9 de nov. de 2010

Governadora aponta falha no sistema prisional do país como causa da rebelião em Pedrinhas

   Diante da rebelião em Pedrinhas o governo do estado exibiu a fratura exposta no sistema de segurança do Estado. O problema da superpopulação nos presídios do Maranhão é notório no país. Com tendência a aumentar o número de mortos - até agora são 14 - o governo do estado tergiversa aponta para o problema nacional.
    Nem mesmo as decapitações ocorridas durante a rebelião despertou interesse maior do secretário de segurança Pública, Aluísio Mendes. Ausente do estado, o secretário não se pronunciou nem por telefone. Deixou tudo a cargo da secretaira de estado da Comunicação.
    Na nota em que tenta amenizar o problema e as consequências da rebelião, o governo diz que pretende apelar para o Ministério da Justiça. A ajuda viria através de uma equipe especializada em negociação com presos amotinados.A construção de novas penintenciárias é uma realidade distante.
    O jornal da governadora tentou reduzir o impacto do motim, diminuindo o número de mortes registradas no primeiro dia da barbárie. Dentro do sistema há quem acredite que tudo não passa de uma manobra para fritar o secretário Mendes. Depois dessa dificilmente ele permanecerá no cargo a partir de janeiro. Emaranhado com a família, seu desempenho tem sido pífio. Exemplo é o número de mortes por homicídio na região metropolitana em outubro: quase 60, média de dois por dia
    Até o momento o Sindicato dos Políciais Civis, SINPOL, não se manifestou sobre o assunto. No final do mês de outubro a diretoria do SINPOL e de outros sindicatos do sistema de segurança se reuniram com o secretário Aluísio Mendes que confessou estar alheio dos assuntos pertinentes às categorias. Tempos bons aqueles em que os holofotes faziam seus líderes pensarem até em receber a visita da mosca azul e assim se tornar mais um do grupo dominante.

1 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro, o secretário se manifestou sim, assim que foi possível, afinal, ele tinha algo muito mais sério para resolver em carater de emergência. Além do mais, assim que sou o fato retornou imediatamente à São Luis. Demorou apenas o tempo de embarcar e voar até a cidade. Não fale sobre o que não sabe. Ele permanecerá no cargo enquanto ele quiser. A decisão é dele.

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