13 de mai. de 2010

Obra elaborada por alunos de oficina de "produção textual" lembra Odylo Costa, filho

O livro "Lembrando Odylo", será lançado  hoje à noite, no Teatro Alcione Nazareth, do Centro de Criatividade Odylo Costa,filho. O trabalho éresultado da Oficina de “Produção Textual” promovido no próprio centro e direcionado aos alunos do ensino médio do Colégio Liceu Maranhense e do Centro de Ensino Estadual Maria Mônica Vale.

"Lembrando Odylo" reúne 29 ensaios sobre a vida e obra do poeta e jornalista Odylo Costa, filho.  A diretora do centro, a imortal da Academia Maranhense de Letra quer fazer uma festa com o lançamento.

Ceres acredita que o livro é uma oportunidade de mostrar ao público o resultado das atividades que são rotineiramente desenvolvidas pelo Centro.

“Muitas pessoas entram no Centro e acham que aqui as coisas se limitam às exposições que acontecem no hall principal. Isso porque os cursos são realizados em salas distribuídas pelo prédio, às quais só têm acesso os alunos”, ressaltou Ceres Fernandes.

No prédio do Centro que leva o nome de Odylo está instalada a Biblioteca Ferreira Gullar - no andar superior, desconhecida por quase todos que frequentam o local -, única na cidade a homenagear o autor de "Poema Sujo". Às traças a biblioteca concorre no ranking das com menor acervo do país e de menor frequência.

Quem foi Odylo
Costa, filho, jornalista, cronista, novelista e poeta, nasceu em São Luís em 14 de dezembro de 1914. Deixou a cidade aos 16 anos e foi para o Rio de Janeiro onde morreu em 19 de agosto de 1979. Em 20 de novembro de 1969 foi eleito para a Cadeira n. 15 da Academia Brasileira de Letras na sucessão de Guilherme de Almeida.  Foi adido cultural brasileiro em Portugal em plena Ditadura Militar, no período entre 1964 e 1967.

Deixou a carreira diplomática para dirigir a redação da revista Realidade. Teve párticipação marcante na reforma gráfico-editorial do Jornal do Brasil, junto com outros jornalistas maranhenses como Nonato Massom e o artista gráfico Amilcar de Castro.

Sua obra literária mais popular é a noverla "A faca e o rio", levada para a tela pelo holandês pelo George Sluizer, cartaz em, breve tempo no exitinto Cine Alpha, na avenida Castelo branco, no São Francisco.

Obras: Graça Aranha e outros ensaios (1934); Livro de poemas de 1935, poesia, em colaboração com Henrique Carstens (1936); Distrito da confusão, crônicas (1945); A faca e o rio, novela (1965); Tempo de Lisboa e outros poemas, poesia (1966); Maranhão: São Luís e Alcântara (1971); Cantiga incompleta, poesia (1971); Os bichos do céu, poesia (1972); Notícias de amor, poesia (1974); Fagundes Varela, nosso desgraçado irmão, ensaio (1975); Boca da noite, poesia (1979); Um solo amor, antologia poética (1979); Meus meninos e outros meninos, artigos (1981).

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