15 de dez. de 2010

Supostos lucros do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil são administrados por seccionais

    A Ordem dos Advogados do Brasil nega que tenha obtido lucro com a aplicação do último Exame da Ordem no país. Para se submeter à prova o egresso da Faculdade de Direito teve que desembolsar R$ 200,00. De acordo com cálculos mais simples, a OAB obteve R$63 milhões com a aplicação de três testes este ano. O presidente da entidade, Ophir Cavalcante, nega as cifras.
    Segundo o presidente da OAB os valores são administrados pelas seccionais (sedes regionais) da OAB e empregados para custear as despesas com o exame. O alto índice de reprovação mais à qualidade do ensino jurídico no Brasil do que ao grau de dificuldade da prova são apontados como os principais moticos de reprovação.
    Autor de um projeto que pretende acabar com a exigência do exame da OAB para que bacharéis em direito possam exercer a advocacia, o deputado Edson Duarte (PV-BA) afirma que a prova é inconstitucional porque conflita com a autonomia universitária e a competência do poder público para avaliar e fiscalizar o ensino.
    O jurista Ives Gandra afirma que o exame é a “única forma de termos profissionais mais qualificados”, e que a prova é “reconhecidamente difícil”.
Com informações do JBonline

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