21 de set. de 2010

Grupo Marafolia pretendeu transformar avenida Beira-Mar em corredor da folia

     O grupo Marafolia quis transformar a Avenida Beira-Mar, no centro histórico de São Luís, em corredor da folia em sua versão 2010. A intenção foi barrada pela superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico no Maranhão, Kátia Bogea. Diante dos argumentos irremovíveis da superintendente do órgão ligado ao Ministério da Cultura o grupo teve que buscar outra alternativa.

     O Marafolia tem como sócio oculto o empresário Fernando Sarney e a superintendente do Sistema Mirante de Comunicação. Pelo menos é o que aponta o inquérito do Ministério Público Federal na operação Boi Barrica, rebatizada de Faktor.
     Episódios recentes colocaram Kátia Bogea em rota de colisão com os interesses do grupo Sarney. Com apenas quatro técnicos em seu quadro funcional, a superintendente do IPHAN não acelerou como desejavam os interessados as licenças para o início da "construção" da Refinaria de Bacabeira.
     Por não rezar na mesma a cartilha dos órgãos ambientais do estado, que em tempo recorde concederam as licenças necessárias para a limpeza da área, Kátia Bogea passou a ser vista como persona non grata.
     Os argumentos de que seriam necessários levantamentos arqueológicos mais cuidadosos não convenceram os próceres do clã. Foi então que recebeu pressão direta de renomados do grupo.

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