20 de dez. de 2010

Procuradoria Geral de Justiça ignora pedido da AMPEM de esclarecimentos sobre obras

Placa de apelo da AMPEM à Procuradoria Geral de Justiça
    Sem resposta para dar à Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão, AMPEM, sobre a licitação da reforma do prédio das sede das promotorias da capital, a Procuradoria Geral de Justiça manteve neste segunda-feira,20, pela manhã o sítio do órgão fora do ar.
    Na quinta-feira passada, 16, a AMPEM cobrou em ofício esclarecimentos sobre a obra à procuradora geral Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro. O mesmo pedido fora feito no início de 2010, sem obtenção de esclarecimentos.
    No dia 17 de novembro a AMPEM colocou uma placa em frente ao prédio das promotorias da capital. O instrumento foi usado como uma forma de sensibilização social sobre a situação em que trabalham os promotores de Justiça do Maranhão. A placa trazia a seguinte informação: “Serviços parados há mais de 894 dias. Exigimos a conclusão desta obra! AMPEM”.
Óbra licitada em 2009 está sendo iniciada pela Dimensão
    No dia seguinte à colocação da placa a Administração Superior ordenou a retirada da mesma do local. Mesmo assim a diretoria da entidade de classe decidiu pela volta do instrumento e no dia 24 de novembro retomou o apelo, desta vez com um outdoor instalado em frente à sede da OAB/MA,visando chamar a atenção da sociedade e sensibilizar a Administração Superior sobre a necessidade de conclusão dos serviços, uma vez que, segundo reclamações feitas pelos próprios promotores de Justiça à diretoria da AMPEM, o prédio improvisado onde funciona atualmente a sede das Promotorias, no antigo Lusitana Shopping, não oferece condições dignas de trabalho aos membros do MP maranhense.
    Com prazo de 30 meses e licitação datada de 2009, na "modalidade relâmpago", a Procuradoria Geral de Justiça contratou a Dimensão Engenharia e Construção LTDA para construção da nova sede do órgão. Se contado o período da licitação, o prazo estaria quase vencido. Somente na semana passada a PGJ colocou placas no local da obra na Avenida Carlos Cunha.
    A procuradora Fátima Travassos tem reclamado da falta de respeito da imprensa para com a Procuradoria Geral de Justiça. "Hoje em dia não se respeita mais as instituições", costuma comentar a procuradora entre amigos. Pelas denúncias da AMPEM nota-se que a administração superior do Ministério Público do Estado do Maranhão quer colher frutos diferente dos que semeia.
Com informações da AMPEM

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