24 de jul. de 2011

Prolongamento da Litorânea aquece mercado da especulação imobiliária em São Luís

Rua das Cegonhas, saída para o mar
    O prolongamento da avenida Litorânea pela Prefeitura de São Luís terá seus custos elevados pela especulação imobiliária aquecida desde o anúncio da liberação da obra pela Justiça Federal. A via é  projetada desde a década de 90. Uma ponte sobre o rio Pimenta remonta a obra interrompida pelo governo do estado do Maranhão.
    A obra com extensão de 1,88 km, incluindo 0,74 metros da rua  das Cegonhas, ligando a litorânea ao retorno do Calhau na altura da avenida Daniel de La Touche, deve promovocar remoção da Estação de Estabilização do Rio Pimenta II, da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, antiga Caema, uma das poucas que funciona no litoral da Ilha.
Uma obra no meio do prolongamento da Litorânea
     Conhecedores da iminência da obra, "proprietários de imóveis", investem no que antes eram terrenos baldios ou barzinho improvisados na Praia do Caolho, entre Calhau e Olho D´ Àgua.
    Próximo à estação, um desses barzinhos em ruínas tem telefone de contato para venda. Ao lado um delegado de polícia ergue uma obra de prolongamento interceptando o prolongamento próximo à ponte sobre o Rio Pimenta.
Placa de venda na encosta da Estação de Tratamento da Caema
    Até a rua São Geraldo, no bairro do Olho D´Água, ponto final do prolongamento do projeto, existem cerca de 35 barzinhos e casas de veraneios que no passado foram barzinhos. Devem permanecer no local, já que o prolongamento passa nos fundos.
    O projeto original foi concebido pela Secretaria de Estado das Cidades, Desenvolvimento Regional Sustentável e  Infra-Estrutura na gestão da engenheira e ex-deputada estadual Telma Pinheiro, no governo Jackson Lago (2007-abril 2009). O projeto executivo realizado pela Consplan, empresa de consultoria e planejamento do Piauí; e MC Engenharia Ltda. é o mesmo que a Secreteria de Obras do Município de São Luís adotou.

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