22 de jun. de 2010

Mistério da morte do soldado Sodré envolve grande soma em dinheiro

      Há mais mistério que vã filosofia e explicações esfarradas envolvendo a morte do soldado Paulino José da Silva Sodré. A delegada Bernardeth Deodora, que investiga o caso do soldado morto por colegas em plena avenida Lourenço Vieira da Silva sob a alegação de que o mesmo fugia de uma blitz, tem inúmeras questões em aberto.
     Para não atrapalhar as investigações, lugar-comum alegado pela delegada, nada está sendo revelado sobre a verdade que esta expõe sobre os fatos.
     O soldado Sodré trabalhava como segurança do ex-Secretário de Estado de Segurança e deputado estadual pelo DEM, Raimundo Cutrim. Prestava serviço na residência do delegado, no Parque Vitória. Tinha domicílio também no  bairro do Angelim. 
     Após sua morte brutal, houve pressa em divulgar - por parte dos que o socorreram e dos peritos - de que Sodré trajava roupa íntema de uso restrito feminino. A dita peça, uma calcinha vermelha, presumiu-se pertencer a uma companhia da qual este desfrutara antes de morrer.
     Por conta do ruído intencionalmente criado, supôs-se ser esta peça do próprio soldado. Daí justiticar o comportamento desviado do soldado, o que nada espantaria diante das notícias recentes envolvendo membos da corporação.
     Foi igualmente logo após o assassinato de Sodré por soldados da PM que uma irmã do soldado apareceu com a determinação inarredável de exigir que a verdade viesse a público, e, sobretudo, punição ao cabo Itânio Silva Soares - apontado como autor do disparo letal -, ao também cabo Marcílio Passos e aos soldados Gunar Braga, Edgar Rodrigues e Edvaldo Melo. Todos eles envolvidos na operação que fulminou o colega.
     Nos bastidores da elucidação da ação desastrosa, como foi taxada pelo atual secretário de segurança, Aluizio Mendes, fatos intrigantes apareceram a conta gotas.
     Um deles diz respeito a um grande volume de dinheiro que o soldado mantinha em sua conta corrente. Coube à viúva legal da vítima constatar a existência do capital inimaginável até a tragédia da avenida. Na esperança de contar com uma ajuda para manter o filho, fruto da união estável com o Soldado Sodré, a viúva tentou por meios informais resgatar a quantia depositada na cc do militar. Esbarrou na legalidade e deu início a uma briga judicial. Nada disso veio a público.
       Ainda nos bastidores, outras revelações surgirão até o dia 30, data limite para a delegada concluir o inquérito.

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