16 de jun. de 2010

Não há como nos conformarmos com uma decisão dessas, diz Terezinha Fernandes

     Em greve de fome desde a noite de segunda-feira, 14, a ex-deputada federal Terezinha Fernandes (foto) disse que o seu protesto é uma solidariedade aos companheiros de partido Domingos Dutra e Manoel da Conceição. “Não tem como a gente se conformar e aceitar uma situação dessa”, explicou.
     O anúncio da adesão à greve de fome foi feito em plenária realizada na sede do diretório estadual do partido, onde ela deverá ficar acampada até o encerramento de sua manifestação. Durante o ato político, ela recebeu o apoio do marido, o ex-prefeito de Imperatriz Jomar Fernandes, e de várias lideranças políticas ligadas à legenda.
     Terezinha é a terceira pessoa no PT a aderir ao protesto. Dutra está sem comer desde sexta-feira, quando o Diretório Nacional do PT decidiu, por 43 votos a 30, anular o Encontro de Definição de Tática eleitoral que decidiu o apoio do PT maranhense ao deputado federal Flávio Dino, do PCdoB. No sábado, 12, Manoel da Conceição, mais velho entre os fundadores do PT ainda vivos, aderiu à greve.
     Para Terezinha Fernandes, os indicadores sociais do Maranhão atualmente são fruto da forma como ele vem sido governado. “Nós não concordamos com a forma como o Maranhão é governado. Combatemos isso durante os nossos trinta anos de vida política, inclusive com a ajuda do presidente Lula”, lembrou ela.
Sensibilidade
     Tanto Terezinha como Dutra e Manoel da Conceição afirmam que o protesto não tem data prevista para encerrar. Agora, o grupo apela para a sensibilidade do Diretório Nacional. “Não temos data para terminar a greve. Vamos esperar que haja um mínimo de sensibilidade para revogar essa decisão que atenta contra a democracia interna do nosso partido”, disse Terezinha, que ainda arrematou: “Não podemos abrir mão dos nossos princípios e nem dos nossos sonhos”.

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