7 de mai. de 2010

Roseana ouve reclamações de Deoclides Macedo em Porto Franco e justifica ausência do estado com inverdade


     Pura ficção a descrição da Secretaria de Estado da Comunicação, Secom, sobre a passagem da governadora Roseana Sarney (PMDB) pelo município de Porto Franco. A audiência aberta ocorrida na quarta-feira, 5, na qual sentaram na mesma mesa o prefeito Deoclides Macedo (PDT), acompanhado de sua equipe; e a governadora e alguns secretários, nada teve do clima alvissareiro que o órgão oficial de comunicação do estado tenta transmitir em registros de fotoshop.

     Reeleito com percentual histórico de 90,5% dos votos válidos – um votação proporcionalmente fenomenal no país - Deoclides Macedo é um dos prefeito mais bem avaliados no estado do Maranhão e referência política incontestável na região devido a seu trabalho na administração de Porto Franco.

     Na reunião, o prefeito Macedo não estendeu o pires, como insinua o material seconiano, repetindo gestos de alguns poucos prefeitos da região Sul do Estado em situação caótica de caixa e desfalcados de qualquer prestígio popular.

     Seguindo à risca os mandamentos da civilidade, o prefeito recebeu a chefe do executivo estadual – embora, sabedor do questionamento do mandato judicial que a investiu no cargo em 2009 – com coquetel digno, porém, sem os rapapés habituais à filha do senador José Sarney. Mas, ao sentar à mesa, Macedo não deixou por menos; mostrou um por um os estragos provocados pela atitude política da governadora ao sustar os recursos dos convênios institucionais entre a Prefeitura de Porto Franco e Governo do Estado.

     “Governadora a senhora prejudicou a população do município e tem insistido na medida”, resumiu Macedo. Somente na área da saúde a governadora cortou R$ 2,5 milhões dos convênios com a prefeitura de Porto Franco.

     Em mais um lance de distanciamento da verdade a Secom registra que Roseana disse a Deoclides Macedo que teve que se afastar do estado por seis meses por motivo de saúde, daí seu distanciamento do município vizinho da Usina Hidrelétrica de Estreito, um dos maiores investimento do PAC de Dilma Rousseff, algo em torno de R$ 3,5 bilhões.

     “Não vim antes a este importante município por motivo de doença, que me afastou por seis meses. E ao retomar as viagens pelo estado, quero ajudar no desenvolvimento do Maranhão, independente de questões partidárias”, cita o texto oficial.

     Na verdade a governadora Roseana Sarney esteve licenciada entre 1° de junho e 10 de julho de 2009, ano em que assumiu o terceiro mandato por determinação do TSE. Ao menos essa é a informação oficial ou mais uma peça de ficção produzida pela Secom.

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