14 de jul. de 2010

Promotor quer esclarecimentos e retratação da Revista Carta Capital sobre denúncias de tortura

     O promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Souza Junior, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Santa Luzia, interpelou nesta quarta-feira, 14, a revista Carta Capital para que esclareça o teor das afirmações genéricas constantes da reportagem subscrita pelo jornalista Leandro Fortes, intitulada “O Povo quer Justiça” (página 26 da edição 603).  
     Joaquim Ribeiro Junior  argumenta que a revista de Mino Carta insinua participação do membro do Ministério Público, juntamente com a Juíza da comarca de Santa Luzia, em atos de tortura e no incêndio do Fórum ocorrido em 01 de janeiro de 2009.
     "Ao contrário do que insinua a mencionada matéria, jamais tolerei algum ato arbitrário contra qualquer pessoa presa", afirma o membro do Ministério Público.
     Ele disse que sempre tomou todas as medidas legais cabíveis contra agentes policiais que tenham excedido os limites de sua autoridade e violado direitos dos cidadãos.  Disse ainda que seria mais conveniente que o referido veículo de comunicação ao invés de afirmações genéricas, deveria narrar de forma específica, um único ato de tortura ou violência que tenha contado com a sua participação direta ou indireta, inclusive com especificação de data, hora e local de tal ato e, principalmente, quem teria sido a vítima de tal conduta criminosa.
 Promotor disse considerar absolutamente teratológica e maldosa qualquer insinuação de que teria participado de alguma forma no incêndio do prédio do Fórum da comarca de Santa Luzia, ocorrido na madrugada do dia 1ºde janeiro de 2009. Diz que estava em gozo de férias quando o crime aconteceu. Mas que, tão logo soube do ocorrido interrompeu "seu direito constitucional" e  retornou à comarca para apuração dos fatos, tendo sido o primeiro agente público a instaurar e concluir uma investigação sobre o caso, processando criminalmente 64 pessoas em razão da prática deste repugnante fato ilícito.
     O
     “É lamentável que tais fatos tenham sido publicados em veículo de circulação nacional sem que eu fosse, ao menos, procurado para dar minha versão ou prestar algum esclarecimento prévio. Nunca teria coragem de torturar um animal, quanto mais um ser humano. Considero a tortura um dos crimes mais repugnantes dentre os previstos no ordenamento jurídico brasileiro"disse Júnior
      A Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão – AMPEM/ publico em 8 de julho NOTA DE REPÚDIO contra as insinuações da revista Carta Capital, ressaltando a conduta ilibada do Promotor Joaquim Junior, tanto no aspecto profissional quanto pessoal. Reclama direito de resposta na mesma linha que o gozo de férias, ou seja, consagrado constitucionalmente.

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