28 de jun. de 2011

HSBC constroi primeira agência sustentável do Brasil em São Luís

    O banco HSBC investiu cerca de R$ 2,3 milhões para construir a primeira agência sustentável do Brasil em São Luís (MA). A unidade bancária tem os móveis feitos de madeira certificada, está preparada para coleta seletiva de lixo, usa papel reciclado, aproveita água da chuva nos banheiros e utiliza energia elétrica gerada pela força do vento. - A escolha por São Luís foi feita pela oportunidade de construir a agência do zero. "O conceito pede que construa agência para ser sustentável desde o zero. Não dá para simplesmente adaptar", afirmou o gerente regional de operações, Alex Sandro Melo.
    Outro fator é o desempenho das cinco agências do banco no estado, que, segundo o superintendente regional de rede Nordeste, José Teixeira Vasconcelos Neto, é o dobro do registrado no resto do País.
    "Crescemos em margem cerca de 40% no estado. No resto do Brasil o crescimento foi de 20%. Com os índices tão bons no Maranhão, decidimos inaugurar uma agência premium. E com esse investimento, o banco espera crescer 50% no segmento de alta renda neste ano", projetou Teixeira.
   O HSBC tem uma carteira de 20 mil clientes nas três maiores cidades do estado - São Luís, Imperatriz e Açailândia - dos quais cerca de 2,5 mil clientes estão dentro do grupo de alta renda. A meta é chegar a 3,7 mil clientes neste segmento.
    O prédio gera a partir do vento cerca de 15% da energia elétrica que consome a partir de um aerogerador, que produz 800 quilowatts por hora, tem telhado para reduzir a geração de calor e assim diminuir a necessidade de refrigeração, paredes duplas para melhorar o isolamento térmico e sonoro.
    Apenas com o aerogerador a economia é estimada em R$ 700 por mês. " O nosso maior interesse é minimizar o impacto da operação. A estrutura do aerogerador custou R$ 30 mil e tem capacidade de produzir cerca de 10% a 15% da energia consumida pela agência. Com isso poderemos conseguir uma economia de R$ 700 a R$ 1 mil na nossa conta de luz, que custa em média R$ 3.500", pontuou Melo.
    A agência também está equipada com coleta seletiva de lixo. "Todas as nossas agências já adotam essa política. Em cada localidade fazemos parceria com cooperativas de catadores e enviamos o material para reciclagem. É também uma forma de abrirmos os olhos dos funcionários e clientes para essa responsabilidade social", ressaltou Cláudia Malschitzky, superintendente executiva de sustentabilidade.
Do DCI

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