16 de nov. de 2010

Bradesco trabalha para se adequar à “Lei das Filas”

    O cliente entrou no banco, retirou sua senha para o caixa e aguardou, sentado, pelo atendimento. Mas não precisou aguardar por muito tempo. Apenas 11 minutos após receber a senha, o cliente foi atendido. Essa é nova realidade das agências do banco Bradesco em Imperatriz.
    As medidas adotadas pelo Bradesco são formas de se adequar à chamada “Lei das Filas”. Segundo ela, o cliente de estabelecimentos financeiros deverá ser atendido em, no máximo, trinta minutos. Além disso, a lei também assegura outros benefícios aos usuários do serviço, como, por exemplo, o direito de aguardar pelo atendimento sentado.
    O banco Bradesco, agora, mantém seis caixas funcionando só na sua agência do Centro da cidade. Também foi feita a aquisição de cadeiras, para que o cliente espere sentado pelo atendimento. Por último, o banco também implantou uma forma de os usuários contabilizarem o tempo em que são atendidos. Nas senhas, constam seus horários de emissão e os funcionários do banco são orientados a transcrever, também nas senhas, o horário em que os clientes são atendidos. Desta forma, cada cliente pode verificar quanto tempo teve de aguardar pelo atendimento.
    No final de outubro, o Bradesco foi condenado a fechar duas de suas agências em Imperatriz por não cumprir a Lei das Filas. O banco, agora, busca mudar a imagem deixada pelo episódio.
Entenda o caso
    No final de outubro, por determinação judicial, o Bradesco teve que fechar duas de suas agências em Imperatriz, mantendo apenas a agência da avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade, aberta. Segundo a decisão, o banco não teria se adequado à Lei das Filas.
    O banco já havia sido julgado, em 2008, pelo mesmo motivo. Na ocasião, recebeu um mês de prazo para se adequar, mas não cumpriu a ordem. Com isso, atendendo ao requerimento de cumprimento de sentença emitido pelo Ministério Público Estadual, o juiz Adolfo Pires da Fonseca Neto determinou que as agências fossem fechadas. Dois dias depois, o Tribunal de Justiça cassou a decisão.
De O Progresso

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