado e secretário da Assistência Judiciária), e o secretário de Administração, aposentado da Advocacia Geral da União, Magno Pires. Foram auxiliar a professora com o datashow em terras de Boccagio.

     Conta Pires que muito impressionou aos portugueses o dispêndio da prefeitura maranhense para construção de um número mais impressionante ainda de residências com água e esgoto sanitário. Abestalhados com o relato dos auxiliares da prefeita, ficaram ao saber que comparativamente Timon está na dianteira de Seixal em matéria de educação. Afinal, segundo Magno Pires, "enquanto a cidade portuguesa com 500 mil habitante possui apenas 19 mil alunos na rede municipal, Timon tem 39 mil matrículas", de acordo com o senso apresentado ao MEC. Na verdade a cidade do Distrito de Setúbal, em Portugal, tem pouco mais de 30 mil habitantes.

     Já em Timon a prefeita não tem merecido tantos e merecidos aplausos. Os servidores públicos são os que trocam os sentidos da ovação. Contaminados pela crise financeira que alcançou a Europa, os auxiliares de Waquim recomendar cortes à moda portuguesa. Além de atrasar os salários – tudo por conta da crise que emergiu a partir da Grécia - Socorro Waquim prepara um golpe no bolso dos servidores, reduzindo salários entre 5 e 15%. Pois, pois. E isso tudo é verdade, como diria aquele cabra do cinema chamado osso ues (Orson Welles), dito no bom português.