20 de out. de 2011

OAB estuda ação contra Fundação Sarney

    O presidente seccional maranhense da Ordem dos advogados do Brasil, Mario Macieira, disse que a lei 259/11, aprovada nesta quarta-feira, 19, pela Assembleia do Maranhão, que prevê a estadualização da Fundação José Sarney, "aparentemente" é inconstitucional e que a entidade já estuda a possibilidade de entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a aplicação da lei.
    "Não quero afirmar categoricamente sem antes ver o texto final, mas aparentemente esta lei é inconstitucional. E já estamos discutindo a possibilidade de entrar com uma Adin neste caso", disse o advogado cerca de duas horas depois que o projeto de lei foi votado e aprovado por maioria dos deputados estaduais maranhenses.
    Ontem os deputados estaduais do Maranhão aprovaram a estadualização da Fundação José Sarney, que foi criada pelo atual presidente do senado e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) no final dos anos 80 para guardar os itens que reuniu na época em que era Presidente da República.
    Na sessão, compareceram 38 dos 42 parlamentares e apenas oito votaram contra - todos do bloco de oposição. Antes, os deputados estaduais maranhenses haviam aprovado por 32 votos a favor e três contra, o relatório da comissão de Constituição e Justiça que declarava a constitucionalidade do projeto de lei do governo, que havia sido encaminhado no final da semana passada, com pedido de urgência.
    O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, Marcelo Tavares (PSB), que tentou articular a reação contra o PL 256/11, do executivo estadual, também afirmou que estuda o como entrar com uma Adin.
    "Estou procurando o caminho mais curto. Já sei que pela mesa diretora da casa não poderei fazer uma vez que o governo tem maioria entre os membros da mesa diretora. Ainda restam os partidos e a OAB, porém o meu partido (PSB) faz parte da base governista no âmbito federal junto com o PMDB e não sei se conseguirei conversar a executiva nacional a entrar com a Adin, mas ainda me resta a provocar a OAB", disse Tavares.
Da Agência Estado

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