1 de jun. de 2010

Secretário Geral do PT propõe acordo entre petistas maranhenses para não desagradar Sarney

     O secretário nacional do Partido dos Trabalhadores, José Eduardo Cardozo, concluiu que não resiste a uma quebra de sigilo bancário a investigação sobre compra e venda de votos entre delegados do PT maranhense. “Isso pode concluir qualquer promotor de meia tijela”, teria dito Cardozo.
     Após a reunião entre os dirigentes do PT Nacional, representado pelo secretário geral   e pelo secretário de organização, Paulo Frateschi; e a Comissão Executiva Estadual do partido, Cardozo deixou um recado aos petistas do Maranhão: o presidente Lula não quer desagradar o senador José Sarney (PMDB-AP).
     A estratégia para que não tenha mais fumaça no campo petista maranhenses é que haja um acordo entre as partes beligerantes.
     O armistício entre as duas correntes antagônicas abrigadas no PT local. A que defende que seja respeitado o resultado do encontro de 27 de março que decidiu por maioria dos votos a aliança com o PCdoB. A corrente que defende a aliança com o PMDB da governadora Roseana Sarney idem.
     Se não vingar a proposta exortada pelo presidente nacional do PT, é possível que José Eduardo Cardozo esteja de volta ao Maranhão antes mesmo do dia 11 de julho, data que a direção nacional tem para referendar um dos dois resultados, da votação do encontro ou do abaixo-assinado.
     O advogado Antonio Pedrosa que acompanhou as tomadas dos depoimentos também é de opinião de que as provas apresentadas têm consistência para se impor como verdade. Uma gravação apresentada seria a prova material concreta da transação comercial de votos petistas.
      Cardoso optou por não aprofundar as denúncias, visando não atiçar a imprensa nacional e retirar o Maranhão do foco do debate nacional, o que certamente carregaria consigo a submissão do presidente Lula ao cacique do PMDB. Isso é tudo que o PT não quer nesse momento de ascensão de Dilma, bem na fita até com Oliver Stone, cineasta americano que quis entrar no Brasil sem visto.
Delegados que deram depoimento:
Pró-Flavio Dino:
Marcelo Belfor (Ribamar Fiquene)
Francivaldo Coelho (Cururupu)
Arnaldo Colaço (São Luís)
Iranilton Araújo Avelar (Urbano Santos)
Maria de Lourdes Moreira da Silva (Buriti).

Pró-Roseana Sarney:
Rodrigo Comerciário (São Luís)
Edmilson Carneiro (Vargem Grande)
Fernando Magalhães (São Luís)
Zé Paulo (Governador Edson Lobão).

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