12 de jul. de 2011

INSS vive caos em São Luís do Maranhão sem material de limpeza e expediente

    Sem material de expediente e com os serviços de limpeza paralisados, também por falta de material, as unidades do Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS, em São Luís (MA) enfrentam a pior crise da sua história no estado. Os vigilantes dos prédios locados pelo INSS na cidade estão há meses sem receber salários. Há seis meses a agência paga aluguel de um prédio na avenida dos Holandeses, região nobre da cidade, que aguarda reforma para abrigar a gerência central do órgão, hoje ocupando instalações igualmente alugadas no centro histórico.
    Temerosos de retaliações, os funcionários não tornam público os problemas enfrentados cotidianamente para dar conta das tarefas rotineiras.
    Há meses as obras do Edifício João Goulart, na avenida Dom Pedro II, na área onde nasceu a cidade de São Luís há 400 anos, foram paralisadas por uma guerra judicial entre o INSS e a construtora responsável.(leia mais INSS abandona reforma do Edifício João Goulart em São Luís com custo de mais de R$ 4,5 milhões)
    Por enquanto, o órgão está concentrado no centro histórico e na região do São Francisco, bairro da área moderna da cidade. No prédio onde funciona a procuradoria do INSS, na avenida Castelo Branco, um banheiro unissex é utilizado pelos segurados.
    Não somente a situação das instalações denota a crise do órgão do Ministério da Previdência no Maranhão. No ano passado, em parceria com a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura do estado do Maranhão, FETAEMA, o órgão realizou um grande mutirão para dar celeridades aos processos de aposentadoria. Mais de 40% dos processos encaminhados pelo mutirão foram indeferidos.
    Por outro lado, os números são manipulados pela gerência local entregue pelo senador José Sarney (PMDB-AP) à viúva de um funcionário da emissora de rádio da família em São Luís. Integra a cota de cargos federais do senador pelo Amapá no Maranhão. Com a maquiagem a Agência do INSS no Maranhão é tida como uma das melhores do país. A realidade, porém, nesse caso,contraria os números.

1 comentários:

Anônimo disse...

Agora mais uma da gerente executiva do INSS Rosangela Cabral, deixou a tercerizada do serviço de limpeza sem receber seus salarios e ainda culpando o servidor chefe de tal inegligencia, em ter perdido o prazo da licitação. Fez com que o servidor tomasse a atitude de pedir um emprestimo em nome do mesmo,ao banco na qual não citaremos para poder regularizar a situação dos serviços prestados a empresa responsavel pela limpeza.

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