5 de nov. de 2010

Com objetivos comuns, Roseana adota silêncio sobre CPMF e Sarney fala em aumento do mínimo

    A governadora reeleita Roseana Sarney (PMDB) não foi encontrada para se manifestar sobre a recriação de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta pelo Senado em 2007.   Dos 27 dirigentes estaduais que assumem ou continuarão no cargo a partir de 1º de janeiro 14 são favoráveis à volta do imposto para financiamento da saúde e seis já se manifestaram contrários a mais uma tributação no país. Entre os a favor está o tucano Antonio Anastasia, governador reeleito de Minas Gerais.
    O silêncio da filha do presidente do Senado exala conspiração. No início da semana a governadora do Maranhão foi citada pelo colunista de O Globo, Ilmar Franco, como uma das "consultadas" pela presidente eleita Dilma Rousseff na composição da equipe de governo do terceiro mandato do PT. Roseana Sarney não foi vista na comemoração da eleição da petista nem muito menos se destacou entre os que vibraram com sua vitória, apesar de atribuir a elevada votação a Dilma no estado à sua liderança política.
    O senador José Sarney fez barulho na imprensa ao comentar que a presidente eleita Dilma Rousseff (PT), garantirá um aumento "substancial" ao salário mínimo em 2011. "A nossa presidente disse que, de qualquer maneira, fará de tudo para aumentar substancialmente o salário mínimo. Precisamos fazer as contas de maneira que tenhamos equilíbrio fiscal", comentou o presidente do Senado.  Pai e filha fazem movimentos orquestrados para mover as peças no tabuleiro da composição da equipe.

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